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Ibope: 55% não votariam em Lula de jeito nenhum

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cachaceiroEstado de São Paulo

Ninguém tem mais rejeição do que Lula da Silva. Ninguém tem mais eleitores cativos do que Lula da Silva. Com o impeachment de Dilma Rousseff cada dia menos iminente, o foco da disputa política volta a ser 2018. Pesquisa inédita do Ibope mostra por que o fantasma de um terceiro mandato do ex-presidente continua assombrando a oposição. As crises política e econômica estão enfraquecendo o petista, mas ninguém está faturando com isso.

Entre 17 e 21 de outubro, o Ibope pesquisou o potencial de voto de alguns dos principais personagens políticos que podem vir a disputar a sucessão de Dilma daqui a três anos. Quando falta tanto tempo assim para a eleição, esse tipo de sondagem é mais significativo do que medir a simples intenção de voto – porque mostra não apenas a presença de cada nome na memória do eleitor, mas também sua força e limites, além do seu desconhecimento.

Pergunta-se, sobre cada um dos potenciais candidatos, qual frase mais bem descreve o que o eleitor pensa a respeito daquele nome: se votaria nele com certeza para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Há quem não responda.

Além de Lula, foram testados os nomes de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra (todos do PSDB), de Marina Silva (Rede) e de Ciro Gomes (PDT). Um mesmo eleitor pode dizer que votaria com certeza em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles. Por isso, as taxas não somam 100%. As questões entraram na pesquisa mensal do Ibope e foram bancadas pelo instituto.

Eis as principais conclusões:

1) Os que dizem que não votariam de jeito nenhum em Lula pularam de 33% em maio de 2014 para 55% agora. É a maior rejeição entre todos os nomes testados. Se a eleição fosse hoje, tornaria muito difícil a vitória do petista num segundo turno. Porém, isso depende não apenas de como a política e a Lava Jato vão evoluir até 2018, como contra quem se daria essa eventual disputa. A decisão de voto no segundo turno é sempre por comparação.

2) Cresceu menos, mas também cresceu a taxa dos que não votariam de jeito nenhum em Aécio (de 42% para 47% em um ano), em Marina (de 31% para surpreendentes 50% em um ano), e em Serra (de 47% para 54% em dois anos). Não há comparativo, mas a rejeição a Alckmin e a Ciro é igualmente alta: 52% para ambos.

3) O crescimento generalizado da rejeição mostra que o desgaste de Lula, embora maior do que o dos demais, não está sendo capitalizado por ninguém. Ao contrário, uma fatia crescente do eleitorado demonstra desprezo por todos os políticos, inclusive por aqueles que, como Marina, pretendem simbolizar renovação. Isso aumenta a incerteza e abre espaço para surpresas em 2018.

4) Apesar de decadente, a taxa de eleitores que dizem que votariam com certeza em Lula ainda é maior do que a de todos os seus rivais: 23% (era 33% em maio de 2014). Em segundo lugar aparece Aécio com 15%, seguido de perto por Marina, com 11%. Serra tem 8%, Alckmin tem 7% e Ciro, 4%. A despeito do desgaste, o petista ainda tem o maior poder de mobilização entre todas as lideranças avaliadas. Seria insuficiente para elegê-lo, mas é o bastante para influir no resultado de qualquer eleição.

5) Aécio (42%), Lula (41%) e Marina (39%) empatam tecnicamente em potencial de voto – a soma de eleitores que votariam neles com certeza ou poderiam votar. O trio se destaca por seus nomes estarem mais frescos na memória do eleitor: Aécio e Marina participaram da eleição presidencial de 2014, e Lula foi presidente duas vezes. Serra e Alckmin têm potencial equivalente: 32% e 30%, respectivamente. Ciro tem 20%.

6) Ciro é o mais desconhecido, por 24% dos eleitores. Alckmin também tem taxa alta de desconhecimento: 19%. Aécio (9%), Marina (10%) e Serra (11%) se equivalem. Só 2% não conhecem Lula.

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Homem é ferido no peito com chave de fenda após discussão com companheira em Rio Branco

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Vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Pronto-Socorro; mulher foi detida e levada à Delegacia da Mulher

Uma discussão entre um casal terminou em violência na noite desta segunda-feira (15), na rua José Magalhães, no bairro Conquista, em Rio Branco. Um homem de 48 anos foi atingido no peito com uma chave de fenda durante o desentendimento e precisou ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com informações apuradas no local, Sebastião da Silva Nascimento consumia bebidas alcoólicas com a companheira, Ociene Moraes Monteiro, de 35 anos, quando o casal iniciou uma discussão. O conflito teria começado após ofensas verbais e evoluído para agressões físicas entre ambos.

Durante a briga, Ociene teria se apossado de uma chave de fenda e desferido um golpe no tórax de Sebastião, do lado esquerdo. Mesmo ferido, o homem conseguiu correr em busca de ajuda, mas caiu em frente a uma distribuidora da região.

O Samu foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros atendimentos ainda no local e, após ser estabilizada, foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado de saúde estável. Segundo o médico plantonista da unidade, Dr. Luiz Alberto, o ferimento foi profundo e há suspeita de pneumotórax, sendo necessária a realização de procedimento cirúrgico.

A Polícia Militar, por meio de guarnições do 1º Batalhão, esteve na residência onde ocorreu a agressão. No local, os policiais encontraram Ociene acompanhada de três filhos pequenos, incluindo um bebê de colo. Um dos filhos, de 10 anos, presenciou a cena e relatou que os pais costumam consumir bebidas alcoólicas diariamente.

Ociene foi detida e encaminhada à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) para prestar esclarecimentos. As crianças foram entregues aos cuidados da avó materna, no bairro Cidade do Povo.

Conforme a polícia, esta não seria a primeira ocorrência em que a mulher fere o companheiro com objeto perfurante após discussões relacionadas ao consumo de álcool. O caso será investigado pelas autoridades competentes.

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Mulher internada em estado grave após acidente na BR-364 entre Bujari e Sena Madureira não sabe que marido morreu

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Familiares de Cheila Maria, 52, ocultam a morte do esposo, João Paulo, 39, temendo por sua recuperação; vítima aguarda cirurgia e permanece na UTI

Por conta do estado de saúde de Cheila Maria, a família preferiu não contar ainda que o marido dela não resistiu aos ferimentos. Foto: captada 

Internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após um acidente na BR-364, a autônoma Cheila Maria Viana de Sousa, 52 anos, ainda não foi informada pela família sobre a morte do marido, João Paulo Marcelino Ximenes, 39. O casal viajava de Feijó para Rio Branco quando sofreu uma colisão frontal no km 204 da rodovia, entre Bujari e Sena Madureira.

De acordo com uma sobrinha, que pediu para não ser identificada, a saúde de Cheila ainda é instável – ela sofreu duas costelas quebradas, ferimentos na mão direita e precisou de dreno após apresentar ar no pulmão. “Ela acordou e perguntou pelo esposo, mas não entrou em detalhes porque está falando pouco, muito machucada. Por isso ainda não contamos”, relatou a familiar.

João Paulo não resistiu aos ferimentos. No outro veículo envolvido estavam Luciana Régis de Andrade, 40, e seu filho de 11 anos, que sofreram ferimentos leves. Cheila aguarda cirurgia na mão e deve permanecer sob observação.

Viagem foi realizada para buscar a neta

João Paulo e Cheila estava juntos há aproximadamente 16 anos. João Paulo trabalhava como motorista de aplicativo no interior do estado, Cheila além de autônoma, e dona de casa é os cuidados da neta de 6 anos.

A menina mora com os avós em Feijó e passava as férias na capital com a mãe. No domingo, o casal saiu de Feijó para buscar a menina na capital.

Sobre o acidente, a família ainda não sabe o que pode ter provocado a batida e que, provavelmente, terão mais detalhes após a conclusão da perícia. “Não posso falar muito sobre isso porque não sabemos [sobre o acidente]. Daqui quatro dias vai sair o laudo”, destacou.

O corpo de João Paulo foi velado em Feijó, e sepultado.

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Prefeitura de Rio Branco lança concurso de fotografia com prêmios de R$ 20,8 mil para melhores cliques natalinos

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Inscrições vão até 11 de janeiro; fotos devem ser feitas em cenários decorados da capital, como Praça Plácido de Castro e Horto Florestal

A proposta é estimular a participação da população e eternizar, por meio da fotografia, momentos que representam o Natal vivido pela cidade. Foto: captada 

Iniciaram nesta segunda-feira (15) as inscrições do concurso de fotografia da Prefeitura de Rio Branco, com prêmios totais de R$ 20.800 para os melhores cliques feitos nas decorações natalinas da capital acreana. As inscrições seguem até 11 de janeiro pelo site da prefeitura, e as fotos devem ser tiradas em cenários ornamentados como a Praça Plácido de Castro, Horto Florestal, rotatórias e avenidas.

Categorias e premiação

Fotografia profissional: R$ 12,5 mil

  • 1° lugar: R$ 5 mil

  • 2° lugar: R$ 3 mil

  • 3° lugar: R$ 2 mil

  • 4° lugar: R$ 1,5 mil

  • 5° lugar: R$ 1 mil

Fotografia amadora: R$ 7,3 mil

  • 1° lugar: R$ 2 mil

  • 2° lugar: R$ 1,5 mil

  • 3° lugar: R$ 1 mil

  • 4° lugar: R$ 800

  • 5° lugar: R$ 500

  • 6° ao 10° lugar: R$ 300 cada

Foto mais curtida no Instagram: R$ 1 mil

Critérios de avaliação
  • Qualidade: Boa visualização da decoração
  • Criatividade: Originalidade e narrativa visual
  • Local: Cenários ornamentados pela prefeitura
Público-alvo
  • Participantes: Moradores de Rio Branco (profissionais ou amadores)
  • Resultado: Premiação em 31 de janeiro

A iniciativa busca engajar a população com as decorações de Natal da cidade, promovendo ao mesmo tempo o turismo local e a valorização dos espaços públicos. O concurso também serve como estratégia de marketing para a gestão municipal em período festivo.

Concurso busca valorizar decorações de Natal e estimular participação popular. Foto: captada 

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