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Foragido da justiça brasileira é preso e condenado na Bolívia por cometer vários crimes
O criminoso de nacionalidade brasileira foi colocado no banco dos réus por duas vezes, quando o tribunal determinou oito anos de prisão inicialmente fechado na penitenciária Palmasola

Mesmo com situação pendente no Brasil, Emerson não será extraditado, os antecedentes criminais são por furto, lesão corporal dolosa e tentativa de homicídio, cometidos em 2012 à 2022 em solo brasileiro. Foto: cedida
O criminoso Emerson de Moraes Ávalos, de nacionalidade brasileira, foi detido na Bolívia, acusado de uma série de assaltos e agressões na região norte de Santa Cruz de La Sierra. O fugitivo do Brasil, que já foi processado pelas autoridades, recebeu duas novas condenações em solo boliviano, com penas de quatro anos de reclusão para cada sentenciar.
De acordo com a denúncia das vítimas, Emerson agiu com violência, utilizando uma faca para intimidá-las e agredi-las durante os assaltos. O Ministério Público Boliviano indiciou o brasileiro pelos crimes de roubo qualificados e lesões graves e leves, leis do país.
A prisão de Emerson ocorreu após investigações e denúncias feitas pelas vítimas, que o identificaram como autor dos crimes. O mesmo foi colocado no banco dos réus duas vezes, a primeira audiência ocorreu no último dia 6 de novembro, quando o tribunal determinou quatro anos de prisão inicialmente fechado na penitenciária Palmasola; No entanto, no dia seguinte, 7 de novembro, ele compareceu novamente perante ao juiz, recebendo uma condenação semelhante, somadas, 8 anos de reclusão.
O diretor da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), coronel Gustavo Astilla, indicou que um dos fatos cometidos pelo brasileiro foi registrado no dia 4 de novembro deste ano, aproximadamente às 23h15, onde uma de suas vítimas foi ameaçada com uma arma branca (faca) para forçá-los a entregar seu dinheiro e objetos de valor no momento do crime. A vítima foi um motorista de ônibus, cujos pertences foram levados com violência, assalto ocorrido próximo à Rua 7 com Avenida Cumabi, região norte de Santa Cruz.

O diretor da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), coronel Gustavo Astilla, indicou que um dos fatos cometidos pelo brasileiro foi registrado no dia 4 de novembro deste ano com ameaças com arma branca. foto: captada
O motorista do ônibus dirigia o veículo, onde foi abordado por duas mulheres (criminosas), que conversaram com ele e quando estacionou para consumir bebidas alcoólicas, as duas roubaram seu celular e tentaram fugir, mesmo coagido o motorista perseguiu as duas até um canal de drenagem onde seis sujeitos o atacaram fisicamente, sendo o brasileiro (Emerson), o chefe do bando, onde o ameaçou com uma faca para roubar mais de Bs 600 que o motorista tinha em seu poder, como também seu celular e outros pertences.
Apesar da situação pendente no Brasil, Emerson não será extraditado para cumprir pena em território brasileiro. O criminoso estava com prisão em aberto no Brasil, os antecedentes criminais são por furto, lesão corporal dolosa e tentativa de homicídio, cometidos em 2012 à 2022 em solo brasileiro.
Com os novos crimes transitado em julgados na Bolívia, o brasileiro recebeu pena de oito anos de reclusão por roubo qualificado e lesões graves e leves. Atualmente, o mesmo já cumpre pena na penitenciária Palmasola, em Santa Cruz de La Sierra.

Palmasola é um Centro de reeducação onde se pratica modalidades de convivência entre detentos e familiares, tanto que é dividido em pavilhões reservados para diferentes categorias de pessoas e delitos. Foto: internet
A prisão de Emerson foi resultado das investigações em Santa Cruz com denúncias feitas pelas vítimas, que o consideraram como autor dos crimes cometidos na região. O caso destaca a colaboração entre as autoridades bolivianas e brasileiras no combate à criminalidade entre os dois países.
PALMASOLA – uma cidade-prisão
Palmasola é uma cidade-prisão em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), uma área amuralhada onde vivem detentos e seus familiares, repleta de comércios e regida por normas próprias. Trata-se de mundo paralelo, com grandes abismos sociais e econômicos, e que foi palco de uma batida policial, em 2018, de uma violência sem precedentes.
O Palmasola é um Centro de reeducação onde se pratica modalidades de convivência entre detentos e familiares, tanto que é dividido em pavilhões reservados para diferentes categorias de pessoas e delitos: homens, mulheres, jovens, reatos menores e reatos graves. No entanto, a capacidade da unidade é para 600 presos, mas recebe hoje cerca de 5 mil detentos.
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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida
Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.
Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.
A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.





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