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Governo lança mutirão para mais de 5 mil cirurgias pelos próximos seis meses

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Por seis meses, mais de 5 mil pessoas que aguardam na fila das cirurgias passarão por intervenções  de cirurgia-geral, vascular, urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, mastologia e pediatria

Em um momento histórico para o Acre, o governador Gladson Cameli lançou, nesta terça-feira, 17, o super mutirão das cirurgias eletivas para beneficiar ao menos 5 mil acreanos que estão na fila para procedimentos cirúrgicos na Fundação Hospitalar do Estado do Acre (Fundhacre). O ato do governador permitirá que a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) retome o calendário das cirurgias não-emergenciais, iniciado em janeiro de 2020, mas abruptamente interrompido com a chegada da pandemia de covid-19, em março daquele mesmo ano.

Governador Gladson Cameli posa para foto com Esmeralda Silva, funcionária da Fundhacre que foi à cerimônia para prestigiar o lançamento do mutirão. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Hoje estamos dando reinício a um dos projetos mais importantes da nossa gestão na área da Saúde. O mutirão das cirurgias eletivas, se não zerar a fila da regulação para procedimentos cirúrgicos, vai reduzir significativamente a espera desses pacientes, melhorando a qualidade de vida daqueles que mais precisam”, afirmou Gladson Cameli para uma centena de pacientes, sindicalistas, representantes de entidades de classe, secretários de estado, deputados e vereadores.

Governador Gladson Cameli cumprimenta o presidente da Fundação Hospitalar do Estado do Acre, João Paulo Silva, e a secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano. Foto: Diego Gurgel/Secom

Por seis meses e a um custo total de R$ 25 milhões, os profissionais médicos do estado estarão realizando procedimentos cirúrgicos nas áreas de cirurgia-geral, vascular, urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, mastologia e pediatria. Desses recursos, R$ 15 milhões são originários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AC), por meio da arrecadação de licenciamento, taxas de habilitação e de veículos. A outra parte do montante tem origem em emenda parlamentar do senador Márcio Bittar, um total de R$ 10 milhões.

Governador Gladson Cameli fala da satisfação de ter realizado mais um sonho, o da retomada do mutirão que vai beneficiar mais de 5 mil pessoas. Foto: Diego Gurgel/Secom

Além disso, pelo menos R$ 861 mil em recursos próprios do governo do Estado possibilitaram a compra de equipamentos médico-hospitalares para o serviço de fisioterapia e para a Oficina Ortopédica da Fundhacre, e também para equipar o Hospital do Idoso.

Equipamentos para o serviço de fisioterapia e ortopedia e para o Hospital do Idoso comprados com recursos próprios de mais de R$ 800 mil. Foto: Diego Gurgel/Secom

Para o governador Gladson Cameli, o empenho da diretoria do Detran-AC, que tem à frente a policial militar Taynara Martins, e do senador Márcio Bittar pelos recursos destinados, “vai ajudar a melhorar a vida dos nossos irmãos acreanos, de Assis Brasil a Marechal Thaumaturgo, de Plácido de Castro a Cruzeiro do Sul”.

Servidoras da Fundhacre celebram mutirão que vai durar seis meses e beneficiar mais de 5 mil pessoas. Foto: Diego Gurgel/Secom

“O que estamos vivendo aqui faz parte da realização de um sonho que sonhei a vida toda, o de ser ser governador para ajudar as pessoas. Por isso, este é um dia que me deixa extremamente feliz”, completou o governador em seu discurso, sendo aplaudido por pessoas que serão beneficiadas e suas famílias, que fizeram questão de comparecer à cerimônia.

Governador Gladson Cameli conversa com dois dos beneficiados pelo mutirão que vai durar seis meses. Foto: Diego Gurgel/Secom

Gladson fez uma deferência especial também ao presidente da Fundhacre, João Paulo Silva e à secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano, os quais foram classificados como essenciais para que esse esforço grandioso pudesse tomar corpo, saindo do papel.

Governador Gladson Cameli posa para foto com servidoras da Fundhacre que foram à cerimônia para prestigiar o lançamento do mutirão. Foto: Diego Gurgel/Secom

Entre os pacientes, há quem espera por uma cirurgia por mais de 5 anos

A aposentada Maria Neci da Silva de Carvalho, de 77 anos, há pelo menos seis anos esperava por uma intervenção cirúrgica que colocasse um fim na sua hérnia no umbigo, depois de ter feito uma laparotomia exploradora, procedimento para retirar um cisto no estômago.

Dona Maria Neci mostra exames; ela diz que “agora vai chegar o alívio”. Foto: Diego Gurgel/Secom

Depois do procedimento, ela passou a conviver com a hérnia que deformou a barriga de tal modo que parece que ela anda com uma maçã próxima ao umbigo.

“Em 2018, cheguei a ficar 18 dias sem comer nem beber nada. Nos exames, acusava que eu só tinha líquido na região da barriga. Aí veio a pandemia e a coisa não andou. Hoje, graças a Deus e à compreensão do governador, agora eu posso dizer que minha esperança não foi em vão”, diz dona Neci, ao lado do irmão, Almir Chagas Rodrigues, de 69 anos.

Almir, que sofre de problemas de cálculos na vesícula abre um sorriso após o início do mutirão. Foto: Diego Gurgel/Secom

Almir também estava na fila das cirurgias e passará por uma operação de retirada de vesícula. O vigilante aposentado sofria de crises constantes de dores, que o impossibilitava de viver uma vida normal há três anos. “Graças a Deus que, agora, tudo vai mudar”, ressaltou, esperançoso pelos próximos dias.

Participaram da solenidade profissionais da Saúde, representantes de associações de moradores, presidentes de autarquias estaduais e parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado do Acre e da Câmara de Vereadores de Rio Branco.

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Igarapés transbordam após mais de 10 horas de chuva e deixam comunidades isoladas no interior do Acre

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Registro mostra ramal impossível de trafegar devido o transbordamento à’pós muitas horas de chuva.

Cheias interditam ramais em Sena Madureira e Brasiléia; Defesa Civil monitora elevação do Rio Acre e mantém equipes em prontidão

Após mais de nove horas de chuvas intensas que atingiram praticamente todo o Acre, além de áreas da Bolívia e do Peru, igarapés transbordaram em diversas regiões do estado e causaram transtornos a comunidades rurais, deixando ramais intransitáveis e famílias isoladas.

Em Sena Madureira, o igarapé Xiburema, localizado na zona rural do município, transbordou na tarde desta sexta-feira (26) e interrompeu completamente o tráfego no ramal do quilômetro 40. A ponte que garante o acesso à comunidade ficou submersa, impossibilitando a passagem de veículos, motocicletas, pedestres e até animais.

Vídeos enviados por moradores à reportagem mostram a força da correnteza no local. Segundo relatos, a única forma de atravessar seria por meio de embarcação, mas o risco é considerado alto devido à intensidade da água. “A correnteza está muito forte e a ponte sumiu debaixo d’água. É perigoso tentar passar”, afirmou um morador.

Igarapé Xiburema, localizado na zona rural do município de Sena Madureira

Com a via interditada, diversas famílias ficaram ilhadas e sem acesso à BR-364, principal ligação com a área urbana do município.

Situação semelhante foi registrada em Brasiléia, no ramal do Jarinal, com acesso pelo km 5 da BR-317. O igarapé da região transbordou e deixou o trecho praticamente intransponível. Em um dos vídeos, moradores tentam atravessar com uma motocicleta que acaba tendo o motor invadido pela água. Em outra gravação, um colono montado a cavalo desiste de atravessar para não colocar a própria vida e a do animal em risco.

As chuvas intensas também vêm provocando impactos no campo, com ramais intrafegáveis, comunidades isoladas e prejuízos à produção rural. O excesso de água dificulta o acesso às propriedades, impede o escoamento da produção e pode afetar o abastecimento e os preços de alimentos na capital.

Monitoramento dos rios

Dados da Defesa Civil Municipal apontam que o volume de chuva registrado em Rio Branco nas últimas 24 horas foi de 44,40 milímetros, contribuindo para a elevação do nível do Rio Acre. Monitoramento da plataforma “De Olho no Rio”, da Prefeitura, indicou que o manancial atingiu 10,19 metros por volta das 10h45 desta sexta-feira, acompanhando o grande volume de chuvas acumuladas ao longo de dezembro, que já ultrapassou a média prevista para todo o mês.

O Sistema de Hidro-Telemetria da Rede Hidrometeorológica Nacional informou que, até as 18h (horário do Acre), o nível do Rio Acre manteve-se relativamente estável em alguns pontos, apesar das chuvas mais intensas terem ocorrido principalmente nas zonas rurais.

No posto da Aldeia dos Patos, acima do município de Assis Brasil, o nível registrado às 18h foi de 3,57 metros — três centímetros abaixo da marca registrada quatro horas antes, que era de 3,60 metros.

Já em Rio Branco, no mesmo horário, o Rio Acre ultrapassava os 12 metros, com elevação rápida em poucas horas, impulsionada pelo grande volume de água trazido pelos afluentes que deságuam na região.

A Defesa Civil permanece em estado de alerta, com equipes em prontidão, monitorando famílias em áreas de risco e prestando apoio às comunidades atingidas.

Novas informações poderão ser divulgadas a qualquer momento.

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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