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Greve do INSS: homem dorme em borracharia para conseguir atendimento no AC e espera mais de 12h

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Beneficiário José Evangelista dorme em borracharia para conseguir atendimento no AC e espera mais de 12h — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Beneficiário José Evangelista dorme em borracharia para conseguir atendimento no AC e espera mais de 12h — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Por Alcinete Gadelha, g1 AC

A busca pelo atendimento na agência do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em Rio Branco, tornou-se uma maratona para os beneficiários que buscam por atendimento durante a greve dos servidores do órgão, que começou no dia 28 de março e teve adesão dos médicos peritos na última semana.

VEJA O QUE OS SERVIDORES DO INSS PEDEM

O beneficiário José Evangelista de Albuquerque esperou pelo menos 13 horas para garantir uma das 20 fichas que estão sendo distribuídas diariamente. Morador do Bairro Estação Experimental, chegou na agência às 19h ainda da terça-feira (5), dormiu em uma borracharia ao lado do prédio.

Esta foi a segunda tentativa nesta semana. Na primeira vez, ele chegou às 5h, mas não conseguiu o atendimento, mas nesta quarta-feira (6), conseguiu a primeira ficha.

Greve dos servidores do INSS começou dia 28 de março no Acre — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre Greve dos servidores do INSS começou dia 28 de março no Acre — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre

“Dormi ali na borracharia, vim antes de ontem e sobrei, não consegui pegar a ficha e estou necessitando porque vou viajar para fora do estado. Nós todos somos humilhados porque a pessoa, às vezes, já está para cair porque estou que quase não me aguento em pé porque as minhas duas pernas são descoladas e tem que ficar em pé, não tem uma cadeira. Isso é incrível”, disse.

De resguardo, com a filha recém-nascida, a dona de casa Jarliane de Souza Xavier, veio de Boca do Acre, chegou às 4h desta terça, mas não conseguiu ser atendida.

“Cheguei às 4h da manhã para ver se tenho direito de receber esse mês porque meu esposo faleceu no dia 13 de março. Então, quero ver se recebo por esse mês. Fui ao banco e me informei e me mandaram vir aqui no INSS porque tem uma quantia pendente. Meu marido era daqui e morava aqui com ele, como ele faleceu, voltei para Boca do Acre e não tenho condições de nada, de pagar estas continhas dele que ficaram. Isso é uma pouca vergonha porque estou com 16 dias de resguardo estou com minha filha no sol”, lamentou.

Jarliane de Souza Xavier, veio de Boca do Acre, chegou às 4h desta terça, mas não conseguiu ser atendida — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Jarliane de Souza Xavier, veio de Boca do Acre, chegou às 4h desta terça, mas não conseguiu ser atendida — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Greve do INSS

O movimento grevista da categoria é por tempo indeterminado. Com isso, o atendimento é mantido apenas para demandas agendadas há mais de 20 dias na agência de Rio Branco, exceto as perícias. E também há limite de fichas diárias.

José Margarido, técnico de seguro social, disse que a greve continua e possivelmente vai se estender pelo resto da semana e seguir pela semana seguinte tendo em vista que outras categorias estarem aderindo ao movimento.

“Os servidores estão doentes com sobrecarga de serviço, porque é uma demanda enorme e você vê que estamos com uma fila de atendimentos. Não é mais uma greve dos servidores do INSS e se tornou uma greve pelo INSS. A alegação [sobre uma possível negociação] é que estão esperando uma proposta legislativa que se encontra em tramitação no congresso nacional e que trata de modificações no orçamento para poder em conjunto com toda a categoria dos servidores públicos par afazer a análise do concurso público e das perdas salariais”, pontuou.

Colaborou Andryo Amaral, da Rede Amazônica Acre

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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