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Jovem é vítima de tentativa de feminicídio após agressão com barra de ferro no bairro Vila Nova
Companheiro de Caline Souza Oliveira, de 24 anos, é preso em flagrante após desferir golpes que causaram fratura exposta na perna da vítima. Caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (12) em Rio Branco.
Caline Souza Oliveira, de 24 anos, foi vítima de uma tentativa de feminicídio na tarde desta quarta-feira (12), na Rua Adam Smith, no bairro Vila Nova, em Rio Branco. O companheiro da jovem, Davi Araújo de Medeiros, de 30 anos, foi preso em flagrante após agredi-la com uma barra de ferro, causando uma fratura exposta na perna direita da vítima. Além dos golpes com o objeto, Caline também foi atingida por chutes e socos durante a discussão.
Testemunhas do ocorrido acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico ao local. Após receber os primeiros socorros e ter seu quadro clínico estabilizado, Caline foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável.
Policiais do 3º Batalhão realizaram buscas na região e prenderam Davi nas proximidades do local do crime. Ele foi conduzido à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), onde foi registrado o boletim de ocorrência de prisão em flagrante. O acusado permanece à disposição da Justiça.
Caline, que possui passagens pela polícia e histórico de envolvimento em episódios de violência, segue em recuperação enquanto as investigações sobre o caso avançam. O ocorrido reforça a necessidade de alerta sobre os casos de violência doméstica e feminicídio na região.
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Mulher trans é vítima de tentativa de homicídio no bairro Seis de Agosto, em Rio Branco**
W. L. S., de 33 anos, foi esfaqueada na região abdominal e agredida com socos e chutes na madrugada desta quarta-feira (12). Polícia não foi acionada, e motivação do crime ainda é desconhecida.
Uma mulher trans, identificada como W. L. S., de 33 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na madrugada desta quarta-feira (12), na Travessa Cearense, no bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco. De acordo com relatos da mãe da vítima, dona Elizângela, W. L. S. chegou em casa ferida, pedindo socorro, após ser esfaqueada na região abdominal e agredida com socos e chutes.
A mãe da vítima afirmou que a filha, que é usuária de entorpecentes, estava bastante alcoolizada e não soube explicar as circunstâncias do crime. Desesperada, dona Elizângela acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que enviou uma ambulância de suporte básico ao local. Após receber os primeiros socorros, W. L. S. foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde seu estado de saúde foi considerado estável.
A Polícia Militar não foi acionada para atender à ocorrência, e, até o momento, não há informações sobre o autor ou a motivação do crime. O caso reforça a preocupação com a violência contra a população LGBTQIA+ e a necessidade de investigações para esclarecer os fatos e garantir a segurança das vítimas.
A família aguarda por respostas e espera que as autoridades tomem as providências necessárias para identificar e punir os responsáveis pela agressão.
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Justiça decreta prisão preventiva de réu acusado de roubo de veículos de casa paroquial em Rio Branco
Emerson Alves da Silva violou regras do monitoramento eletrônico e foi preso após ser denunciado por integrar quadrilha que roubou carros e sequestrou religiosos em 2023.
O detento Emerson Alves da Silva, réu no processo que apura o roubo de dois veículos de uma casa paroquial em Rio Branco, teve a prisão preventiva decretada nesta terça-feira (11) pelo Juiz Gustavo Sirena, da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público do Acre (MP-AC), após o acusado violar as regras do monitoramento eletrônico em pelo menos três ocasiões: nos dias 29 e 30 de dezembro de 2023 e no último dia 9 de janeiro.
De acordo com o relatório do MP, na madrugada do dia 29 de dezembro, Emerson foi flagrado em um bar conhecido por ser frequentado por faccionados, na companhia de outros sete monitorados. O descumprimento das condições impostas pela Justiça levou à expedição do mandado de prisão, cumprido na tarde desta quarta-feira (12) por policiais do GIRO (Grupamento de Intervenção Rápida e Ostensiva) na região do Airton Sena.
Emerson foi preso pela primeira vez em 21 de março de 2023, quando integrava uma quadrilha que invadiu uma casa paroquial na Vila Betel. Na ocasião, os criminosos roubaram uma caminhonete S-10 e um carro de passeio, além de sequestrar os padres Mateus Santos e Wesley Loseph e o seminarista Edson Alves. Os religiosos foram levados para uma área de mata e só liberados após a prisão de Emerson, que tentava levar a caminhonete para a Bolívia.
Em dezembro, a Justiça aceitou a denúncia do MP-AC contra Emerson, que agora responde ao processo como réu. A prisão preventiva reforça o combate à reincidência criminal e a aplicação de medidas mais rigorosas para garantir o cumprimento das decisões judiciais.
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PF investiga fraudes ao Farmácia Popular causadas por grupo atuante no tráfico de drogas
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/2) a Operação Arthron, para a desarticulação e descapitalização de grupo criminoso atuante na prática de tráfico de drogas transnacional e responsável por causar prejuízos milionários em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal.
Mais de 100 policiais dão cumprimento a 106 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Goiás: 6 mandados de prisão, 26 mandados de busca e apreensão, 28 medidas restritivas de direitos, além de medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis. Ainda foi determinado bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados. Ações ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.
A investigação teve início em 2022, após a prisão em flagrante de dois indivíduos que estavam transportando grande quantidade de cocaína com destino a Luziânia/GO. Apurou-se que a droga seria destinada a um traficante da região que, inclusive, chegou a ser candidato ao cago de Vereador nas eleições municipais do ano de 2024.
A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru. As drogas eram revendidas, principalmente, a traficantes do entorno do Distrito Federal que, nos termos dos elementos indiciários coletados, possuem vínculos com facções criminosas de repercussão nacional.
O rastreamento das movimentações financeiras operadas pelas pessoas já identificadas permitiu a identificação de sistemática rede destinada a ocultar e ou dissimular a proveniência ilícita dos valores obtidos a partir das condutas ilícitas perpetradas. Identificou-se a constituição de diversas empresas do ramo farmacêutico que, posteriormente, eram utilizadas para fins de obtenção de vantagens indevidas junto ao Programa Farmácia Popular do Governo Federal.
Os valores obtidos a partir das atividades fraudulentas, posteriormente, foi utilizado por parte dos investigados para fins de financiamento ao tráfico de drogas. Foram identificadas ao menos 28 pessoas jurídicas diretamente utilizadas pelo grupo para fins da prática dos referenciados atos de estelionato em desfavor da União.
Como funcionava as fraudes em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal?
O Programa Farmácia Popular do Brasil – PFPB é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias da rede privada. As fraudes ocorriam assim:
i) Os investigados adquiriam empresas que estavam licitamente cadastradas no PFPB, mas que haviam encerrado suas atividades;
ii) Faziam as alterações societárias pertinentes e, na maioria dos casos, vinculava as Pessoas Jurídicas a pessoas interpostas;
iii) As alterações societárias e os ajustes junto ao PFPB eram intermediados por Investigada que, aparentemente, atuava como espécie de “despachante” junto aos órgãos públicos atuantes no programa;
iv) Realizadas as alterações, ocorria aumento do número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do Farmácia Popular, seja na modalidade gratuidade ou subsidiada;
v) Liberação dos pagamentos em favor dos envolvidos que se valiam de diferentes tipologias voltadas a dificultar a identificação dos reais beneficiários.
Para a operacionalização das fraudes, eram realizadas vendas simuladas de medicamentos que, na prática, nunca chegaram a ser fornecidos ao beneficiário declarado. Os investigados lançaram dados de consumidores que, sequer, possuem conhecimento quanto a utilização indevida de suas informações de qualificação.
Ressalta-se que, em sua maioria, as empresas utilizadas pelo grupo não possuíam existência fática e ficavam localizadas em estados totalmente diverso do domicílio dos sócios declarados. Notou-se que, durante o funcionamento lícito dos estabelecimentos, os repasses mensais do PFPB não ultrapassavam R$ 5 mil e que, após o início das fraudes, cada farmácia passava a receber valores que giravam em torno de R$ 60 a R$ 90 mil por mês.
Diante desse esquema criminoso, além dos ganhos provenientes das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, as medidas de constrição patrimonial também englobam uma estimativa de prejuízos gerados em desfavor da sociedade o que implicou na majoração dos valores de bloqueio para fins de imposição de Dano Moral Coletivo.
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