Cotidiano
Flamengo e Palmeiras ficam no empate no Maracanã
Duelo no Maracanã ficou em 1 a 1. O Mengo saiu na frente, o Verdão empatou. Cariocas perdem chance de assumir a liderança

Gerson, do Flamengo, e Lázaro, do Palmeiras, disputam a bola no meio de campo
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon – Via Jogada 10
Em jogo muito equilibrado no Maracanã, Flamengo e Palmeiras empataram em 1 a 1 neste domingo (11), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Diferentemente dos dois jogos da Copa do Brasil, as equipes buscaram o ataque e fizeram um jogo elétrico. Os gols foram no segundo tempo. O Rubro-Negro saiu na frente com Arrascaeta, mas o Palmeiras empatou com o garoto Luighi, já na reta final. O time carioca, com isso, perdeu a chance de assumir a liderança, já que foi aos 41 pontos, atrás do Botafogo (43) e Fortaleza (42). Mas vale citar que o Botafogo tem um jogo a mais. O Palmeiras vem em quarto lugar com 38 pontos.
O jogo teve celebrações da torcida do Flamengo, que mais uma vez apareceu em grande número (55.051). As ginastas que ganharam medalhas em Paris e principalmente Rebeca Andrade ganharam bandeirão. E Adílio, que morreu aos 68 anos no último dia 5, além de um mosaico 3D teve seu nome cantado pelos torcedores.
Weverton fecha o gol
Logo no primeiro minuto, quase gol do Palmeiras. Flaco López fez ótima jogada cortando da esquerda para a direita e rolou para Giay chutar e Rossi fazer grande defesa. Aos dois, Cebolinha chutou para ótima defesa de Weverton. O Mengo atacou quase sempre pela esquerda em cima de Giay e Murilo. Mas ficou sem Cebolinha que sentiu lesão e saiu ainda aos 11 minutos (entrou Luiz Araújo). Mas ainda assim passou a oferecer perigo e teve pelo menos duas ótimas chances: numa cabeçada de Pedro e num chute de Arrascaeta. Nos dois, Weverton salvou.
O Verdão, mesmo com três zagueiros, não ficava apenas atrás. Assim, tinha força ofensiva e chegou a fazer um gol de Flaco López, anulado por impedimento. No fim do primeiro tempo, apesar do equilíbrio de 50% na posse, o Mengo teve mais finalizações (6 a 1). Mas o placar não se movimentou.
Flamengo na frente; Palmeiras empata
O Palmeiras voltou com Fabinho no lugar de Aníbal Moreno, uma estratégia mais ofensiva. Como ocorreu na etapa inicial, o Verdão quase marcou no primeiro minuto. Giay lançou Maurício que chutou para grande defesa de Rossi. No minuto seguinte, outro chute de Lázaro para defesa do goleiro rubro-negro. Aos quatro, Lázaro chutou rente à trave.
Só dava Verdão. Mas isso começou a mudar depois dos 15 minutos, quando o Rubro-Negro reequilibrou as ações. Depois de quase marcar num chute de Luiz Araújo, o Mengo chegou ao gol aos 23. Arrascaeta fez grande jogada pela direita e apareceu para concluir num chute mascado que bateu em Varderlan e nem foi ao fundo da rede, com Gustavo Gómez tentando salvar (mas a bola tinha entrado).
O Flamengo parecia ter a vitória sob controle. Mas o Palmeiras, mesmo com muitas mudanças que fizeram o time perder a pegada, chegou ao empate aos 42 minutos num lance com três reservas. Rômulo cruzou, Rony voou de cabeça para defesa parcial de Rossi e Luighi marcou na sobra. O juiz deu impedimento de Rony. Mas o VAR confirmou que ele estava em condições no lance. Tudo 1 a 1.
FLAMENGO 1 X 1 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro – 22ª Rodada
Data: 11/8/2024
Local: Maracanã, Rio (RJ)
Público presente: 55.051
Público pagante: 51.476
Renda: R$ 4.576.502.50
FLAMENGO: Rossi; Wesley, Fabricio Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Viña, 14′/2ºT); Pulgar (Leo Ortiz, 32′/2ºT), De la Cruz, Allan, 31′/2ºT), Gerson e Arrascaeta; Cebolinha (Luiz Araújo, 11′/1ºT) e Pedro (Gabigol, 32′/2ºT). Técnico: Tite
PALMEIRAS: Weverton; Murilo, Gustavo Gómez e Vitor Reis; Giay, Aníbal Moreno (Fabinho, Intervalo), Richard Ríos (Rômulo, 31′/2ºT), Maurício (Raphael Veiga, 25′/2ºT) ‚Lázaro (Luighi, 31’/2ºT)e Vanderlan; Flaco López (Rony, 25′/2ºT). Técnico: Abel Ferreira
Gols: Arrascaeta, 23′/2ºT (1-0); Luighi, 42′/2ºT (1-1)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Eduardo Da Cruz (MS)
VAR: Marco Aurélio Ferreira (MG)
Cartões amarelos: Pulgar (FLA); Aníbal Moreno, Gustavo Gómez, Murilo (PAL)
Cartões vermelhos: Murilo (PAL, 47′/2ºT)
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Ampliação do número de carteiras assinadas é sustentada, diz IBGE
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Brasil cresceu 2,6%, com a inclusão de 1 milhão de trabalhadores, no trimestre encerrado em novembro, número recorde, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE.

Com o resultado, que não inclui trabalhadores domésticos, são 39,4 milhões de empregados nesta condição. Desse total, 13,1 milhões são do setor público, também um número recorde, com avanço de 1,9% ou mais 250 mil pessoas no trimestre e de 3,8% no ano com mais 484 mil pessoas.
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Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, apesar de especificamente não ter sido uma variação estatisticamente significativa, a trajetória por si só, garantiu chegar ao fim deste trimestre com o contingente de 39,4 milhões de pessoas, o que representa um número recorde para a série carteira assinada no setor privado.
“Embora não significativa, sempre vem acrescentando carteira no cômputo geral, ou seja, é um movimento que foi sustentado ao longo de 2024 e agora para 2025”, comentou entrevista virtual à imprensa para apresentação dos dados da Pnad Contínua.
No mesmo trimestre, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também mostrou estabilidade no trimestre e atingiu 13,6 milhões. O total representa recuo de 3,4% ou menos 486 mil pessoas no ano.
Já os trabalhadores por conta própria alcançaram 26 milhões, o que é novo recorde da série histórica. Se comparado ao trimestre anterior, embora tenha ficado estável, o contingente aumentou 2,9% ou mais 734 mil pessoas no ano.
“O trabalho por conta própria chega à marca inédita de 26 milhões, a maior estimativa da série histórica da pesquisa. A despeito da variação trimestral não ter ocorrido e ter ficado no campo da estabilidade, a expansão continuada assegurou o atingimento desse volume de trabalhadores por conta própria”, disse.
Informalidade
O recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no trimestre encerrado em novembro foi motivo para a variação negativa da taxa de proporção de trabalhadores informais na população ocupada.
O número de pessoas nesta situação ficou em 37,7% da população ocupada ou 38,8 milhões de trabalhadores informais. No período anterior terminado em agosto tinha ficado em 38,0 % ou 38,9 milhões. É também menor que os 38,8 % ou 39,5 milhões, registrados no trimestre encerrado em novembro de 2024.
A coordenadora ressaltou, o que classificou de quadro interessante, ao verificar o quanto a população ocupada total cresceu e quanto dessa parcela da população está na informalidade. “O ramo informal não apenas não cresceu como retraiu. Isso faz um movimento de perda de força do ramo informal, pontuou.
Adriana Beringuy destacou que parte expressiva dos 601 mil trabalhadores que entraram para a população ocupada no trimestre foi justamente no segmento da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que cresceu 2,6%, ou 492 mil pessoas ocupadas a mais. Neste segmento, ainda que tenha contratos temporários, o da educação não é considerado informal e tem legalidade constituída e assegurada, explicou a coordenadora.
Ela disse também que os segmentos informais são compostos por emprego sem carteira no setor privado, trabalho doméstico sem carteira assinada, conta própria e empregador sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar. “Quando a gente soma todas essas parcelas populacionais, chega ao valor de 38 milhões 817 mil pessoas consideradas ocupadas e formais, antes eram 38.878, ficou praticamente estável”.
No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desocupação ficou em 5,2% da força de trabalho do país, ou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, sendo a menor desde 2012, quando começou a série histórica da Pnad Contínua. Desde o trimestre encerrado em junho de 2025, que o indicador vem mostrando, sucessivamente, menores taxas da série.
Rendimentos
Outro recorde no trimestre terminado em novembro, foi no rendimento médio real habitual da população ocupada do Brasil que atingiu R$ 3.574, com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, já descontados os efeitos da inflação.
O avanço de 5,4% no rendimento médio dos trabalhadores em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas puxou este recorde. Conforme a Pnad Contínua, se comparado anualmente, houve ganhos em cinco atividades: Agricultura e pecuária (7,3%), Construção (6,7%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras (6,3%), Administração pública (4,2%) e Serviços domésticos (5,5%).
Com o desempenho do rendimento médio e do número de trabalhadores, a massa de rendimento real habitual também atingiu novo recorde. “R$ 363,7 bilhões, com altas de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano”, informou o IBGE.
Pesquisa
De acordo com o IBGE, a Pnad Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil e abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios e visitados a cada trimestre. “Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país”.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS
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Idoso de 61 anos é resgatado de dentro de caminhonete trancada sob calor intenso e passando mal em Rio Branco
Homem que se apresentou como tutor foi preso em flagrante por suspeita de abandono de incapaz. Bombeiros arrombaram vidro para salvar vítima, que estava com pressão alta

Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz. Foto: captada
Um idoso de 61 anos foi resgatado por bombeiros de dentro de uma caminhonete trancada na Rua Isaura Parente, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (29). O homem havia ficado mais de uma hora no veículo sob calor intenso até que pedestres perceberam que ele passava mal e acionaram a polícia.
O major Ocimar Farias, do Corpo de Bombeiros, explicou que, após tentativas frustradas da RBTrans e de um chaveiro, a equipe arrombou o vidro traseiro para retirar a vítima, que estava com pressão alta e debilitada. Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz.
O idoso recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado para atendimento médico. A PM confirmou indícios de abandono, uma vez que ele permaneceu trancado sem os cuidados necessários.
O major Ocimar Farias explicou que os bombeiros quebraram o vidro de uma das janelas para ter acesso ao idoso.
“Ele faz uso de remédios e estava com o carro trancado no calor. Quando chegamos ao local já tinha uma equipe da RBTrans tentando abrir, mas não conseguiu. Nossa única alternativa foi fazer o arrombamento do vidro traseiro”, reforçou.
O bombeiro confirmou que o idoso estava com a pressão alta e debilitado. Ele recebeu os primeiros socorros ainda no local. A PM-AC confirmou que ‘foi constatado que o idoso se encontrava em situação de vulnerabilidade, havendo indícios de abandono de incapaz, uma vez que permaneceu trancado no veículo sem os cuidados necessários’.
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Moradores de Manoel Urbano enfrentam ruas intransitáveis e lama em pleno fim de ano
Reportagem flagrou acesso apenas por tábuas improvisadas e quadriciclos na Baixada do Porto Atual. População cobra ações da prefeitura para infraestrutura local

A situação atinge de forma mais severa idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida, que precisam procurar os pontos menos alagados para conseguir se deslocar, muitas vezes correndo riscos. Foto: captada
Na Baixada do Porto Atual, em Manoel Urbano, ruas completamente tomadas pela lama dificultam o tráfego de pedestres e veículos em pleno período de festas de fim de ano. A situação, flagrada pela reportagem do jornalista Gilmar Mendes Lima nesta terça-feira (30), revela problemas crônicos de infraestrutura que seguem sem solução, afetando principalmente idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida.
Moradores relataram que a única forma de acesso em vários trechos é por tábuas improvisadas sobre a lama ou por quadriciclos — os únicos veículos capazes de trafegar no local. Eles afirmam que a área está entre as mais negligenciadas pela Prefeitura de Manoel Urbano, sem serviços regulares de recuperação das vias ou drenagem, situação que piora com as chuvas.
A população cobra ações emergenciais para garantir condições mínimas de acesso e evitar que o abandono persista, impactando a rotina e a segurança das famílias que residem na localidade.


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