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Cotidiano

Mãe de menino de 9 anos esquartejado no DF disse à polícia que ‘sentia ódio e nenhum amor pela criança’

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Rosana Cândido e companheira serão indiciadas por homicídio, tortura, ocultação de cadáver, lesão corporal e fraude processual. Crime ocorreu em 31 de maio.

Rosana (esquerda) e Kacyla foram presas por conta do assassinato do menino Rhuan/Foto: Reprodução

Por Marília Marques, G1 DF

A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu a investigação e indiciou Rosana Auri da Silva Cândido pela morte do filho dela, de 9 anos. A criança foi morta, teve o corpo esquartejado e partes escondidas em uma mala deixada em um bueiro de Samambaia. O crime ocorreu em 31 de maio.

A companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, também teve participação no crime. O casal vai responder por homicídio qualificado, tortura, ocultação de cadáver, lesão corporal gravíssima e fraude processual – porque tentaram limpar o local onde a criança foi morta. Se somadas, as penas podem chegar a 57 anos de prisão para cada uma.

Segundo o delegado-adjunto da 26ª DP, Guilherme Melo, que coordenou o caso, a “forma de execução da criança foi cruel”.

“Rhuan Maycon levou 11 facadas, sendo que duas atingiram o coração”, afirmou. A causa da morte foi comprovada por um laudo do Instituto Médico Legal (IML).

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“A morte seria uma vingança. A mãe disse que sentia ódio e nenhum amor pela criança” contou o delegado.

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Ainda segundo a polícia, as duas mulheres tiveram participação ativa no crime. “Os golpes de faca foram deferidos pela mãe do menino, e a Kacyla segurou a criança”.

Rhuan foi morto pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, com ajuda da namorada dela, Kacyla Priscyla/Foto: Reprodução

“Rosana disse que era muito vingativa e se comparou, inclusive, com o Deus justiceiro do Velho Testamento [na Bíblia].”

As duas suspeitas estão presas há 11 dias na ala feminina do Complexo Penitenciário da Papuda. Elas estão isoladas, em celas separadas, sem contato com outras detentas.

Com a conclusão da investigação, o inquérito segue agora para o Ministério Público, que pode oferecer ou rejeitar denúncia contra as suspeitas.

Tortura

Ainda segundo a investigação, o menino teve o pênis e os testículos extirpados pela mãe – Rosana – enquanto estava vivo. O motivo alegado por ela, segundo a PCDF, foi “vingança contra o pai e avós da criança”.

A atitude foi comprovada pelo laudo da Polícia Civil. Exames atestaram que o crime de extração do órgão genital do garoto configura “tortura e lesão corporal gravíssima”. A situação teria ocorrido há mais de um ano, quando a família ainda morava em Goiânia (GO).

Na delegacia, Rosana e Kacyla confessaram os crimes à Polícia Civil e contaram que se conheceram em uma igreja.

Quadra em Samambaia, no DF, onde menino de 9 anos morava — Foto: Arquivo pessoal

A mãe do menino assassinado também alegou motivo religioso para cometer o homicídio, de acordo com a polícia. Rosana se autointitulava pastora. No entanto, apenas a companheira dela fez um curso em uma comunidade religiosa.

Durante a investigação do caso, as duas mulheres disseram ainda receber “revelações divinas”, que influenciava a rotina das crianças. Na casa onde moravam, em Samambaia, uma menina de 8 anos – filha de Kacyla – “acordava às 6h todos os dias, tinha que orar e tomar banho. Tudo no afã religioso”, concluiu o delegado.

Até a última atualização, a garota estava em um abrigo, sob proteção do Conselho Tutelar. Após o crime, o pai da criança viajou até o DF para reencontrar a filha, mas não teve autorização da Justiça para levá-la.

Fuga do Acre

O delegado Guilherme Melo informou que Rosana e Kacyla são naturais de Rio Branco, no Acre, e fugiram de lá com as crianças – há cinco anos – depois que perderam a guarda dos filhos para os pais.

A família morava em Samambaia, no DF, há dois meses. Os vizinhos disseram que os meninos não frequentavam a escola e não tinham contato com a rua.

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Nuvens carregadas persistem no Acre nesta sexta-feira, alerta Censipam

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De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.

O Acre segue sob influência de instabilidade atmosférica nesta sexta-feira (7), conforme o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O fluxo de umidade em baixos níveis da atmosfera mantém o tempo fechado em grande parte do estado.

De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens.

“O dia será de céu nublado a encoberto com chuva a qualquer hora do dia nas cidades do oeste acreano. Já na capital e demais regiões do estado a previsão é de sol entre muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas entre a tarde e a noite”, disse o Censipam.
Confira abaixo as temperaturas por região.
Alto Acre

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.

Baixo Acre

Mínima de 22°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.

Vale do Juruá

Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 31ºC.

Vale do Purus

Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 22ºC e 31ºC.

Vale do Tarauacá/Envira

Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 23ºC e 31ºC.

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Após veto, PL que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica e sexual é reapresentado em Rio Branco

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Vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação em cargos públicos municipais. Prefeito Tião Bocalom vetou PL em 2024

Projeto de Lei visa proibição de condenados por violência doméstica volta para a câmara. Foto: Reprodução

A vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais. O PL foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom no início de dezembro do ano passado depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital.

O veto se baseou no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a caracterização de condenações anteriores e penas já cumpridas como maus antecedentes. Além disso, o veto questionou a competência do legislativo municipal para tratar sobre o tema.

Cerca de dois meses depois, a vereadora justificou que atualizou a redação do PL, fez os ajustes sugeridos pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal e que o projeto mantém o mesmo objeto e essência da versão anterior.

“Trata-se de uma medida que encontra sustentação tanto no ordenamento jurídico brasileiro quanto em princípios sociais e éticos fundamentais, e que se justifica pelo imperativo de se garantir que o exercício de funções públicas, especialmente em cargos administrativos e políticos, seja pautado pela moralidade, integridade e respeito aos direitos humanos”, disse.

Aprovação do projeto

Os vereadores de Rio Branco aprovaram, em outubro do ano passado, o projeto proibindo a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais, durante sessão no dia 24 de outubro. Na ocasião, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) n.º 28/2024 foi aprovado por sete votos a um.

“A aludida vedação inicia com a certificação do trânsito em julgado da decisão judicial de condenação definitiva e se encerra com a sentença judicial que julga extinta a punibilidade pelo cumprimento integral da pena”, afirmava o paragrafo único do PLO.

A proibição, segundo o texto, seria válida apenas após o trânsito em julgado e durante o cumprimento da pena.

O texto revogava a Lei 2.321/2019, de autoria do então vereador Mamed Dankar, aprovado em uma legislatura anterior. Elzinha reconheceu que um projeto semelhante já havia sido aprovado, mas afirmou que este amplia para além da violência doméstica, que era a abrangência do texto anterior.

O único parlamentar que votou contra o projeto foi o vereador não reeleito Arnaldo Barros (Podemos). Para ele, o texto dava margem para injustiças, e culpou até mesmo a imprensa por supostas “armações”.

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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024

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Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência

Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet

Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.

O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.

Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.

Criado em 1º de agosto de 2008,  o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.

Combate a incêndios no MT

No último dia 24, o  Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)  anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.

Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.

A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.

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