Cotidiano
Governadores do Norte discutem demandas para saúde com o presidente Jair Bolsonaro
A expectativa agora é que com as diversas outras ações para garantir que as perdas econômicas sejam as menores possíveis, governo Federal, Justiça, Congresso, Estados e Municípios juntos construam uma saída estrutural federativa.
O governador Gladson Cameli e os demais governadores da região Norte estiverem reunidos por videoconferência na tarde desta segunda-feira, 23, com o presidente Jair Bolsonaro e diversos outros membros do primeiro escalão do Planalto para tratar do plano de contenção da doença Covid-19, além de discutir questões econômicas de interesse dos estados.

Entre as principais medidas, presidente Bolsonaro anunciou um fundo para a saúde de R$ 8 bilhões Foto: Isac Nóbrega/PR
Entre as principais medidas anunciadas está o anúncio da transferência de um fundo de R$ 8 bilhões para a saúde que será dividido entre estados e municípios. Além disso, o governo federal garantiu a recomposição dos Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em R$ 16 bilhões. A área de assistência social em todo o país também terá um acréscimo de R$ 2 bilhões. E haverá uma suspensão do pagamento das dívidas dos Estados com a União por seis meses, o que resultará num impacto de R$ 12,6 bilhões.
O presidente Jair Bolsonaro destacou que é um momento de união entre todas as esferas do poder público para conter a doença que tem se espalhado pelo mundo e que nas últimas semanas tem assolado o Brasil.
“A palavra chave entre nós é a cooperação. É o sentimento que esse problema é de todos nós, presidente da república, governadores e prefeitos. E eu tenho certeza que teremos sucesso no combate a este vírus, bem como evitaremos que o efeito colateral do desemprego venha bater de forma bastante forte em nossas portas. Essa reunião foi muito proveitosa, agradeço de coração a todos os senhores, sempre que for necessário estaremos à disposição”, disse o presidente durante a reunião.
O governador do Acre, Gladson Cameli, lembrou que o estado acumula nesta segunda-feira 17 casos positivos de Covid-19 e que os próximos dias serão definitivos em fazer a diferença de uma contenção ou surto da doença, ressaltando a importância de manter um trabalho alinhado com o governo federal.
“Nós estamos tomando todas as medidas cabíveis do estado nos lugares mais distantes. Estamos cuidando do fechamento das nossas fronteiras com o apoio do Exército e a união do nosso sistema de segurança pública e seguimos todos juntos para vencer esse mal que atinge todas as famílias”, declarou o governador acreano.
Negociações

Governadores do Norte estiverem reunidos com o Planalto por videoconferência Foto: Cedida
Entre as soluções emergenciais para a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, nos próximos dias o Planalto irá emitir duas Medidas Provisórias para transferir recursos para fundos de saúde estaduais e municipais. Os R$ 8 bilhões serão transferidos em quatro meses.
A expectativa agora é que com as diversas outras ações para garantir que as perdas econômicas sejam as menores possíveis, governo Federal, Justiça, Congresso, Estados e Municípios juntos construam uma saída estrutural federativa.
Wilson Lima, governador do Amazonas, ressaltou: “Ainda nao temos ideia do rombo que vamos ter, nem as perdas. Isso vai depender muito da quantidade de casos e de que maneira o vírus vai se comportar no estado do Amazonas que já tem 32 casos confirmados. Estamos trabalhando para aumentar estruturas e comprar insumos como equipamentos de proteção individual”.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, completou: “Esse recurso chega num momento bastante oportuno. Nós adotamos todas as medidas possíveis no que se referem às obrigações do estado de Rondônia. Estamos muito próximos do governador Cameli do Acre em todas as ações”.
Os governadores do Norte seguem unidos com o governo federal na luta contra o coronavírus e ainda buscam soluções para outros pontos da Carta de intenções como as renegociações de dívidas com bancos internacionais e públicos, securitização para novas operações de crédito e soluções para as perdas de ICMS e royalties.
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada

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