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Gladson diz que Moisés Diniz deverá assumir Educação “caso o Mauro não queira ficar”
Especula-se que o atual titular da pasta, o professor Mauro Sérgio, também possa deixar o cargo para abrir vaga ao ex-deputado estadual e ex-secretário de educação da prefeitura de Rio Branco, Moisés Diniz
Os estilhaços da Operação Mitocôndria, desencadeada pela Polícia Civil na semana passada que investiga o desvio de recursos públicos na distribuição da merenda escolar no Acre e que culminou na prisão de familiares do deputado Manoel Moraes (PSB), poderão causar mudanças significativas na gestão da educação no Estado.
Na quarta-feira, 15, o secretário-adjunto da pasta, Márcio Brandão foi exonerado pelo governador Gladson Cameli. Para substituí-lo, o Palácio Rio Branco escalou o Coronel Francisco Márcio Alves do Amor Divino.
Informações que circulam nos corredores do Palácio dão conta que a substituição não ficará apenas na saída de Márcio. Especula-se que o atual titular da pasta, o professor Mauro Sérgio, também possa deixar o cargo para abrir vaga ao ex-deputado estadual e ex-secretário de educação da prefeitura de Rio Branco, Moisés Diniz, que recentemente se desfiliou do PCdoB para se filiar ao Partido Progressista do governador.
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Questionado se existe essa possibilidade de Mauro sair, Cameli disse que Moisés Diniz “deverá [assumir] caso o Mauro não queira ficar”.
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A reportagem procurou Moisés Diniz para comentar sobre a possibilidade baseada na informação repassada por Cameli. Sobre aceitar o convite, Moisés afirmou que não aceitaria e enfatizou que o “professor Mauro é um grande secretário, meu amigo, competente e honesto”.
A reportagem tentou durante a manhã falar com Mauro Sérgio por telefone e mensagens. O secretário ficou de retornar as ligações, mas até o fechamento desta pauta não houve contato.
INVESTIGAÇÃO
Com o depoimento dos investigados colhidos, um inquérito deverá ser fechado e encaminhado ao Ministério Público. foi apurando que existe a possibilidade dos envolvidos serem denunciados formalmente a justiça já no mês de maio e uma segunda etapa das investigações atingiriam o primeiro escalão do governo, já que nessa primeira fase os alvos foram empresários e servidores públicos.
A polícia trabalha na linha de investigação que o esquema que desviava recursos ocorria desde a gestão passada e continuou na atual com conveniência de gestores do primeiro escalão. Não se sabe se Mauro ou Marcio ou até mesmo o ex-secretário no governo de Sebastião Viana, Marco Brandão, serão os investigados.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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