Acre
Gladson Cameli e Ney Amorim são vítimas falsos boatos na internet
Do ac24horas.com
Em ano eleitoral é comum a criação de teorias de conspiração, falsos boatos e notícias plantadas. No Acre, as redes sociais se transformaram no desaguadouro de verdadeiras campanhas difamatórias. Os candidatos Gladson Cameli (PP) e Ney Amorim (PT), se transformaram nos alvos preferidos dos ataques virais que em poucas horas podem causar estragos irreparáveis em campanhas políticas.
O deputado federal Gladson Cameli vem sofrendo ataques constantes, não só de seus adversários políticos, mas também de correligionários e cabos eleitorais que defendem as candidaturas de seus empregadores, criando virais que infestam as redes sociais com montagens e falsas notícias que teriam o objetivo claro de desestabilizar sua liderança na preferência de votos dos acreanos.
O deputado Ney Amorim também vem sofrendo com os ataques virtuais há duas campanhas. Em 2010, o petista foi vítima de boatos que o colocavam na cena de cena de uma morte de uma mulher que teria sido picada por um cobra num motel. Na campanha deste ano, boatos sobre uma suposta prisão do candidato foram espelhados. Ele teve que ir às ruas para desmentir a falsa notícia.
Com a certeza da impunidade quase certa da autoria dos virais e boatos virtuais, alguns partidos, candidatos e militantes estão investindo em verdadeiras guerrilhas cibernéticas, que teriam o exclusivo objetivo de valorizar a desinformação dos candidatos que, em tese, teriam campanhas organizadas e de grande visibilidade, figurando como prováveis ocupantes de um mandato.
A velocidade dos boatos na Internet vem causando danos sérios nas campanhas e na reputação de candidatos com grande popularidade entre os eleitores. As armações sujas são realizadas através de perfis fakes e montagens. Os grupos de Whatsapp se tornaram o espaço ideal para proliferação das teorias de conspiração, campanhas de difamação e falsas notícias.
Opositores e até mesmo políticos do mesmo grupo, recrutam terroristas digitais que não respeitam leis, agindo sem nenhum pudor na divulgação de inverdades que atacam diretamente a honra de seus adversários. Na reta final da campanha deste ano, mais uma vez, Ney Amorim voltou a ser atacado impiedosamente, com um boato de apreensão de dinheiro que estaria em um veículo rumo a Feijó.
Da mesma forma, Cameli vem sendo castigado no WhatsApp. Favorito nas pesquisas de intenção de votos, na disputa pelo Senado, o candidato vem sendo acusado de interferir até em decisões judiciais que penalizam candidatos que usam propaganda irregular no horário eleitoral. Um viral notícia a prisão de Cameli, por infringir a Lei Maria da Penha, aplicando uma surra de votos.
O perfil jovem dos candidatos talvez explique a guerra cibernética contra suas candidaturas. Nos bastidores, analistas políticos acreditam que os defensores da velha política estariam assustados com as perspectivas da renovação política, encampando uma guerra contra dois prováveis sucessores dos cardeais que querem se manter no poder, mesmo que apoiados no terrorismo político.
Comentários
Acre
Sema divulga resultado preliminar para brigadistas comunitários
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) tornou público nesta terça-feira, 15, o resultado preliminar do processo seletivo simplificado para contratação de brigadistas comunitários que atuarão em unidades de conservação estaduais. A lista dos candidatos classificados para a próxima fase está disponível no site oficial da Sema:https://sema.ac.gov.br.
O processo seletivo avaliou os documentos e currículos dos candidatos, conforme previsto no edital simplificado publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 25 de março. Entre os aprovados na primeira etapa, estão os inscritos para atuação na Floresta Estadual do Antimary (FEA), uma das áreas prioritárias no combate a incêndios florestais.
Os candidatos que desejarem apresentar recurso contra o resultado preliminar terão até o dia 17 de abril para protocolar suas contestações. Os recursos poderão ser entregues presencialmente na sede da Sema, em Rio Branco, ou enviados por meio do site institucional.
A seleção tem como objetivo reforçar as ações de prevenção e combate ao fogo dentro das unidades de conservação do Estado, sobretudo durante o período de estiagem. As próximas fases do certame incluirão a capacitação dos aprovados e a formação das brigadas que atuarão diretamente nas áreas protegidas.
Comentários
Acre
Vídeo: Homem é espancado e morto a tiros em plena luz do dia em Cruzeiro do Sul
Um crime brutal chocou os moradores de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, na tarde desta segunda-feira (14). Sandro Júnior Paula da Silva, de 28 anos, foi espancado por um grupo e, em seguida, executado com três tiros na Travessa Raimundo Luiz de Souza, bairro Cohab.
Segundo informações da Polícia Militar do Acre (PM-AC), testemunhas relataram que Sandro foi cercado por vários rapazes, que iniciaram as agressões físicas. Após ser brutalmente espancado, ele foi alvejado por disparos de arma de fogo. Os autores do crime fugiram logo após o ataque.
“Chegando ao local, encontramos a vítima jogada ao solo e o Samu também estava lá. O médico constatou o óbito. Era conhecido da Polícia Militar, foi alvejado com três tiros e estamos nas ruas para capturar os criminosos”, declarou o tenente Antônio Avelino, da PM.
O local do crime foi isolado para os trabalhos da perícia, e o corpo de Sandro foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar os envolvidos e esclarecer a motivação do homicídio.
De acordo com a PM, a vítima era usuária de drogas e possuía antecedentes criminais. Até o momento, ninguém foi preso.
Comentários
Acre
Processo de extradição de ex-prefeito binacional pode levar até 90 dias; Constituição brasileira impõe restrições
Interpol Bolívia busca repatriar Luís Gatty Ribeiro, preso no Acre com documentação brasileira; STF decidirá com base no tipo penal

O diretor da Interpol Bolívia, Carlos Bazoalto, confirmou a colaboração com autoridades brasileiras para extraditar Luís Gatty Ribeiro. Foto: captada
O diretor da Interpol Bolívia, Carlos Bazoalto, confirmou a colaboração com autoridades brasileiras para extraditar Luís Gatty Ribeiro – ex-jogador da seleção boliviana e ex-prefeito de Cobija – preso em Epitaciolândia (AC) em 11 de abril.
O processo, que deve durar 60 a 90 dias, esbarra em questões jurídicas delicadas devido à dupla nacionalidade (boliviana e brasileira), do detido.
Os entraves legais
Status de naturalização:
- Ribeiro foi preso portando documentação brasileira, mas sua condição de naturalizado (se confirmada) limita a extradição:
- Crimes comuns anteriores à naturalização
- Tráfico de drogas (única exceção para crimes posteriores)
- Ribeiro foi preso portando documentação brasileira, mas sua condição de naturalizado (se confirmada) limita a extradição:
Natureza do crime:
- A Constituição de 1988 veda a extradição por:
- Crimes políticos ou de opinião (art. 5º, LII)
- Brasileiros natos (art. 5º, LI)
- A Constituição de 1988 veda a extradição por:
Competência do STF:
- Caberá ao Supremo Tribunal Federal analisar:
- A data da naturalização de Ribeiro
- O tipo penal alegado pela Bolívia
- Caberá ao Supremo Tribunal Federal analisar:

O processo, que deve durar 60 a 90 dias, esbarra em questões jurídicas delicadas devido à dupla nacionalidade (boliviana e brasileira). Foto: captada
Próximos passos
- A Polícia Federal já encaminhou o caso ao Ministério da Justiça, que deve repassá-lo ao STF.
- A Interpol Bolívia aguarda a notificação formal do governo brasileiro para dar sequência ao pedido.
Enquanto as autoridades avaliam a legalidade do pedido, Gatty Ribeiro permanece sob custódia no Brasil. O caso terá análise do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por decidir sobre extradições.

Gatty estava com documentação de nacionalidade brasileira quando foi detido pelas policia federal na região de fronteira entre Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija. Foto: arquivo
Contexto adicional
Ribeiro foi detido na região de fronteira, na regional do alto acre (Brasiléia/Epitaciolândia/Cobija). Fontes não confirmadas sugerem que a prisão estaria ligada a investigações sobre corrupção – o que, se comprovado como crime comum, poderia viabilizar a extradição.
Em resumo
O desfecho dependerá de uma análise minuciosa pelo STF sobre o tempo de naturalização e a classificação legal do crime. Se configurado como político, o Brasil negará o pedido; se comum e anterior à cidadania, a extradição terá base legal.
Você precisa fazer login para comentar.