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Governadora em exercício, Mailza Assis, participa da reabertura da Casa de Chico Mendes em Xapuri
A Casa de Chico Mendes, em Xapuri, município no interior do Acre, foi reaberta ao público nesta sexta-feira, 10. A governadora em exercício, Mailza Assis, participou da cerimônia realizada a partir da parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Prefeitura Municipal e a família do líder seringueiro. Foram investidos R$ 92 mil.

Casa de Chico Mendes é um dos patrimônios históricos mais importantes do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
Símbolo da luta ambientalista e um dos patrimônios históricos mais importantes do Acre, a casa de número 487, localizada na rua Batista Moraes, foi entregue revitalizada com a presença de autoridades e familiares.

Espaço abriga acervos do líder seringalista, alguns originais, outros restaurados. Foto: Felipe Freire/Secom
“Agradecemos à todos que se empenharam para essa reforma, o Ministério da Cultura, Iphan e a Prefeitura. Ato importante e necessário para manter o legado de uma pessoa que lutou, defendeu a floresta, os seringueiros. Todos que passam por aqui levam a história viva do Chico Mendes”, disse Mailza Assis.

Cerimônia contou com a presença de autoridades e familiares de Chico Mendes. Foto: Felipe Freire/Secom
As obras na residência foram iniciadas em fevereiro deste ano. A reforma incluiu a troca de barrotes danificados, substituição de peças de madeira da fachada e área interna e troca da estrutura da cobertura, além de lavagem e substituição de telhas danificadas.

Mailza destacou a importância de Chico Mendes para o Acre e o mundo. Foto: Felipe Freire/Secom
A cerca foi refeita, o deck, recuperado; e a casa, por fim, recebeu nova pintura completa. Com o projeto, será realizada a renovação do contrato de locação da casa, firmado entre Iphan, prefeitura de Xapuri e a família Mendes, possibilitando a reabertura e visitação.
O presidente do Iphan, Leandro Grass, disse que é um dia histórico para o Acre, o Brasil e o mundo. “A reabertura dessa casa é a história de uma pessoa que representa uma grande causa da humanidade. Conta a história de um homem, de um povo, de um lugar no mundo, que é a Amazônia. Aqui as pessoas se conectam e sentem a história de um homem que defendeu a humanidade”, destacou.

Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass. Foto: Felipe Freire/Secom
Tombada pelo Iphan desde 2007, a edificação e seu acervo remetem ao modo de vida do seringueiro na região amazônica. A residência é o local em que viveu e onde foi assassinado Chico Mendes, em 1989. O evento contou com as presenças do presidente do Iphan, Leandro Grass, do prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, e de familiares de Chico Mendes.
O espaço abriga acervos do líder seringalista, alguns originais, outros restaurados.

Móveis da casa de Chico Mendes. Foto: Felipe Freire/Secom
A Casa está aberta para visitação diária, das 8h às 17h.
Na ocasião, também foi feita a inauguração do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), que fica ao lado da Casa.
O que disseram:
“Emocionante ver a casa reaberta, já que como família, somos cobrados pelo Brasil e pelo mundo, por pessoas que querem conhecer a história, a vida do Chico” – viúva de Chico Mendes, Ilzamar Mendes.
“Um marco para nosso município. Vai além da questão turística e econômica, é o resgate da luta e dos ideias de um herói acreano. Turismo voltado para uma conscientização ambiental, da convivência pacífica dos humanos com a natureza” – prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos.
“A história fala muito dessa casinha feita a mão por nós. Representa uma luta histórica e ambiental que percorre o mundo” – filha de Chico Mendes e presidente do Comitê Chico Mendes, Ângela Mendes.
- Espaço abriga acervos do líder seringalista, alguns originais, outros restaurados. Foto: Felipe Freire/Secom
- Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass. Foto: Felipe Freire/Secom
- Cerimônia contou com a presença de autoridades e familiares de Chico Mendes. Foto: Felipe Freire/Secom
- Casa de Chico Mendes é um dos patrimônios históricos mais importantes do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
- Mailza destacou a importância de Chico Mendes para o Acre e o mundo. Foto: Felipe Freire/Secom
- Móveis da casa de Chico Mendes. Foto: Felipe Freire/Secom
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.






























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