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Governo federal estabelece condições excepcionais para aquisição de alimentos em estados da Amazônia
A compra direta é o procedimento no qual as entidades públicas podem adquirir bens e serviços diretamente de fornecedores específicos, sem a realização de um processo licitatório completo.

Os preços praticados na aquisição de alimentos seguirão os valores vigentes para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Foto: internet
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou no Diário Oficial da União, a Resolução nº 12, que estabelece medidas emergenciais para a aquisição de alimentos por meio da modalidade Compra Direta (CD) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A resolução foi implementada devido à grave situação de estiagem que afeta os estados do Acre, Amazonas e Rondônia, dificultando o transporte de produtos e pessoas em regiões isoladas.
A medida visa garantir o abastecimento alimentar dessas comunidades, adotando condições excepcionais que serão válidas até 31 de dezembro de 2024. A compra direta é o procedimento no qual as entidades públicas podem adquirir bens e serviços diretamente de fornecedores específicos, sem a realização de um processo licitatório completo.
Dentre as principais disposições, a resolução permite a substituição da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) pelo Número de Identificação Social (NIS) para fornecedores pertencentes a povos e comunidades tradicionais, simplificando a participação no programa.
Além disso, os preços praticados na aquisição de alimentos seguirão os valores vigentes para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), e o limite de participação dos beneficiários fornecedores será de até R$ 20 mil por unidade familiar. O controle desses limites será feito com base no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
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Conta de água em Rio Branco terá reajuste de 4,76% a partir de maio, mesmo com falhas no abastecimento
Aumento será aplicado em duas parcelas (maio e junho) e atinge população que sofre com racionamento; Saerb justifica alta por custos de tratamento e inflação

De acordo com a autarquia, o reajuste acontecerá de forma escalonada, sendo 2,38% em maio e 2,38% em junho. Foto: cedida
A partir de maio, os moradores de Rio Branco sentirão no bolso o reajuste de 4,76% nas tarifas de água e esgoto, mesmo diante dos problemas crônicos de abastecimento que afetam diversos bairros da capital.
O Saerb explica que esse aumento tem a aprovação da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac), em parceria com o Conselho Superior de Regulação (Consup). Ambos estabeleceram que as tarifas serão atualizadas anualmente. O primeiro reajuste nas contas de água foi em janeiro de 2024.
A autarquia alega, ainda, o aumento no preço dos insumos para o tratamento da água. Segundo a Prefeitura, estes foram impactados diretamente pela inflação.
O aumento, aprovado pela Ageac (Agência Reguladora do Acre), será dividido em duas etapas:
- Maio: 2,38% de ajuste
- Junho: mais 2,38% – A partir de julho, o reajuste total estará vigente.
Justificativa do Saerb:
A autarquia responsável pelo serviço atribui o aumento a:
- Alta nos custos de produtos químicos para tratamento da água
- Pressão inflacionária sobre insumos
- Reajuste anual previsto em contrato
Contradição:
Enquanto a tarifa sobe, moradores de bairros como:
- João Eduardo
- Tropical
- Bahia Nova
reclamam de falta d’água constante ou rodízio no abastecimento. “Como pagar mais por um serviço que nem existe direito?”, questiona a dona de casa Maria Santos, do bairro Palheiral.
Próximos Passos:
- Protestos de associações de bairros estão sendo organizados
- MPAC analisa denúncias sobre descumprimento de metas de qualidade
- Ageac promete fiscalizar aplicação dos recursos arrecadados
Enquanto isso, o Saerb reforça que investimentos em novas adutoras estão em andamento, mas sem prazo conclusivo para resolver o deficit de abastecimento na capital.
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Feriado prolongado de 4 dias se aproxima: bancos terão horários alterados
Sexta-feira Santa (18) e Tiradentes (21) criam ponte com o fim de semana; confira como ficam os serviços financeiros

Até a próxima quinta-feira (17) e a partir de terça-feira (22) as atividades retornarão à normalidade. Foto: internet
Os brasileiros terão um feriado prolongado de quatro dias na próxima semana, graça à combinação da Sexta-feira Santa (18 de abril) com o feriado de Tiradentes (21 de abril), que se somam ao sábado e domingo. O período exigirá ajustes no funcionamento de serviços essenciais, especialmente no sistema bancário.
Horário de funcionamento dos bancos será afetado por feriado de quatro dias; veja como se organizar
Durante o feriado prolongado, as portas das agências estarão fechadas e os clientes terão que adotar estratégias caso precisem fazer transações. Sem o atendimento presencial, uma saída será antecipar as transações ou usar serviços digitais.
Plataformas online e aplicativos móveis dos bancos continuarão em operação. Por lá, é possível fazer transferências, pagamentos e consultas de saldo. Outra alternativa será usar caixas eletrônicos, que continuam disponíveis para saques e depósitos.
Cronograma Bancário:
- 18/04 (Sexta-feira Santa): Bancos fechados em todo o país
- 20/04 (Domingo): Funcionamento normal das operações digitais
- 21/04 (Tiradentes): Instituições financeiras permanecem fechadas
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já alertou sobre possíveis congestionamentos no internet banking e aplicativos móveis nos dias úteis próximos ao feriado. Os terminais de autoatendimento funcionarão normalmente, exceto nas datas de feriado nacional.
Dicas para Usuários:
- Programar transferências e pagamentos para esta semana
- Utilizar canais digitais para operações urgentes
- Verificar horários especiais em agências específicas
O feriado prolongado deve movimentar o turismo nacional, com estimativa de 12 milhões de viagens pelo país, segundo a Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav). Órgãos públicos e comércio também seguirão calendário especial durante o período.
Caixas eletrônicos
Mesmo nos feriados, caixas 24h seguem funcionando para:
- Saques;
- Depósitos (em modelos com envelope ou recicladores);
- Pagamentos com código de barras;
- Transferências entre contas.
Internet Banking e apps dos bancos
Praticamente tudo pode ser feito de forma online:
- PIX (funciona 24h, mesmo em feriados);
- Pagamento de boletos;
- Consulta de saldo/extrato;
- Agendamentos de transferências;
- Investimentos, empréstimos e mais.
Antecipar ou agendar transações
Pagamentos com vencimento no feriado podem ser feitos no dia útil seguinte sem juros — mas agendar ou antecipar é o ideal para evitar imprevistos.
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Produção agrícola do Acre cresceu 101% nos últimos 6 anos
De acordo com os números do VBP, em 2019 o Acre alcançou a marca de R$ 1,9 bilhões; já em 2025, até o momento, chegou à casa dos R$ 3,9 bilhões, com 84,1% de florestas preservadas

Produção agrícola do Acre acelera crescimento econômico do estado preservando a floresta. Foto: Diego Gurgel/Secom
Segundo dados do índice Valor Bruto de Produção (VBP), monitorado pelo governo federal, de 2019 a 2025 a produção agrícola do Acre cresceu 101%, demonstrando que políticas públicas de incentivo à produção desenvolvidas no governo Gladson Camelí, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), vêm surtindo efeitos positivos na economia do estado.
As informações do VBP são confirmadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Seagri.
O VBP é uma medida econômica usada para avaliar o desempenho dos setores produtivos. Ele representa o valor total gerado pela produção antes da dedução dos custos com insumos, impostos e outros gastos. Esse valor é medido mês a mês, por isso, um ano recebe o histórico de valor do ano anterior.
De acordo com os números do VBP, em 2019 o Acre alcançou a marca de R$ 1,9 bilhões; já em 2025, até o momento, chegou à casa dos R$ 3,9 bilhões, com 84,1% de florestas preservadas, segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Estado entrega maquinário a produtores rurais para auxiliar na agricultura familiar do Acre. Foto: Pedro Devani/Secom
O setor agrícola inclui a agricultura, com cultivo de produtos como cereais, frutas e vegetais, e a pecuária, que consiste na criação de bovinos, suínos e aves, entre outros, para obter produtos como carne, leite e ovos.
A agropecuária é o segundo setor mais importante para a economia no Acre, representando uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Em 2024, o PIB acreano cresceu 4,4%, índice acima da média nacional. Os setores que mais contribuíram foram: indústria (5,1%), agropecuária (4,2%) e serviços (4,1%).
Para o governador Gladson Camelí, o crescimento histórico no setor agrícola do Acre é uma marca consolidada do governo. “Os investimentos no agro mudaram o cenário econômico do estado, colocando o Acre em outro patamar econômico e com potencial de mais crescimento para os próximos anos”, declara.
De acordo com o diretor de Pesquisa, Tecnologia e Inovação do Agronegócio da Seagri, o economista Thiago de Almeida, esses números se revelaram positivos. “O crescimento de mais de 101% reflete a eficácia das políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e a inovação no agro. A diversificação, especialmente em café, a genética e o uso de tecnologias modernas têm impulsionado a produtividade e o acesso a novos mercados”, diz.

Diretor de Pesquisa, Tecnologia e Inovação do Agronegócio da Seagri, Thiago de Almeida, diz que os números são positivos para a economia. Foto: Ascom/Seagri
De acordo com a Seagri, em 2024 o ranking da produção agrícola do Acre tem, em primeiro lugar, a pecuária; em segundo, a produção de mandioca; em terceiro, a produção de milho; em quarto, o café; em quinto, a banana; e, em sexto, a soja.
O secretário de Estado de Agricultura, Luis Tchê, afirma que as ações da pasta refletem o compromisso do governo em promover o desenvolvimento do Acre. “O aumento histórico da produção agrícola do Estado na gestão do governo Gladson demostra a eficácia das políticas públicas implantadas pela Seagri para fomentar a agricultura familiar, com o fornecimento de mudas, assistência técnica, mecanização e programas de compras garantidas, entre outros benefícios que alcançam toda a cadeia produtiva agrícola do Acre”, avalia.

Secretário de agricultura Luis Tchê comemora o crescimento. Foto: Marcos Vicentti/Secom
Confira os números (em R$)
- 2019: 1.945.633.483
- 2020: 1.936.250.963
- 2021: 2.489.830.046
- 2022: 2.616.727.027
- 2023: 2.874.301.786
- 2024: 3.235.846.663
- 2025: 3.921.260.159
(Fonte: Seagri)
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