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Jovem investigado por chacina de família boliviana é assassinado a tiros em Rio Branco

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Foi informada que ainda não é possível confirmar se a morte de Silva tem ligação com o estupro da menor.

O delegado responsável pelo caso, Dione dos Anjos, confirmou que Gilvani Nascimento da Silva era investigado pelo crime e tinha um mandado de prisão expedido contra ele, que estava foragido.

G1

O jovem Gilvani Nascimento da Silva, de 19 anos, assassinado a tiros na manhã de terça-feira (6) em Rio Branco, era o principal suspeito de ter abusado sexualmente da adolescente de 14 anos boliviana em setembro do ano passado próximo das cidades acreanas de Acrelândia e Plácido de Castro, na região de fronteira com a Bolívia.

Silva conversava com amigos sentado em uma cadeira em frente de um comércio, no Ramal Polo Benfica, no bairro Belo Jardim, quando um carro parou, um homem desceu armado e atirou. Ele ainda correu para um quintal ao lado, mas foi atingido nas costas e morreu no local.

A reportagem, o delegado responsável pelo caso, Dione dos Anjos, confirmou que Gilvani Nascimento da Silva era investigado pelo crime e tinha um mandado de prisão expedido contra ele, que estava foragido.

A reportagem também entrou em contato com a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga os assassinatos em Rio Branco, e foi informada que ainda não é possível confirmar se a morte de Silva tem ligação com o estupro da menor.

Contudo, a polícia busca maiores informações sobre o caso com a Delegacia de Acrelândia para aprofundar as investigações.

Estupro seguido de morte da família

A adolescente foi abusada em setembro do ano passado, em uma área de fronteira entre o Acre e a Bolívia. O pai da menina flagrou o crime e decidiu amarrar o suspeito para chamar a polícia. Parentes do homem, então, apareceram e atacaram a família boliviana em sua propriedade.

Após atirar contra a família (mãe e dois filhos morreram), os suspeitos ainda queimaram a casa deles. A adolescente também foi baleada, mas sobreviveu após ser socorrida.

O inquérito policial sobre o caso foi concluído no dia 7 de outubro de 2020. Sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de triplo homicídio qualificado, corrupção de menor, ocultação de cadáver, estupro, homicídio tentado, posse ilegal de arma de fogo e por integrarem organização criminosa.

Em dezembro do ano passado, a polícia prendeu Gilvan Nascimento da Silva, sexto suspeito de participar do crime, na cidade de Acrelândia. O suspeito foi encaminhado para um presídio em Rio Branco.

Indiciamento

Dos sete indiciados, todos estão presos no Complexo Penitenciário de Rio Branco, um foi morto. Um adolescente também foi apontado como participante do crime e está apreendido em um centro socioeducativo de Rio Branco.

Não há mais nenhum suspeito foragido e todos são da mesma família.

Adolescente e pai em abrigo

A adolescente boliviana que viu a mãe e os dois irmãos serem mortos e também levou tiros chegou a ser encaminhada para um abrigo no Acre com o pai. Eles eram acompanhados por uma equipe do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância, Educação e Execução de Medidas Socioeducativas (Caop) do Ministério Público do Acre.

Em dezembro do ano passado, pai e filha voltaram para a Bolívia.

A menina levou quatro tiros no ataque e ficou internada em Rio Branco por 40 dias. Ela teve alta médica no dia 23 de outubro de 2020, após passar por três cirurgias, no braço e no maxilar.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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