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Lula diz que seca no Acre não é um problema só do estado: “É um problema do Brasil”; entenda crise
O Acre faz parte dos oitos estados da Região Norte e Nordeste que enfrentam a pior seca desde 1980, por causa da falta de chuvas
A seca extrema no Acre vem causando impactos ambientais degradantes e afetando diretamente a população na capital e no interior. Ligada diretamente às mudanças climáticas e ao fenômeno El Niño, a crise fez com que municípios decretassem situação de emergência e de calamidade pública.
Durante um pronunciamento nesta semana, falado para governadores, prefeitos e outros líderes reunidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o problema da seca severa no Acre não é uma problemática isolada no estado e de outros da região Amazônica, que sofrem com a crise climática.
“Vivemos um momento em que o problema da seca no Amazonas não é um problema só dos estados da Amazônia, do Amazonas, do Amapá, do Acre. É um problema do Brasil”, declarou.
Um relatório recém-publicado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), indicou os índices alarmantes da seca no Acre.
A regional do Vale do Juruá, por exemplo, atingiu o nível crítico na classe das secas: o de severa. Já a regional do Tarauacá/Envira figurou na classe moderada, assim como alguns municípios da tríplice fronteira do Acre. Já as regionais próximas a capital Rio Branco, a seca foi considerada baixa.
Pior seca dos últimos anos
O Acre faz parte dos oitos estados da Região Norte e Nordeste que enfrentam a pior seca desde 1980, por causa da falta de chuvas. O cenário extremo está estritamente ligado ao fenômeno El Niño, que está atípico em 2023. O alerta já tinha sido feito pelo professor e pesquisador da Ufac, Alejandro Fonseca, que informou ao ContilNet, em junho, que a influência do El Niño iria diminuir as chuvas no Acre.
Porém, na época, mesmo não havendo estudos claros que indicassem a influência do El Niño no Acre, o pesquisador afirmou que após as mudanças climáticas vistas no país e no mundo, não deveria ser descartada a possibilidade de eventos extremos ocasionados pelo fenômeno.
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A seca extrema fez com o que a Prefeitura de Rio Branco declarasse situação de emergência. O decreto considerou os baixos índices pluviométricos, que indicam uma estiagem crítica e prolongada na capital, causando a diminuição dos rios e baixa umidade do ar.
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Situação de Emergência
A fala do presidente Lula sobre a seca no Acre reflete em ações tomadas pelo governo federal.
No início do mês, o governo do Acre decretou situação de emergência em decorrência da seca severa que os 22 municípios do estado enfrentam, que foi reconhecido pelo governo Lula.
Ainda no início do mês, o governador Gladson Cameli solicitou ajuda ao presidente para envio de caminhões-pipa, cestas básicas e água no estado.
Além disso, as autoridades locais já estimam prejuízos na agricultura em culturas importantes para a região como a da mandioca. É o que vem acontecendo em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, com a praga da Mandarová. O inseto pode infestar as lavouras em qualquer época do ano. Mas, em geral, as infestações no início da estação chuvosa ou na época de seca.
De acordo com o Cemadem, os estados do Amazonas e do Acre apresentam 14 e 12 municípios com mais de 80% de suas áreas agroprodutivas afetadas pela seca, respectivamente.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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