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Brasil

Governo pede à diretoria da Petrobras para adiar reajuste da gasolina e do diesel

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© Werther Santana/Estadão – 26/10/2021

Por Mônica Ciarelli e Denise Luna
Uma reunião entre emissários do alto escalão do governo e a diretoria da Petrobras foi realizada na noite de segunda-feira, 13, para tentar impedir o aumento de combustíveis que a estatal planeja para esta semana, de acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast.

A ideia é aumentar a gasolina em 9% e o diesel em 11%, para amenizar a defasagem de preços entre o mercado interno e o mercado internacional.

A reunião girou em torno do reajuste. O governo teme que o aumento anule os esforços para a aprovação do Projeto de Lei Complementar 18 (PLP 18), que limita o teto do ICMS em 17%, por isso prefere que a Petrobras aguarde mais tempo para elevar os preços para não atrapalhar a votação.

A diretoria da estatal teria recebido bem a proposta, sem no entanto dar certeza ao governo de que iria manter os preços congelados. O sentimento, porém, é de que os executivos consideraram a possibilidade, mas não chegaram a uma decisão final. É possível, inclusive, que o porcentual do aumento seja reduzido.

O barril do petróleo tipo Brent ultrapassou a marca de US$ 120 esta semana e analistas já preveem que atinja US$ 130 até o final do mês e US$ 150 até o final do ano.

Com isso, o preço dos derivados, como gasolina e diesel, acompanham o movimento de alta, se distanciando cada vez mais dos preços praticados nas refinarias da estatal.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem nesta terça-feira era de 16% para os dois combustíveis, mas a tendência é de que essa diferença seja ainda maior com o fortalecimento do dólar frente ao real.

A moeda norte americana ultrapassou os R$ 5 e fechou nesta terça-feira, 14, cotado a R$ 5,13, alta de 0,38% em relação ao fechamento de ontem.

Procurada, a Petrobras não confirma as informações. A empresa está em plena transição de comando, aguardando a documentação dos novos nomes indicados pelo governo para compor o novo conselho de administração, o qual, dizem as fontes, vai mudar parte da diretoria para tentar segurar os preços perto das eleições presidenciais.

O único nome até o momento que está sendo avaliado pelo Comitê de Pessoas (Cope) da empresa é do secretário de Desburocratização do Ministério da EconomiaCaio Paes de Andrade, cujo currículo não preenche os requisitos da Lei das Estatais e nem do Estatuto da Petrobras. Apesar disso, o nome pode ser aprovado, já que o Cope é apenas consultivo.

 Uma reunião entre emissários do alto escalão do governo e a diretoria da Petrobras foi realizada na noite de segunda-feira, 13, para tentar impedir o aumento de combustíveis que a estatal planeja para esta semana, de acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast.

A ideia é aumentar a gasolina em 9% e o diesel em 11%, para amenizar a defasagem de preços entre o mercado interno e o mercado internacional.

A reunião girou em torno do reajuste. O governo teme que o aumento anule os esforços para a aprovação do Projeto de Lei Complementar 18 (PLP 18), que limita o teto do ICMS em 17%, por isso prefere que a Petrobras aguarde mais tempo para elevar os preços para não atrapalhar a votação.

A diretoria da estatal teria recebido bem a proposta, sem no entanto dar certeza ao governo de que iria manter os preços congelados. O sentimento, porém, é de que os executivos consideraram a possibilidade, mas não chegaram a uma decisão final. É possível, inclusive, que o porcentual do aumento seja reduzido.

O barril do petróleo tipo Brent ultrapassou a marca de US$ 120 esta semana e analistas já preveem que atinja US$ 130 até o final do mês e US$ 150 até o final do ano.

Com isso, o preço dos derivados, como gasolina e diesel, acompanham o movimento de alta, se distanciando cada vez mais dos preços praticados nas refinarias da estatal.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem nesta terça-feira era de 16% para os dois combustíveis, mas a tendência é de que essa diferença seja ainda maior com o fortalecimento do dólar frente ao real.

A moeda norte americana ultrapassou os R$ 5 e fechou nesta terça-feira, 14, cotado a R$ 5,13, alta de 0,38% em relação ao fechamento de ontem.

Procurada, a Petrobras não confirma as informações. A empresa está em plena transição de comando, aguardando a documentação dos novos nomes indicados pelo governo para compor o novo conselho de administração, o qual, dizem as fontes, vai mudar parte da diretoria para tentar segurar os preços perto das eleições presidenciais.

O único nome até o momento que está sendo avaliado pelo Comitê de Pessoas (Cope) da empresa é do secretário de Desburocratização do Ministério da EconomiaCaio Paes de Andrade, cujo currículo não preenche os requisitos da Lei das Estatais e nem do Estatuto da Petrobras. Apesar disso, o nome pode ser aprovado, já que o Cope é apenas consultivo.

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Brasil

Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

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• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

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Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

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Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

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