Cotidiano
Governo do Acre cria o ISA Clima, programa voltado para a adaptação às mudanças climáticas
O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, atento a importância da regulamentação das políticas ambientais e seus programas, sancionou na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira, 23, a Lei Nº 3.880, que altera a Lei nº 2.308/2010, do Sistema Estadual de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa), e cria o Programa ISA Clima, que tem como principal objetivo implementar iniciativas que promovam a mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Na mesma lei, o governador atribui ao Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC) a competência para atuar na regulamentação do Programa ISA Sociobiodiversidade, segundo programa do Sisa. O ISA Clima é o terceiro dos sete programas do Sisa.
“Os padrões de valoração, medição, quantificação, verificação, certificação, registro e transparência dos produtos e serviços relativos à sociobiodiversidade serão estabelecidos pelo Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais – IMC na regulamentação do Programa ISA Sociobiodiversidade”, estabelece trecho da publicação.
São objetivos do Programa ISA Clima:
A regulação do clima e a mitigação das mudanças climáticas; a adaptação às mudanças climáticas e prevenção de eventos climáticos extremos; a redução da emissão e a remoção de gases de efeito estufa (GEE), advindos de fontes diversas do desmatamento e da degradação florestal; o desenvolvimento de tecnologias, processos e práticas que contribuam para a mitigação e para a adaptação às mudanças climáticas.
A lei estabelece como diretrizes do Programa ISA Clima, o incentivo à atividades que reduzam as emissões ou promovam a remoção de gases de efeito estufa (GEE) da atmosfera; entre outras atividades que favoreçam o aumento da eficiência energética e à adoção de fontes de energia renováveis e sustentáveis; estimulo a atividades produtivas de baixa emissão, especialmente de agricultura e de pecuária; que contribuam para o equilíbrio do ciclo hidrológico; para prevenção e ao enfrentamento de eventos climáticos extremos, especialmente à minimização dos impactos de enchentes e secas prolongadas e ao desenvolvimento e a difusão de tecnologias, processos e práticas voltados à mitigação e à adaptação às mudanças climáticas, bem como outras ações pertinentes aos objetivos do Programa ISA Clima.

“Queremos parabenizar o empenho do governador Gladson Cameli em estruturar e fortalecer as políticas públicas ambientais do Acre. O IMC mais uma vez assume papel importante para regulamentação do Sisa e seus programas, a exemplo do Isa Clima, que será mais um instrumento para que possamos atrair investimentos para projetos que reduzam as emissões ou promovam a remoção de gases de efeito estufa da atmosfera. O IMC segue priorizando a consolidação dos espaços de governança junto aos órgãos de governo e outras instâncias de participação da sociedade civil, que são imprescindíveis tanto para o monitoramento dos projetos já existentes, bem como na implementação do ISA Clima”, destaca Joice Nobre, presidente do IMC.
Joice Nobre ressalta que o próximo passo será consolidar e fortalecer inda mais as parcerias já existentes para que o Governo do Estado do Acre possa estabelecer novos projetos no âmbito do Programa ISA Clima, do Sisa.
“Queremos fortalecer ainda mais as parcerias que já temos e atrair novos investimentos para iniciativas que promovam a melhoria da qualidade de vida daqueles que conservam suas florestas ao passo que levamos projetos que promovam o aumento da eficiência energética, e o estimulo de atividades produtivas de baixa emissão, especialmente de agricultura e de pecuária e ainda para o enfrentamento de eventos climáticos extremos, como enchentes e secas prolongadas. O mundo reconhece a necessidade de unir esforços para despertar nossa sociedade para o cuidado com o meio ambiente. O Acre mais uma vez, mostra que tem feito sua parte, com seu pioneirismo junto ao público nacional e internacional. Isso é prova que o Acre segue avançando para promoção de práticas voltados à mitigação e à adaptação às mudanças climáticas”, destaca a presidente.
PROGRAMA ISA CLIMA LEI 3.880 2021 SISA AC
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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