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Grupo Teatral Beco nos conduz em uma viagem, com harmonia cênica impressionante: “Tem alguém aí?”

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Não seria demais afirmar que o Grupo Teatral Beco nos conduz em uma viagem, com harmonia cênica impressionante. Em pouco mais de uma hora de espetáculo, nos faz navegar e expressar [experimentar] sentimentos e emoções em uma verdadeira montanha russa.

Foi assim que acompanhamos o ensaio geral do grupo que se prepara para duas apresentações no próximo final de semana (19 e 20 de outubro), no Cine Teatro Recreio.

O espetáculo teatral “Beco do Mijo”, é inspirado no conto homônimo da escritora acreana Florentina Esteves. Com aproximadamente 6 anos foi o trabalho de pesquisa, que possibilitou o encontro de atores e atrizes que partilham de ideias semelhantes, a criação do grupo.

Atualmente, o grupo conta com sete atores, entre homens e mulheres, e cinco músicos, responsáveis pela trilha sonora do espetáculo que vale uma nota: é de uma sensibilidade, criatividade e identidade.

Com uma relação afetiva com a comunidade do segundo distrito, a atriz Sacha Alencar fala que todos estão ansiosos com a estreia e espera que o público prestigie e valorize a produção teatral e destaca que “O espetáculo tem uma relação muito próxima com a arquitetura do lugar, por ele ser itinerante aproxima muito o público, o que faz ser uma experiência, uma troca, uma vivência onde o público e atores se confundem em determinados momentos”

A proposta do grupo fica clara ao ponto que a história vai avançando. Em cena um passado tão vivo em nossas memórias, nos arrebata para dentro. Parte efetiva do espetáculo o público em determinado momento se ver nas falas, na música, na luz, no beco. O ator Anderson Poblen fala que a intenção é contar a história de um beco e o dia-a-dia dos moradores, mas lembra que “cada pessoa tem uma reação. É um espetáculo que não tem como sair daqui sem tá impactado, cada um faz sua leitura porque ninguém entrega algo de bandeja. O público vai fazer sua leitura, são coisas sutis, é isso o mais massa na arte, não tem uma fórmula, não tem uma receita. Cada um vai sentir de acordo com suas experiências e com aquilo que viveu durante o espetáculo”.

Com faixa etária de 16 anos a peça inicia às 20 horas, a entrada custa R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia. Siga o grupo no instagram @grupobeco e para mais informações baixe o aplicativo do É Pop e siga no instagram @epop_app

texto: Alexandre Nunes Nobre
@alexnunesac
fotos: Sérgio Vale
@sergiovaleac

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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