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Governador Gladson Cameli faz tour virtual pelo Museu de Paleontologia da Universidade Federal do Acre
O governador Gladson Cameli participou de um tour virtual ao Museu de Paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac), em aula presencial de alunos do Instituto Federal do Acre (Ifac), durante evento de inovação tecnológica promovido pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapac). A visualização em 360 graus se deu na noite desta quarta-feira, 4, no Ecossistema de Negócios e Inovação, no Espaço Indústria da Expoacre, em Rio Branco.

Governador determinou inclusão da tecnologia virtual nas escolas públicas do Acre. Foto: Sabrina Salomon
“Foi uma experiência fantástica, a inovação tecnológica permite viagens incríveis e eu já determinei que essa inclusão digital chegue aos alunos das escolas estaduais”, informou o governador.
No Museu de Paleontologia da Ufac, na capital acreana, estão exibidos fósseis de jacarés, tartarugas, jabutis e preguiça gigantes e o crânio de um Purussaurus brasiliensis, o maior jacaré da Terra.
O coordenador científico da Fapac, professor Jonas Filho, explicou que a visualização tridimensional permite o acesso a 40 anos de história, “desde as expedições paleontológicas nativas até a coleção que tem hoje mais de sete mil peças catalogadas”.

Aula virtual faz parte do projeto Eu Programo Robôs, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac). Foto: Jairo Carioca
A aula virtual foi coordenada por Victor Vieira, doutor em computação pela Universidade Federal Fluminense (RJ). Especialista em realidade virtual, o pesquisador explicou o trabalho cooperativo entre a Fapac e a Ufac, por meio do projeto Eu Programo Robôs, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac).
“Quando a gente consegue dar as mãos e buscar esse avanço é muito incrível. A gente ganha muito tempo em conseguir desenvolver soluções que são muito importantes para a sociedade. A gente fala da indústria 4.0 que é fronteira da 5.0. Considero que, dentro da educação, a aplicação da realidade virtual é a última tendência”, destacou Vieira.
A Fapac garantiu recursos para a aquisição de óculos virtuais para o Ifac e para o Laboratório de Paleontologia da Ufac. “Serão cem mil reais para incentivar essa experiência inovadora. Implementar o uso das plataformas digitais não é uma ação simples, mas o governador participou desse tour cultural, ficou entusiasmado e determinou que os alunos das escolas públicas estaduais tenham acesso a essa ferramenta de inclusão digital”, relatou o presidente da Fapac, Moisés Diniz.
O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, lembrou que o Espaço do Ecossistema de Negócios e Inovação tem como proposta apresentar todo o potencial da indústria, da ciência e da tecnologia: “A tecnologia e o impacto social desempenham um papel complementar entre si. Vimos hoje o benefício tecnológico na digitalização dos museus, fruto da visão de cientistas como o professor Jonas Filho. São parcerias que fortalecem o ecossistema do Acre”.
Visitas presenciais ao Museu de Paleontologia da Ufac
As visitações ao Museu de Paleontologia da Ufac são abertas ao público de forma gratuita, mediante agendamento prévio pelo e-mail [email protected].
O Museu de Paleontologia da Ufac, criado em 1983, é um órgão anexo ao anexo ao Laboratório de Pesquisas Paleontológicas (LPP), no campus-sede da instituição, em Rio Branco, situado na rodovia BR 364, km 04 – Distrito Industrial. Telefone: (68) 3901-2676
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Cães da PF identificam mais de 6 kg de drogas escondidos em encomendas dos Correios
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Cansado de fugir, acreano foragido se entrega à polícia em Rondônia
João Paulo R.C., 30 anos, foragido da justiça do Acre com uma pena a cumprir até 2054, foi preso na noite de domingo, 9, no Distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO), região da Ponta do Abunã, na divisa com o Acre. O presidiário, no entanto, não foi capturado em uma operação policial, mas se entregou espontaneamente ao 9º Batalhão da Polícia Militar de Rondônia. Segundo relatos, ele afirmou estar cansado de viver como foragido e declarou: “Quero pagar por meus crimes”.
João Paulo estava morando há algum tempo em Vista Alegre do Abunã, localidade próxima à BR-364, sem despertar suspeitas da comunidade ou das autoridades. Sua decisão de se entregar surpreendeu os policiais que estavam de plantão no quartel. De acordo com informações do site Rondoniaovivo, ele teria dito que estava exausto da vida de fugitivo e que desejava enfrentar as consequências de seus atos.
A Polícia Civil de Rondônia não divulgou detalhes sobre os crimes cometidos por João Paulo, mas confirmou que ele possui um mandado de prisão decretado pela justiça do Acre, com uma pena que se estende até 2054. O foragido deve ser transferido para Rio Branco ainda nesta semana, onde cumprirá sua sentença.
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Fechamento de estrada no Juruá tem gerado ameaça a indígenas, diz MPF
O Ministério Público Federal (MPF) esclareceu, por meio de nota oficial publicada nesta segunda-feira (10), que o fechamento do “Ramal do Barbary” – estrada que liga Rodrigues Alves a Porto Walter – foi uma determinação da Justiça Federal da 1ª Região. A decisão foi tomada após a constatação de irregularidades na construção da via, e não por pressão dos indígenas da região, como tem sido alegado por moradores.
Entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março de 2025, representantes do MPF estiveram na Terra Indígena Jaminawa do Igarapé Preto para dialogar com a comunidade local sobre a questão. Durante o encontro, lideranças das cinco aldeias do território relataram que vêm sofrendo ameaças e hostilidades devido ao bloqueio da estrada. De acordo com os indígenas, muitas dessas ofensas possuem teor racista e são disseminadas tanto pessoalmente quanto por meio de veículos de comunicação.
O MPF reforçou que a interdição da estrada foi resultado de uma ação movida em conjunto com o Ministério Público do Estado do Acre, após a identificação de irregularidades cometidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (DERACRE) e pelo Município de Porto Walter na execução da obra. Entre os problemas apontados estão danos ambientais e violações aos direitos dos povos indígenas.
Diante das ameaças contra os indígenas, o Ministério Público alertou que manifestações racistas e intimidações configuram crimes e serão investigados. Além disso, a instituição afirmou que continuará trabalhando para garantir o cumprimento da decisão judicial e a proteção dos direitos dos povos afetados pela construção irregular do ramal.
POR BARBARA SILVA
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