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Governo distribui 450 toneladas de calcário para melhorar produtividade da pecuária em 16 municípios

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As equipes da Sepa têm reforçado que, mesmo com a pandemia de Covid-19, o agronegócio no estado não para, superando a logística desafiadora e os cuidados das pessoas envolvidas para que não haja risco de contaminação pela doença

Ao todo, 450 toneladas de calcário são distribuídas para pequenos e médios pecuaristas das unidades demonstrativas Foto: assessoria Sepa

Samuel Bryan

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), tem realizado o projeto Pecuária Mais Eficiente, que conta com a distribuição de 450 toneladas de calcário para produtores de 16 municípios com o intuito de melhorar a produção bovina no estado com aprimoramento do pasto, além de fortalecer aqueles que fazem consórcio com lavoura.

O projeto utiliza recursos do Programa REM/KfW no Acre, beneficiando 16 produtores pequenos e médios rurais com unidades demonstrativas de até 10 hectares, um em cada município, de Assis Brasil a Tarauacá. Cada produtor recebe 20 toneladas de calcário e a expectativa é que a produção salte das atuais 6 arrobas de boi por hectare para até 12 arrobas.

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A distribuição do calcário nas unidades demonstrativas já começou nesta semana, onde serão beneficiados os produtores selecionados nos municípios de Bujari, Plácido de Castro e Acrelândia.

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O secretário de Produção e Agronegócio, Edivan Azevedo, destacou que esse é um projeto vitrine, para apresentar desde o pequeno ao grande pecuarista as vantagens de se trabalhar bem o solo de pastagem que resulte em um grande ganho da atividade. A pecuária é um dos principais pontos do agronegócio acreano, e aprimorá-la faz parte da agenda para o setor no governo Gladson Cameli.

“Estamos distribuindo esse calcário para correção do solo e recuperação das áreas de pastagens. Este projeto tem como objetivo levar tecnologia e assistência técnica ao pequeno e médio criador de bovinos, visando o aumento de produtividade do seu rebanho. Estamos falando de praticamente dobrar o ganho das arrobas por hectare em um ano. É um ganho real que pode expandir o setor e assim gerar mais emprego e renda no estado, objetivos principais do nosso governador Gladson Cameli”, conta o secretário.

Projeto tem capacidade de dobrar a produção de arrobas por hectare e serve como vitrine para outros pecuaristas Foto: assessoria Sepa

As equipes da Sepa têm reforçado que, mesmo com a pandemia de Covid-19, o agronegócio não para, superando a logística desafiadora e os cuidados das pessoas envolvidas para que não haja risco de contaminação pela doença.

Além das unidades demonstrativas, o governo pretende expandir a assistência técnica do projeto Pecuária Mais Eficiente para todos aqueles que tiverem interesse no aumento da produção, levando os ganhos para um número ainda maior de produtores rurais.

A distribuição do calcário nas unidades demonstrativas já começou e ainda nesta semana serão beneficiados os produtores selecionados nos municípios de Bujari, Plácido de Castro e Acrelândia.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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