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Governo aposta em implosão de bloco de Maia

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A avaliação dos governistas se dá dentro de dois cenários. Primeiro, considerando que Rodrigo Maia não conseguirá o aval jurídico para se candidatar para tentar seu quarto mandato consecutivo.

Por Caio Junqueira, CNN

O governo aposta na implosão do bloco de oito partidos (DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PT, PCdoB, PDT e PSB) que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, articula para a sucessão da presidência da Câmara.

Na ponta do lápis, as legendas unidas carregariam cerca de 350 votos para o candidato a ser escolhido pelo grupo, mas governistas com quem a CNN conversou nos últimos dias avaliam que o grupo capitaneado não conseguirá chegar unido no dia 1 de fevereiro, data da eleição.

A aposta maior continua sendo na vitória do candidato preferido pelo Palácio do Planalto, Arthur Lira, líder do PP.

A avaliação dos governistas se dá dentro de dois cenários.

Primeiro, considerando que Rodrigo Maia não conseguirá o aval jurídico para se candidatar para tentar seu quarto mandato consecutivo.

A leitura é a de que o escolhido do bloco não terá os votos do restante do grupo uma vez que se sentiriam traídos por Maia que, segundo os governistas, prometeu a mais de um candidato a vaga.

Assim, a avaliação é a de que haveria um racha no grupo. Além disso, governistas dizem que é alto o grau de traições caso isso não ocorra por peculiaridades dentro de cada legenda e bancada.

No PSDB, por exemplo, calcula-se que metade da bancada de 31 deputados não votaria em Maia. O motivo é uma disputa interna ocorrida em 2019 quando o deputado Celso Sabino foi apoiado por Arthur Lira para assumir a liderança da Maioria na Câmara, mas o grupo mais próximo a Maia atuou para desfazer o acordo.

Além disso, parte dos tucanos está incomodada com a aproximação de Maia dos potenciais candidatos a presidente em 2022, como Sergio Moro e Luciano Huck.

João Doria, governador de São Paulo, não só pretende disputar como se isso ocorrer entrega o governo paulista ao vice, Rodrigo Garcia, do DEM.

No Republicanos, a avaliação dos governistas é a de que o nome do partido, Marcos Pereira, atual vice-presidente da Câmara, sofreria pressão do segmento evangélico para desistir de uma candidatura contra o governo.

Pereira e a legenda são ligados a esse segmento que tem muita proximidade com o presidente. Ademais, a sigla é a mesma de dois filhos do presidente, Carlos e Flávio, e a mesma de Marcelo Crivella e Celso Russomano, dois candidatos que o presidente apoiou e perdeu nessas eleições.

O PSL, segunda maior bancada da casa com 41 deputados, a situação é peculiar. Metade é bolsonarista e não votaria em  um candidato de Maia de qualquer modo.

A outra metade é ligada a Bivar, mas governistas garantem que se ele não for o candidato do bloco, todos migrarão automaticamente para a candidatura de Lira.

Baleia Rossi seria o nome do MDB no bloco, mas há resistência a seu nome por parte da esquerda uma vez que ele é muito ligado ao ex-presidente Michel Temer, artífice do impeachment de Dilma Rousseff.

Os paulistas, maior bancada da Câmara com 80 deputados, também têm resistência a fortalecer a legenda, minoritária dentro da bancada paulista.

Um outro nome do grupo, Agnaldo Ribeiro, relator da reforma tributária e próximo a Maia, é visto também com um longo caminho a se viabilizar, tendo em vista que sua própria bancada fechou com Arthur Lira.

O governo também avalia que a ideia de que toda a esquerda ao presidente Jair Bolsonaro marchará unida com Rodrigo Maia não prevalecerá.

No PSB, por exemplo, a conta é a de que mais da metade (17) da bancada de 31 deputados está com Lira. O segundo turno das eleições municipais neste domingo reforçaram esse elo, uma vez que Lira foi o principal articulador de JHC, candidato eleito pelo PSB em Maceió.

O governo tem trabalhado também os votos dos petistas, a maior bancada da casa com 54 deputados. A estratégia, porém, vem sendo feita por integrantes da própria base aliada com um discurso em duas frentes.

Primeiro, o de que Rodrigo Maia sempre foi oposição ao PT, ao passo que Lira integrou a base aliada dos governos petistas.

Segundo, que Maia teria compromisso muito maior com a agenda liberal a qual o PT se opõe do que Lira. Em suma, o governo avalia que Maia só tem fechado mesmo os votos do PC do B, que tem nove deputados. E que o prazo final para a formação dos blocos é o dia 1 de fevereiro às 11h.

STF

Os governistas também desenham um terreno arenoso para o caso de Rodrigo Maia conseguir o aval do Supremo Tribunal Federal para se candidatar.

Primeiro porque avalia-se que o bloco se diluiria tendo em vista que o que o mantém unido é a expectativa dos partidos de encabeçar o grupo. Nesse sentido, considerar-se-iam traídos por Maia e não o apoiariam.

Mas mesmo antes da decisão final do STF, os governistas já traçam suas estratégias para que a corte não interfira na disputa.

Os partidos da base articulam, por exemplo, a elaboração de um documento no qual se manifestariam contrariamente ao julgamento por considerarem que se trata de interferência de um poder em outro.

Pretendem também apontar o precedente que uma decisão favorável a Maia poderia abrir para eleições em geral, como para prefeitos, vereadores, governadores e até mesmo para presidente.

O julgamento no plenário virtual começa nesta sexta-feira e há uma expectativa grande no governo de que algum ministro peça vista.

Se isso ocorrer, o processo vai para o julgamento físico mas tão somente após o ministro que pedir vista liberar o processo e ainda assim o presidente da corte, Luiz Fux, pautá-lo. Se isso ocorrer, uma liminar poderá autorizar as candidaturas.

Se isso ocorrer, os governistas irão apostar em um discurso beligerante contra Maia focada na necessidade de alternância de poder na casa.

Isso porque Maia preside a Câmara desde 14 de julho de 2016, quando venceu a eleição após a renúncia de Eduardo Cunha. Depois, disputou e venceu as eleições de 1 de fevereiro de 2017 e de 2019.

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Giro apreende menor membro de organização criminosa sob posse de revólver municiada em Brasiléia

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No final da tarde deste domingo, por volta das 17h30min, a guarnição do GIRO da Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu um adolescente que seria integrante de uma das organizações criminosas em conflito, em uma ação realizada no bairro Leonardo Barbosa, em Brasiléia.

A abordagem foi resultado de patrulhamento ostensivo e preventivo intensificado após o aumento da violência na fronteira, motivada pelo confronto entre os grupos autodenominados B13 e PCC. A operação teve como base informações de inteligência e denúncias repassadas por órgãos de investigação e pela própria comunidade, que apontavam o menor, identificado como Kauemerson, como membro de uma das facções rivais e suspeito de envolvimento em diversos crimes graves, incluindo homicídios consumados e tentativas de assassinato.

Durante o patrulhamento, os policiais visualizaram o menor correndo pelas ruas do bairro. A guarnição reconheceu o suspeito e realizou a abordagem, seguindo todos os protocolos legais. Nada de ilícito foi encontrado em sua posse no momento, mas o comportamento do adolescente – marcado por nervosismo extremo e respostas contraditórias – motivou buscas nas redondezas.

Em um casebre indicado por denúncias como esconderijo frequente do jovem, os militares encontraram um revólver calibre .38, marca RUGER, com seis munições intactas. A arma estava escondida no interior do imóvel.

Diante da materialidade do crime e da situação de flagrante, o menor recebeu voz de apreensão com base no artigo 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no artigo 16 da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). O uso de algemas foi necessário, conforme prevê a Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao risco de fuga e para garantir a segurança de todos os envolvidos.

O adolescente foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Brasiléia sem apresentar lesões aparentes, onde foram adotados os procedimentos cabíveis.

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Epitaciolândia Esporte Clube marca 7 x 0 no Assemurb e conquista três pontos na estreia do Sub-15 Masculino de Futsal

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Epitaciolândia Esporte Clube estreou com goleada no Estadual de Futsal Sub-15

Equipe do interior venceu Assermurb por 7 a 0 e inicia competição com moral elevada

O Epitaciolândia Esporte Clube fez bonito na estreia do Campeonato Estadual de Futsal Masculino Sub-15 neste sábado (12), ao vencer com autoridade o time da capital, Assermurb, por 7 a 0. A partida foi realizada no Centro Integrado de Esporte e Lazer na Comunidade (CIEC), localizado no bairro Estação Experimental, em Rio Branco.

Com um desempenho impecável em quadra, os jovens atletas de Epitaciolândia demonstraram entrosamento, garra e maturidade, dominando o adversário do início ao fim da partida. O resultado garante os primeiros três pontos à equipe, que inicia a competição com moral e boas perspectivas para as próximas rodadas.

O Campeonato Estadual Sub-15 reúne dez equipes de Rio Branco e do interior acreano, com todas as partidas disputadas na capital. A competição é organizada pela Federação Acreana de Futebol de Salão (FAFS) em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS).

A vitória expressiva anima comissão técnica e torcedores, que agora aguardam os próximos confrontos com expectativa de mais boas atuações da equipe de Epitaciolândia.

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Com nota 2, curso de Medicina da Uninorte está entre os piores do país segundo Inep

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O Curso de Medicina do Centro Universitário Uninorte – Rio Branco/AC recebeu nota 2. Os dados foram divulgados no último dia 11 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela avaliação.

Com isso, o Curso deve receber nos próximos dias uma equipe externa do Inep para avaliar as condições e calcular o conceito definitivo.

O Conceito Preliminar de Curso (CPC) avalia entre outras coisas, o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade); o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos alunos, medido pelo Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD); o perfil do corpo docente, considerando a titulação e o regime de trabalho dos professores; e a percepção dos estudantes sobre condições como infraestrutura, organização pedagógica e oportunidades de ampliação da formação.

A escala usada pelo CPC varia de 1 a 5, sendo que os conceitos de 1 e 2 são considerados insuficientes.

Caso persista as falhas, a Uninorte poderá firmar um termo de compromisso para as adequações dentro do prazo de 1 ano. Se nada for resolvido neste período, o curso pode sofrer sanções cautelares e penalidades, sendo uma delas o fechamento do curso, por exemplo.

Ufac nota 5

Já o Curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) recebeu nota 5 no CPC dado pelo Inep. O curso recebeu no período de 26 a 28 de fevereiro de 2025 a visita in loco da comissão de avaliação do MEC. Foram 3 dias de reuniões com a gestão superior, coordenação do curso, núcleo docente estruturante, docentes e discentes, visitas às instalações administrativas, salas de aula, espaços de convivência, laboratórios e rede assistencial onde os estudantes realizam atividades práticas além de análise detalhada de vasta documentação comprobatória.

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