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Governo reforça parcerias com prefeituras para melhoria do saneamento básico
A universalização dos serviços de saneamento básico é um dos maiores desafios colocados aos gestores brasileiros. No Acre, a recomendação do governador Gladson Cameli é a união de forças para ampliação e melhorias dos serviços de água e esgotamento sanitário.
Em atendimento a esse pedido, nesta sexta-feira, 7, a presidente do Departamento Estadual de Água e Saneamento do Acre (Depasa), Waleska Dessotti, e o secretário adjunto de Infraestrutura, Jamerson Lima, iniciaram as tratativas para reforçar a parceria com as prefeituras dos 22 municípios do Acre. A primeira reunião foi com o prefeito de Jordão, Naldo Ribeiro.
Na oportunidade, os gestores das pastas de Saneamento e Infraestrutura acolheram as demandas apresentadas pela gestão do município e destacaram as ações realizadas com o objetivo de garantir água tratada com qualidade, regularidade e em quantidade suficiente para os habitantes da localidade.
“Nossa prioridade é garantir água tratada na casa das pessoas, incluindo as que moram nos locais mais distantes. Temos ainda muito o que melhorar, mas estamos dispostos e com o apoio do governador, a cada dia fazemos um pouco”, disse a presidente do Depasa.

Governo reforça parcerias com prefeituras para ampliação e melhorias dos serviços de água e esgotamento sanitário no interior do Acre. Foto: Clemerson Ribeiro
Obras em andamento
Com recursos do Banco Mundial e Fundação Nacional e Saúde (Funasa), o governo, por meio do Depasa, executa ousado projeto de saneamento integrado no município. As obras contemplam ampliação do sistema de abastecimento de água potável, implantação do sistema de esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e pavimentação de vias urbanas. “Estamos retomando agora as atividades, e a dificuldade maior é o transporte de materiais. O tempo que temos para esse transporte pelo rio durante o verão é curto, mas podemos dizer que o trabalho está bem avançado”, destacou Jamerson Lima.
Ainda com objetivo de garantir água tratada aos moradores das áreas rurais, com recursos do Programa Social de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), o governo, por meio do Depasa, executa projetos de sistemas isolados. “Para a execução desses sistemas, estamos firmando também parceria com o 7º BEC, verificando o que é preciso para avançar e deixar a parte de água e esgoto funcionando”, explicou Jamerson.
A captação da nova estação de tratamento de água (ETA) está praticamente pronta: “Aproveitando este momento em que o rio permite o transporte de insumos, vamos lutar pra gente concluir e deixar novo sistema em funcionamento”, enfatizou Jamerson.
Ainda em atendimento à recomendação do governador Gladson Cameli, a estratégia é unir forças, otimizar recursos para alcançar os melhores resultados. “Na parte operacional, vamos precisar de um veículo traçado, quadriciclo, e para isso poderemos contar com o apoio de outros órgãos governamentais. Da mesma forma, a sobra de materiais poderá ser doada à prefeitura local, que poderá utilizá-la para melhorias dos acessos a unidades do Depasa ou comunidades, criando áreas de urbanização”, pontuou o secretário adjunto.
Atualmente, o sistema de abastecimento de água de Jordão conta com uma estação de tratamento que capta água do Igarapé São João e tem capacidade para tratar até 45 litros de água por segundo, atendendo cerca de 1.200 usuários do Depasa.
A obra de ampliação prevê a construção de mais cinco quilômetros de rede para atender 393 novos domicílios, que assim como os demais usuários, passarão a receber água captada do Rio Tarauacá.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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