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Juiz de Direito Elcio Sabo Mendes Júnior é escolhido como novo desembargador

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O relógio do Plenário do Tribunal de Justiça do Acre soava exatamente 20h13min quando a desembargadora-presidente Denise Bonfim encerrou nessa quarta-feira (7) a Sessão de Julgamento do Processo Administrativo nº 0100644-88.2016-8.01.0000, relacionado ao Concurso Público de Acesso ao Cargo de Desembargador. Após quase 11 horas em que se debruçaram sobre a matéria – com apenas um breve intervalo – os membros da Corte de Justiça Acreana elegeram o juiz de Direito Elcio Sabo Mendes Júnior. O magistrado ascendeu ao 2º Grau pelo critério de merecimento, por maioria de votos, após 21 anos e quatro meses do ingresso na Magistratura Acreana.

O trabalho resulta do esforço do Colegiado em garantir uma escolha criteriosa, justa, democrática e transparente – pela primeira vez utilizando a Resolução 193/2015 -, a qual dispõe especificamente sobre o procedimento de promoção, remoção e acesso ao TJAC pelo critério do merecimento. Os desembargadores também se basearam na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura (Loman), na Resolução 106 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e no Regimento Interno.

Os trabalhos

Antes de iniciar a sessão, os desembargadores se reuniram em Conselho, às 9h32min. Pontualmente às 10 horas, os trabalhos começaram sob a condução da desembargadora Denise Bonfim, relatora do processo.

Concorreram à vaga os juízes de Direito Luís Camolez, José Augusto Fontes, Elcio Sabo, Raimundo Nonato, Cloves Ferreira, Olívia Ribeiro, Marcelo Badaró, Marcelo Carvalho.

Após a leitura integral do voto, em que analisou itens e subitens diversos, atribuindo pontuações a cada um dos concorrentes – no estrito rigor legal -, a presidente do TJAC apresentou a lista tríplice com Elcio Sabo, José Augusto Fontes e Raimundo Nonato. Para se ter uma ideia da complexidade da matéria, só o voto da relatora teve precisamente 124 páginas.

A aferição do merecimento se deu pelos critérios de Produtividade, Presteza, Aperfeiçoamento Técnico, Adequação ao Código de Ética da Magistratura Nacional.

Os demais desembargadores também apresentaram suas respectivas votações, conferindo as pontuações de cada um dos oito candidatos. Mas, nesse caso, as listas tríplices apresentadas por eles foram variadas,e não necessariamente iguais à da relatora, porque as pontuações atribuídas eram distintas. É por essa razão que a escolha se deu pela soma de todas as pontuações de cada um dos dez desembargadores. Dessa forma, os magistrados que alcançassem maior pontuação geral, seriam aqueles integrantes da lista tríplice.

Ao fim e ao cabo, a pontuação total foi a seguinte:

Elcio Sabo – 869,76
Olívia Ribeiro – 847,44
Cloves Ferreira – 843,12
As boas vindas

Os integrantes do Tribunal de Justiça Acreano parabenizaram e deram as boas vindas ao novo membro.

“Parabenizo o doutor Elcio pelo merecido acesso, seja muito bem-vindo a esta Corte. Que venha somar conosco seu conhecimento, capacidade e trabalho, para o engrandecimento do Poder Judiciário do Acre”, declarou a desembargadora-presidente Denise Bonfim.

“Vossa Excelência está duplamente de parabéns. Por ter alcançado a maior pontuação, ficando em primeiro lugar, e por figurar pela terceira vez consecutiva na lista tríplice, o que também o faria ascender ao 2º Grau. Alcançou incontestável e plena satisfação em todos os requisitos”, apontou a decana da Corte de Justiça Estadual, desembargadora Eva Evangelista, que aproveitou para parabenizar a juíza Olívia Ribeiro, o juiz Cloves Ferreira, e os demais concorrentes.

O desembargador Samoel Evangelista exaltou “o excelente nível técnico e profissional dos candidatos, que credenciava a todos a ocupar a vaga. Há que se ressaltar, assim, o caráter qualitativo desse concurso, que, por isso mesmo nos exigiu muito trabalho”.

“Realmente, foi um trabalho complexo, mas de metodologia criteriosa, objetiva, em que cada um expôs o seu voto e pontuações, de maneira transparente, aprofundada, sem deixar margem para dúvidas”, explicou o desembargador Pedro Ranzi.

O desembargador Roberto Barros elogiou o resultado, enaltecendo o fato de que “a decisão colegiada (soma das partes) se sobrepõe às individuais, e que o Tribunal Pleno tem evoluído em todas as frentes nas quais atua”.

“Destaco a isenção solar desta Corte e a brilhante condução dos trabalhos por nossa presidente. Realmente, foram detalhes que fizeram a diferença, mas todos os candidatos são aptos e estão de parabéns”, disse a desembargadora Cezarinete Angelim.

Corregedora geral da Justiça, a desembargadora Waldirene Cordeiro considerou o “dia exaustivo, mas gratificante, porque afeta diretamente o presente e o futuro da Instituição. A chegada de mais um membro nos fortalece e concorre para a melhoria da prestação jurisdicional”, afirmou, ao saudar 12º membro do TJAC.

“Diria que o sentimento é de verdadeira gratidão, doutor Elcio, sobretudo aos seus pais, no estofo das primeiras lições, formação do caráter, da moral e da retidão. Este foi um dia laborioso, produtivo e harmonioso ao mesmo tempo. Que Deus lhe abençoe e lhe conduza, seja bem-vindo”, asseverou a desembargadora Regina Ferrari.

“Foi uma sessão longa, mas tranquila, sob permanente harmonia, o que tem a ver diretamente com a elogiável condução dos trabalhos por parte da presidente, desembargadora Denise Bonfim”, ressaltou o desembargador Laudivon Nogueira.

Já o desembargador Júnior Alberto assinalou que “todos os candidatos são magistrados valorosos, e que foram devidamente avaliados, nesta sessão de julgamento serena, respeitosa e lúcida, do começo ao fim”.

O novo membro

Em sua primeira entrevista, minutos depois do anúncio oficial, o novo desembargador falou sobre a representatividade da escolha para sua vida.

“Quero agradecer pela recepção que tive do Tribunal de Justiça, cujos membros entenderam em me indicar como primeiro nome (da lista tríplice eletiva), e agradecer também a todos os demais concorrentes, aos quais parabenizo por seu brilhantismo, qualidade e competência”.

Elcio Sabo também falou sobre o período do Concurso Público de Acesso ao Cargo de Desembargador. “Foi muito tranquilo com relação ao trâmite processual, nessa parte administrativa. Isso faz com que, no dia de hoje, só nos reste felicidade, tanto de ser julgado por membros valorosos da Corte de Justiça quanto por ser reconhecido pelo trabalho que realizo (já há mais de duas décadas)”.

O magistrado esclareceu que, apesar de ser apenas uma vaga, “todos os demais concorrentes que aqui foram submetidos ao pleito foram reconhecidos e valorados devidamente, no aspecto de que todos são merecedores”.

A família do novo membro do TJAC, bem como os servidores com os quais atua, fizeram questão de prestigiar o momento que demarca nova etapa em sua trajetória profissional.

A trajetória

Elcio Sabo Mendes Júnior é natural da cidade de Cuiabá-MT, filho de Elcio Sabo Mendes e Ruth Joerke Mendes, casado com Norma Maria Matias Sabo Mendes. Graduou-se em Direito pela Universidade São Francisco – São Paulo, onde foi diplomado em 1988. Exerceu a advocacia nas cidades de Diamantino e Cuiabá/MT, durante os anos de 1989 a 1995. Possui MBA em Poder Judiciário, pela Fundação Getúlio Vargas (2008).

No âmbito do Poder Judiciário Acreano, Elcio Sabo, após ser aprovado no concurso público para a Magistratura Acreana, iniciou sua trajetória em 6 de fevereiro de 1996, quando foi empossado no cargo de Juiz de Direito Substituto, tendo iniciado suas atividades jurisdicionais na Comarca de Tarauacá.

Entre os anos de 1996 e 1999 foi designado para responder pelas Comarcas de Tarauacá, Plácido de Castro, e exercício da jurisdição concomitante das Comarcas de Senador Guiomard, Capixaba e Acrelândia.

Em 12 de agosto de 1999 foi promovido, por antiguidade, para o cargo de juiz de Direito substituto de Segunda Entrância da Vara Cível da Comarca de Xapuri/AC. Respondeu, também, em 2001, pela Comarca de Brasiléia.

Em 5 de julho de 2002 foi promovido, pelo critério de merecimento, para a Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco/AC.

Entre os anos de 2005 e 2006 foi presidente da Associação dos Magistrados Acreanos.

Já em 13 de setembro de 2006 foi removido, a pedido, para a Vara de Delitos de Drogas e Acidentes de Trânsito desta Comarca, desempenhando, também, suas funções jurisdicionais na Auditoria Militar, cumulando tais funções com a de Membro Titular da Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado. Além disso, atuou, também, em 2006, como juiz eleitoral auxiliar da 5ª Zona Eleitoral, no Município de Jordão.

Em 2008, foi membro suplente da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Acre.

Na sequência, no ano de 2009, foi designado para exercer a função de diretor do Foro da Comarca de Rio Branco, cumulando ao exercício de suas sete atividades jurisdicionais na unidade em que era juiz titular – atual Vara de Delitos de Drogas e Acidentes de Trânsito.

Posteriormente, a partir de 28 de julho de 2011, exerceu a função de ouvidor titular do Poder Judiciário Acreano pelo período de 02 anos (Biênio 2011-2013), sendo, em 2015, designado, novamente, para exercer a função de ouvidor de Justiça, desta vez, como substituto.

O magistrado compôs, no ano de 2011, a Comissão de Membro do Conselho Consultivo da Escola Superior da Magistratura do Acre – Biênio 2011-2013 e, posteriormente, no Biênio 2013-2015.

Respondeu, a partir de 20 de junho de 2012, cumulativamente com a Unidade em que era titular – Vara de Delitos de Drogas e Acidentes de Trânsito – pela Vara Criminal da Comarca de Sena Madureira. E, no período de 1º a 8 de outubro do mesmo ano, teve a competência prorrogada para atuar na Vara Única da Comarca de Manoel Urbano-AC.

Já no ano de 2014, o magistrado compôs, por duas vezes, a lista tríplice, concorrendo à vaga, pelo critério de merecimento, ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.

No âmbito da Justiça Eleitoral, Elcio Sabo atuou como juiz Eleitoral em Tarauacá, Xapuri e Rio Branco.

Posteriormente, atuou, também, como juiz-membro substituto do TRE/AC, no Biênio 2009-2011. Pouco tempo depois, entre os anos de 2013/2015, o magistrado atuou como membro titular da corte eleitoral, recebendo, ao final do biênio, Medalha do Mérito da Justiça Eleitoral, pelo reconhecimento aos relevantes serviços prestados.

Ainda na Corte Eleitoral foi designado, em 20 de maio de 2013, para atuar como juiz gestor de metas, oportunidade em que contribuiu com a administração do Tribunal Regional Eleitoral do Acre para o êxito no recebimento dos Selos Bronze e Prata, nos anos de 2014 e 2015, respectivamente.

E, em 28 de julho de 2014, tomou posse no cargo de diretor da Escola Judiciária Eleitoral (Biênio 2014-2015).

Paralelamente a sua atuação jurisdicional, o magistrado participou de inúmeros cursos de formação continuada e capacitação na área jurídica, além de ter participado de eventos nacionais, com destaque para o Course on investigative techiques, datas analysis ande case managementi to combat money launderinge and the financing of terrorism, realizado em Brasília, no ano de 2007. Entre outros trabalhos de sua produção, Elcio Sabo é autor da obra Poder Descentralizado – novas perspectivas orçamentárias”, tese de conclusão do Curso de Especialização – MBA, em Poder Judiciário pela FGV, que faz parte da coletânea de trabalhos de conclusão de curso, publicada pelo TJAC no ano de 2009.

O magistrado, dentre outras atribuições e atividades, idealizou e/ou coordenou, também, projetos sociais, tais como Programa de Prevenção às Drogas entre os anos de 2009/2014 (TJAC), e Multiplicadores de Cidadania da Escola Judiciária Eleitoral do Acre – EJE, em 2014, nos quais realizou palestras nas escolas da Capital e interior.

O juiz de Direito participou ainda de vários Grupos de Trabalho, com destaque para o Comitê Gestor que implementou o primeiro Planejamento Estratégico do Poder Judiciário Acreano, assim como, auxiliou na elaboração da Proposta para criação da Vara de Penas e Medidas Alternativas, integrando, ainda, ao Grupo de Trabalho instituído para avaliar e propor alterações no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Acre.

Atualmente, Elcio Sabo atuava como juiz titular da 3ª Vara de Família da Comarca de Rio Branco-Acre, cumulando a função de juiz ouvidor substituto, e membro titular da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais.

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Acre

Véspera de Natal no Acre será marcada por tempo instável e chuvas intensas

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Previsão indica céu encoberto, pancadas fortes e temperaturas mais amenas em várias regiões

Foto: Sérgio Vale

A véspera de Natal no Acre, nesta quarta-feira (24), será de tempo instável, com muitas nuvens e chuvas a qualquer hora do dia, que podem ser intensas em diversas regiões do estado. A previsão é do portal O Tempo Aqui, que alerta para atenção redobrada de quem pretende se deslocar ou realizar confraternizações ao ar livre.

Segundo o levantamento meteorológico, o cenário de instabilidade atmosférica também atinge áreas do sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de regiões da Bolívia e do Peru, com possibilidade de volumes elevados de chuva ao longo do dia.

Nas microrregiões do leste e sul do Acre, que incluem Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo permanece fechado, com chuvas frequentes e chance de precipitações fortes. As temperaturas ficam mais amenas e a umidade relativa do ar varia entre 65% e 75% à tarde, podendo chegar a 100% nas primeiras horas do dia. Os ventos sopram fracos, predominantemente do norte, com variações de noroeste e nordeste.

No centro e oeste do estado, abrangendo Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o clima será quente e abafado, com sol entre nuvens e pancadas de chuva isoladas, que também podem ser intensas em alguns pontos. A probabilidade de chuvas fortes é considerada média. A umidade do ar oscila entre 55% e 65% no período da tarde, alcançando até 95% ao amanhecer.

As temperaturas mínimas em todo o Acre devem variar entre 20°C e 23°C, enquanto as máximas ficam entre 25°C e 32°C, dependendo da região. Em Rio Branco e municípios vizinhos, os termômetros não devem ultrapassar os 27°C. Já no Vale do Juruá, incluindo Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as máximas podem chegar a 32°C.

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Rio Acre recua mais de um metro em 24 horas, apesar do aumento das chuvas em Rio Branco

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Nível do manancial caiu 1,34 metro entre terça e quarta-feira, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do Rio Acre, em Rio Branco, apresentou nova redução entre a terça-feira (23) e a quarta-feira (24) de dezembro, conforme boletins divulgados pela Defesa Civil Municipal. Em apenas 24 horas, o manancial recuou 1,34 metro, mesmo com o aumento do volume de chuvas registrado na capital acreana.

Na manhã da terça-feira (23), às 5h12, o rio foi medido em 9,01 metros, com registro de 8,60 milímetros de chuva nas 24 horas anteriores. Já na quarta-feira (24), às 5h16, o nível caiu para 7,67 metros, apesar de uma precipitação maior, que totalizou 14,80 milímetros no mesmo período.

Em ambos os dias, o Rio Acre permaneceu bem abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e distante da cota de transbordo, que é de 14 metros, afastando, por ora, o risco de alagamentos na capital.

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Acre

Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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