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Gladson Cameli destaca o desafio da recuperação econômica no 21º Fórum de Governadores

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O governador Gladson Cameli participou na manhã desta terça-feira, 29, por videoconferência, do 21º Fórum de Governadores. Esta é a 2ª Reunião Ordinária da Assembleia-Geral de Governadores realizada em 2020, em que os gestores acompanham a evolução dos projetos prioritários e discutem pautas que sejam relevantes para o prosseguimento dos trabalhos do consórcio e do alcance de seus objetivos, traçados no planejamento estratégico.

Com a intenção de unir a iniciativa privada e representantes públicos em projetos conjuntos, iniciou-se em Macapá (AP) nesta segunda-feira, 28, o Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária, o Norte Export. Nesta terça, a Assembleia Geral do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, dentro da Norte Export, teve sua rodada da região do evento Brasil Export, que reúne investidores e autoridades sobre a pauta de logística e exportações.

Para o governador, superar os desafios de logística é uma prioridade dentro do desenvolvimento da Amazônia Legal Foto: Diego Gurgel/Secom

Além dos governadores, o evento contou com a presença de investidores, como a presidente do Programa Juntos pela Amazônia, recentemente lançado pela empresa JBS, com quem o consórcio estabelece um Memorando de Entendimento, com vistas a parcerias concretas que fortalecerão os projetos prioritários. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Henrique Montezano, também teve destaque no evento.

Em sua fala, o governador Gladson Cameli destacou que a recuperação econômica é sua principal meta no período que sucede o auge da pandemia de Covid-19, focando na geração de empregos, principalmente em projetos de infraestrutura, como a recuperação das rodovias estaduais e os aeródromos dos municípios isolados.

O governador aproveitou para lembrar que nesse período de grande seca nas principais regiões florestais do país, tanto o Estado quanto a União vêm fazendo sua parte no combate às queimadas. Ele determinou estado de emergência para o combate às queimadas e também ressaltou conquistas, como a retirada da vacina contra febre aftosa em todo o estado.

“Temos que repensar a situação logística dos estados e as dificuldades que nós temos. Um exemplo é a fronteira entre Assis Brasil e o Peru, o exemplo dos nossos aeroportos, que estão com restrição de horários. E isso prejudica quem quer investir e vir pra cá. Além de preservar o meio ambiente, precisamos criar meios sustentáveis para criar emprego e renda para o nosso povo”, observou Gladson Cameli.

Destaque do Acre

Durante os dias anteriores do Fórum, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Acre, que está na terceira fase de elaboração, foi pauta de duas importantes reuniões realizadas na última semana. Na terça, 23, foi destaque em um painel apresentado no 21º Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Já na quinta, 24, durante a reunião ordinária da Comissão Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico (Cezzee), foram apresentados os resultados da elaboração do novo mapa de gestão territorial.

O ZEE é o principal instrumento de planejamento e gestão territorial do Estado e, de acordo com a diretora-executiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Vera Reis Brown, a elaboração do Mapa de Gestão Territorial do ZEE-AC Fase III tomou como referência a nova base fundiária e as informações socioeconômicas, incluindo a descrição detalhada de zonas, subzonas e unidades de manejo, inclusive contemplando o agronegócio.

Ao final do evento, o presidente do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, o governador do Amapá, Waldez Góes, apresentou a leitura da carta do 21º Fórum de Governadores.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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