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Lide Brazil Investment Forum reúne políticos e empresários em Nova York
Mais de 300 empresários, nove governadores e 20 parlamentares do Congresso Nacional reuniram-se, na manhã desta terça-feira (14), para debater oportunidades de investimentos para o País, no Lide Brazil Investment Forum, realizado no Harvard Club, em Nova York. O encontro também serviu para unir forças entre autoridades e empresários no sentido de contribuir com as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.
Direto do estado, o governador Eduardo Leite falou da destruição após a catástrofe climática e agradeceu a solidariedade recebida. Ele também disse que a tradicional força dos gaúchos fica ainda mais fortalecida com este movimento nacional que abraçou o Rio Grande do Sul .
O fórum foi aberto pelo ex-presidente Michel Temer, que falou da importância das secretarias técnicas para a prevenção de incidentes climáticos como os ocorridos no Rio Grande do Sul.
“Situações como essa despertam o fenômeno da solidariedade, que deveria se espalhar para todo o sistema político e administrativo do Brasil. A ideia de que quem perde a eleição deve querer destruir aquele que ganhou não contribui para o crescimento do nosso País” , destacou, defendendo ainda que a nação precisa ser pragmática e deixar de lado o quadro de polarização política.
A abertura também contou com o chairman do Lide Brasil, Luiz Fernando Furlan ; do co-chairman, João Doria , ex-governador de São Paulo; do presidente do Lide, João Doria Neto ; de Simoni Morato , presidente da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos; da presidente do Lide New York, Fernanda Baggio , e de Alexandre Birman , CEO da Arezzo e pessoa do ano de 2024.
Após a conferência “Eleições presidenciais americanas 2024 e o impacto para o Brasil” , ministrada por Michael Stott , editor do Financial Times para a América Latina, o Lide Brazil Investment Forum recebeu o primeiro painel, com o tema “A nova visão do Brasil” , com a presença de líderes políticos. Devido às enchentes no Rio Grande do Sul, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), participaram por meio de videoconferência.
Veja o pronunciamento de Pacheco.
Veja o pronunciamento de Lira.
Um dos principais nomes do Congresso, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) também apontou a importância da oposição para o crescimento do País. Para o ex-ministro-chefe da Casa Civil, o empresariado tem papel fundamental para explorar os potenciais do Brasil. Já a também senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura no governo Bolsonaro, destacou as oportunidades no agronegócio brasileiro. Para a parlamentar, é fundamental o entendimento de que o agro não é o responsável por todas as catástrofes do País.
“Além de estar no centro do negócio e ser responsável por um terço do PIB, o agro brasileiro é altamente sustentável, tecnológico e vem cumprindo seu papel para a segurança alimentar. Ele trabalha no Brasil para o Brasil e também para o mundo, com tantas exportações de alimentos” , apontou.
Também ex-ministra da Agricultura, Katia Abreu comemorou a alta produção de etanol e frisou a importância do etanol de milho. Ela destacou ainda as riquezas naturais brasileiras e fez críticas ao alto custo da importações de fertilizantes. “Temos potássio, fósforo e nitrogenados, que poderiam ser fabricados no País. Para atender a mineração, vamos precisar de 2 milhões de hectares de plantio de biomassa nos próximos 10 ou 15 anos. O custo está altíssimo para isso. Um dos nossos principais desafios é o licenciamento ambiental” , acrescentou a ex-senadora.
O deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP) deu ênfase às reformas e mudanças estruturantes, que buscam um sistema tributário mais equilibrado e eficiente. “As medidas antiburocráticas melhoram o ambiente de negócios do País. Sigo comprometido para que as propostas que ainda estão em andamento sejam aprovadas, como as referentes às fake news e à transição energética. Defendo uma economia liberal e desburocratizada e um ambiente de negócios inovador” , avaliou.
Também deputado federal, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) afirmou que é hora de resgatar o espírito público em busca de um objetivo maior, o de proporcionar um País mais justo aos cidadãos. “Trabalho para aumentar a base de arrecadação, se for preciso, mas não o aumento de impostos”, diferenciou. Já Danielle Cunha (União-RJ), enfatizou a importância da participação das mulheres no cenário político nacional. Finalizando o painel que reuniu os parlamentares, o deputado federal Arthur Maia (União-BA) fez questionamentos sobre o setor público. “A quem deve servir o Estado brasileiro? Sou a favor de uma avaliação de desempenho no setor público” , defendeu.
Por fim, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Dyogo Oliveira falou sobre o aumento da frequência e da gravidade das intempéries climáticas , destacando o papel da sociedade na resolução das consequências dos incidentes naturais.
“Precisamos nos organizar enquanto sociedade para isso, e isso não é exclusividade do setor público, exige atenção e participação do setor privado. As obras públicas e a urbanização devem ser repensadas e executadas de maneiras diferentes. O setor de seguros está se mobilizando em prol de uma solução” , destacou o ex-ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
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Fonte: Nacional
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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça
A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.
As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).
O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.
Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.
Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.
As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.
Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.
A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.
A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.
O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.
BRB quis comprar Master
Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.
A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.
No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.
Compliance Zero
A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.
As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.
Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.
O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS
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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027
Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada
O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.
Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento
Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada
Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.
Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.
A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.


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