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Governo investiga possível participação de agentes públicos na fuga de presos
Foi o Coronel Ricardo Brandão, representante do comandante da Polícia Militar do Acre, Ulysses Araújo, quem comandou a coletiva de imprensa ocorrida na manhã desta segunda-feira, 20, na Casa Civil, para explicar o que a Segurança Pública do estado tem feito para contem a onda de criminalidade que tem assolado Rio Branco neste início de 2020. Segundo ele, o “ambiente de caos” disseminado – principalmente na web, deve ser evitado, tanto pela sociedade civil, quanto pelas autoridades públicas locais.
Para o Coronel, o momento não é de “polemizar”, mas de união. Foram abordados assuntos desde o acidente envolvendo o helicóptero do governo até a fuga de 26 detentos do presídio Francisco de Oliveira Conde, ocorrida na madrugada de hoje. De acordo com o governo, entre as medidas tomadas para resolução da fuga dos reeducandos, está a investigação para apurar uma possível participação de agentes públicos na facilitação da fuga. “Polícia Civil e as corregedorias da Polícia Militar e do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) estão empenhados nisso”, afirmou.
Com relação à chacina que culminou na morte de sete pessoas em um bar localizado na estrada da Transacreana, a segurança diz que um conjunto de operações segue sendo realizado a fim de encontrar os suspeitos de participarem do crime. A força-tarefa que vem sendo realizada, de acordo com as autoridades públicas, tenta, a todo custo, impedir a matança entre duas organizações criminosas distintas. O governo ainda ressaltou que conseguiu deter reações adversas após a execução das sete pessoas na Transacreana.
“Pedimos mais apoio da população e que nos ajude com denúncias. Que não perca tempo fazendo críticas desnecessárias, mas contribua fazendo denúncia”, pediu o Coronel. “Adequamos a rotina do nosso Ciosp para trabalhar de maneira mais coordenada, com um conjunto de ações integradas para garantir com que, de fato, a cada evento como esse possamos dar uma pronta resposta”, destacou.
Para recapturar os presos, a secretaria de segurança pública do Acre pediu reforço e auxílio das secretarias dos estados do Amazonas e Rondônia, a fim de evitar que os fugitivos possam buscar abrigos nos estados vizinhos. “Esses estados estão mobilizados para auxiliar o Acre nessa situação”, disse Brandão.
O Ministério Público do Estado também foi convidado a acompanhar o processo de investigação que vai apurar a participação ou não de agentes públicos na facilitação da fuga dos detentos. “Vamos ouvir todos que estavam se serviço ontem à noite”, garantiu o Coronel.
Um gabinete de gerenciamento operacional deve ser implantado a partir de agora para que as autoridades possam fazer acompanhamento preciso das operações em resposta a casos críticos na segurança pública. “[A violência] não é um problema do atual governo, estamos tentado ajudar. Estamos aqui para fazer o que for preciso e vamos fazer”, salientou Coronel Ricardo.
Sobre intervenção federal
Durante a coletiva, foi lembrada a comoção nas redes sociais por uma intervenção do governo federal para com a questão da violência no Acre. Para o Coronel, pode estar havendo uma “politização da segurança publica”.
“O Acre, por meio do governado Gladson Cameli, por duas oportunidades, se reuniu, inclusive com o presidente Jair Bolsonaro, para pedir mais efetivo da polícia federal, polícia rodoviária federal e até o Exército brasileiro para nos ajudar no controle de nossas fronteiras”. De acordo com os representantes, o Acre ainda aguarda ter o pedido atendido.
“Mais uma vez o governador vai oficializar junto à União nesse sentido. Não é através da intervenção federal, mas do apoio do governo através dessas instituições”. Esta, segundo o governo, será a terceira vez que Gladson pedirá apoio de órgãos federais para atuarem de maneira mais eficiente no estado.
“A segurança assume sua cota de responsabilidade naquilo que lhe compete, não vamos recuar diante de nenhuma intervenção [violência]”, finalizou o Coronel.
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Tá virando moda? Homem é preso após tentar agredir enfermeiro e tomar arma de vigilante no PS de Rio Branco
Francisco Daniel Costa dos Santos, de 38 anos, foi preso na noite desta segunda-feira (22) após uma tentativa de agressão e roubo no Pronto-Socorro de Rio Branco, localizado na Avenida Nações Unidas, na capital acreana.
De acordo com informações da Polícia Militar, Francisco deu entrada na unidade hospitalar em busca de atendimento médico. Durante o procedimento de triagem, ele retirou um termômetro que havia sido colocado em sua axila e tentou ferir um enfermeiro.
Diante da agressão, vigilantes do hospital foram acionados para conter o paciente. Ainda segundo a polícia, o homem reagiu de forma violenta, entrou em luta corporal e tentou tomar a arma de fogo de um dos seguranças. A ação foi contida, e Francisco acabou imobilizado no local.
Policiais militares da Força Tática do 1º Batalhão foram acionados, deram voz de prisão ao suspeito e o conduziram à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.
O caso será apurado pelas autoridades competentes.
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Vídeo: Polícia encontra carro de colunista social encontrado morto em Rio Branco; polícia suspeita de latrocínio
Corpo de Moisés Alencastro foi localizado no bairro Morada do Sol, em Rio Branco; veículo da vítima foi abandonado na estrada do Quixadá

Veículo de Moisés Alencastro foi localizado abandonado na estrada do Quixadá; corpo havia sido achado horas antes em apartamento no Morada do Sol.
O colunista social e servidor do Ministério Público do Acre, Moisés Alencastro, foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava, no bairro Morada do Sol, em Rio Branco, na manhã desta segunda-feira (22). O corpo apresentava sinais de violência e estava ensanguentado. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte —, já que o criminoso fugiu com o carro e o celular da vítima.
O veículo de Alencastro foi localizado abandonado na estrada do Quixadá, região do bairro São Francisco. De acordo com os peritos, o crime pode ter ocorrido no domingo (21), devido ao estado de decomposição do corpo.
De acordo com informações, Moisés apresentava quatro perfurações provocadas por faca, sendo lesões no abdômen, na região das costelas e um corte no pescoço. O corpo já estava em rigidez cadavérica, indicando que a morte teria ocorrido há pelo menos 20 horas, possivelmente na noite do último domingo, 21.
A polícia não descarta outras linhas de investigação, mas a tese do latrocínio segue como principal. Equipes da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) devem colher imagens de câmeras de segurança da região e ouvir testemunhas para reconstituir os últimos momentos da vítima.
Moisés Alencastro era conhecido na cena social e cultural da capital acreana e atuava como servidor do MP-AC. O caso gerou comoção e segue em apuração.

A polícia não descarta outras linhas de investigação, mas a suspeita de latrocínio é a principal neste momento, já que o criminoso que cometeu o crime fugiu com o carro e celular da vítima.
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Homem é esfaqueado e espancado até a morte dentro de apartamento no bairro Joafra
Suspeito, que usava tornozeleira eletrônica, foi preso e confessou o crime à polícia. Ele alega tentativa de abuso sexual como motivação.





















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