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Acre

Governo do AC tem até 19 de fevereiro para demitir servidores irregulares.

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Procuradoria diz que não irá se manifestar até que recurso seja julgado.

G1

Ao menos 2.700 servidores públicos do Acre deverão ser demitidos até o próximo dia 19 de fevereiro, quando termina o prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o governo do estado. Esse grupo faz parte da lista dos servidores contratados sem concurso público até 1994.

Desde que o STF decidiu pela nulidade do artigo 37 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado do Acre, que os servidores são ameaçados de demissão. A Procuradoria Geral do Acre (PGE-AC), vem, desde então, ingressando com recursos para tentar reverter a situação.

O último foi em novembro de 2014, que ainda não foi analisado pelo STF, mas já recebeu parecer negativo pela Procuradoria Geral da União.

De acordo com uma servidora pública da Saúde, que não quis se identificar, o governo ainda não conversou com os servidores para informar como vai ficar a situação pontual de cada um. “É complicado, pois no meu caso, trabalho na Saúde há mais de 7 anos, tenho dois filhos para sustentar, não sei como vai ser se eu sair”, disse.

O G1, entrou em contato com o governo do Acre para saber se os servidores serão mesmo demitidos ou se existe um outra alternativa. No entanto, a Procuradoria disse que só iria se manifestar após a decisão do STF sobre o recurso.

Entenda o caso
O STF decidiu pela nulidade do artigo 37 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado do Acre. O efeito deve levar à demissão de servidores que foram efetivados em cargos públicos sem concurso no período após a promulgação da Constituição de 1988 até 31 de dezembro de 1994.

Para dar tempo para que os Poderes realizem concursos públicos para ocupar as vagas que surgirão, o relator do processo ministro Dias Toffoli deu prazo de um ano, a partir da data de publicação, no dia 19 de fevereiro de 2014, da ata da sessão da Suprema Corte para que os servidores sejam demitidos.

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Acre

Vídeo: Homem é espancado e morto a tiros em plena luz do dia em Cruzeiro do Sul

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Um crime brutal chocou os moradores de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, na tarde desta segunda-feira (14). Sandro Júnior Paula da Silva, de 28 anos, foi espancado por um grupo e, em seguida, executado com três tiros na Travessa Raimundo Luiz de Souza, bairro Cohab.

Segundo informações da Polícia Militar do Acre (PM-AC), testemunhas relataram que Sandro foi cercado por vários rapazes, que iniciaram as agressões físicas. Após ser brutalmente espancado, ele foi alvejado por disparos de arma de fogo. Os autores do crime fugiram logo após o ataque.

“Chegando ao local, encontramos a vítima jogada ao solo e o Samu também estava lá. O médico constatou o óbito. Era conhecido da Polícia Militar, foi alvejado com três tiros e estamos nas ruas para capturar os criminosos”, declarou o tenente Antônio Avelino, da PM.

O local do crime foi isolado para os trabalhos da perícia, e o corpo de Sandro foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar os envolvidos e esclarecer a motivação do homicídio.

De acordo com a PM, a vítima era usuária de drogas e possuía antecedentes criminais. Até o momento, ninguém foi preso.

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Acre

Processo de extradição de ex-prefeito binacional pode levar até 90 dias; Constituição brasileira impõe restrições

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Interpol Bolívia busca repatriar Luís Gatty Ribeiro, preso no Acre com documentação brasileira; STF decidirá com base no tipo penal

O diretor da Interpol Bolívia, Carlos Bazoalto, confirmou a colaboração com autoridades brasileiras para extraditar Luís Gatty Ribeiro. Foto: captada

O diretor da Interpol Bolívia, Carlos Bazoalto, confirmou a colaboração com autoridades brasileiras para extraditar Luís Gatty Ribeiro – ex-jogador da seleção boliviana e ex-prefeito de Cobija – preso em Epitaciolândia (AC) em 11 de abril.

O processo, que deve durar 60 a 90 dias, esbarra em questões jurídicas delicadas devido à dupla nacionalidade (boliviana e brasileira), do detido.

Os entraves legais
  1. Status de naturalização:
    • Ribeiro foi preso portando documentação brasileira, mas sua condição de naturalizado (se confirmada) limita a extradição:
      • Crimes comuns anteriores à naturalização
      • Tráfico de drogas (única exceção para crimes posteriores)
  2. Natureza do crime:
    • A Constituição de 1988 veda a extradição por:
      • Crimes políticos ou de opinião (art. 5º, LII)
      • Brasileiros natos (art. 5º, LI)
  3. Competência do STF:
    • Caberá ao Supremo Tribunal Federal analisar:
      • A data da naturalização de Ribeiro
      • O tipo penal alegado pela Bolívia

O processo, que deve durar 60 a 90 dias, esbarra em questões jurídicas delicadas devido à dupla nacionalidade (boliviana e brasileira). Foto: captada 

Próximos passos
  • A Polícia Federal já encaminhou o caso ao Ministério da Justiça, que deve repassá-lo ao STF.
  • A Interpol Bolívia aguarda a notificação formal do governo brasileiro para dar sequência ao pedido.

Enquanto as autoridades avaliam a legalidade do pedido, Gatty Ribeiro permanece sob custódia no Brasil. O caso terá análise do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por decidir sobre extradições.

Gatty estava com documentação de nacionalidade brasileira quando foi detido pelas policia federal na região de fronteira entre Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija. Foto: arquivo

Contexto adicional

Ribeiro foi detido na região de fronteira, na regional do alto acre (Brasiléia/Epitaciolândia/Cobija). Fontes não confirmadas sugerem que a prisão estaria ligada a investigações sobre corrupção – o que, se comprovado como crime comum, poderia viabilizar a extradição.

Em resumo

O desfecho dependerá de uma análise minuciosa pelo STF sobre o tempo de naturalização e a classificação legal do crime. Se configurado como político, o Brasil negará o pedido; se comum e anterior à cidadania, a extradição terá base legal.

Veja vídeo com TVU pando:

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Acre

Museu do Xapury reabrirá nesta terça-feira revitalizado com presença de autoridades e homenagem à história acreana

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Governador Gladson Cameli e presidente da FEM participam da cerimônia nesta terça (15), que celebra a memória cultural e a luta dos seringueiros

A Fundação de Cultura Elias Mansour convida toda a comunidade local, estudantes, autoridades e interessados na história do Acre a prestigiarem o evento. Foto: cedida

Um dos mais importantes espaços de memória do estado, o Museu do Xapury, será reaberto oficialmente nesta terça-feira (15), às 16h, após passar por um processo de revitalização. Localizado na Rua Coronel Brandão, nº 160, em Xapuri (AC), o evento contará com as presenças do governador Gladson Cameli e do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara.

A iniciativa, promovida pelo Governo do Acre por meio da FEM, busca preservar e valorizar a cultura e a história regional, destacando a luta dos seringueiros, o movimento socioambiental e a trajetória de personalidades como Chico Mendes, símbolo da resistência amazônica. O museu abriga relíquias e documentos que narram a saga do povo acreano.

Revitalização e resgate da memória

Em suas redes sociais, Minoru Kinpara expressou satisfação com a reabertura:

“Nesta terça-feira (15), às 16h, o governador Gladson Camelí fará a entrega da revitalização do Museu do Xapury. Estou muito feliz em ver nossos espaços culturais reabrindo as portas para a população. Preservar a memória é valorizar quem fomos, quem somos e quem queremos ser”, afirmou.

A FEM convida comunidade local, estudantes, autoridades e interessados na história do Acre para prestigiarem a cerimônia. A reabertura do Museu do Xapury marca não só a recuperação de um patrimônio, mas também o reforço da identidade cultural acreana.

Serviço:

Data: Terça-feira, 15 de abril
Horário: 16h
Local: Rua Coronel Brandão, nº 160 – Xapuri (AC)
Entrada livre

Confira abaixo o antes e depois das reformas:

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