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Homem que matou porque não aceitava fim da relação é condenado a 16 anos de prisão
Segundo os autos do processo, o réu utilizou uma arma branca (faca) para matar a ex-companheira, após um desentendimento entre ambos, sob influência de álcool.

Ainda conforme os autos, vítima teria tentado fugir, mas foi alcançada e esfaqueada na região do tórax e nas costas, vindo a morrer em decorrência da gravidade dos ferimentos – Foto: Ilustrativa Internet
Assessoria
A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco condenou um homem a 16 anos de prisão pela prática do crime de feminicídio.
A sentença do caso, ainda aguardando publicação no Diário da Justiça eletrônico (DJe), foi lançada pela juíza de Direito Isabelle Sacramento, após os jurados considerarem o réu culpado pelo delito.
De acordo com o Ministério Público do Acre (MPAC), o crime teve motivo torpe, pois o denunciado não se conformava com o fim do relacionamento que mantivera com a vítima. Segundo os autos do processo, o réu utilizou uma arma branca (faca) para matar a ex-companheira, após um desentendimento entre ambos, sob influência de álcool.
Ainda conforme os autos, vítima teria tentado fugir, mas foi alcançada e esfaqueada na região do tórax e nas costas, vindo a morrer em decorrência da gravidade dos ferimentos.
A decisão de pronúncia do denunciado ao julgamento pelo Júri popular considerou a existência da prova material do crime, além do preenchimento dos “fortes indícios de autoria” (exigência legal), com a confissão do delito pelo réu.
Julgamento: veredicto popular
Por maioria, os jurados entenderam que o denunciado é culpado pela prática de feminicídio. O Conselho de Sentença reconheceu ainda as qualificadoras de motivo torpe e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A pena privativa de liberdade foi fixada em 16 anos, 2 meses e 11 dias de prisão, em regime inicial fechado. Também foi negado ao réu o direito de apelar em liberdade.
Feminicídio: prioridade de julgamento
A priorização de julgamentos de crimes de feminicídio, no âmbito do TJAC, é conferida pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (a COMSIV), que tem à frente a desembargadora decana Eva Evangelista, bem como pelas políticas e diretrizes do CNJ e da Corte estadual de Justiça.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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