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Fiocruz alerta para crescimento de síndromes respiratórias em crianças de 0 a 9 anos
O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (28) alerta para o reaparecimento de outros vírus respiratórios que vem causando Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 9 anos, como é o caso do Bocavírus e das Parainfluenza 3 e 4.
Esses se somam aos casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e de Rinovírus, que reapareceram e já vem sendo registrados desde o começo de 2021. A análise verificou que nessa faixa etária houve aumento significativo de registros de VSR, com valores semanais superiores aos observados para Sars-CoV-2 (Covid-19). O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas.
De 0 a 9 anos, foi observada uma estabilização de casos semanais de SRAG em valores entre 1.000 e 1.200, próximos ao que se registrou no pico de julho de 2020 (1.282 casos na Semana Epidemiológica 29). Nas demais faixas etárias, o patamar atual representa os menores valores desde o início da pandemia no país. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 42, período de 17 de setembro a 23 de outubro. Tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 25 de outubro.
“O número de casos de SRAG segue abaixo dos picos de março e maio deste ano, porém mantendo valores superiores aos de 2020. Houve apenas um leve aumento nas últimas semanas em alguns locais, mas se mantendo dentro da média recente. O importante é destacar essa volta de outros vírus respiratórios gerando SRAG”, afirma o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Entre a população adulta (20 anos ou mais), observa-se um predomínio praticamente absoluto de detecção de Sars-CoV-2 (Covid-19) entre os casos de SRAG. No que se refere à crianças e adolescentes, o predomínio de SRAG se mantém na faixa de 10 a 19 anos, porém com maior presença de casos positivos para o Rinovírus.
Segundo Gomes, a análise dos casos entre crianças de 0 a 9 anos por estado indica que o reaparecimento de outros vírus respiratórios é mais presente na região Centro-Sul do país. Já no estado de São Paulo houve aumento de casos positivos para Bocavírus, Parainfluenza 3 e Parainfluenza 4 nessas faixa etária. No momento, o número de casos semanais positivos para cada um desses vírus se assemelham aos de Sars-CoV-2, porém ainda se encontram abaixo dos casos de VSR.
Em São Paulo chama a atenção o aumento de casos em crianças de 0 a 9 anos positivos para Bocavírus, Parainfluenza 3 e Parainfluenza 4 durante os meses de agosto e setembro. A média de casos positivos por semana para cada um desses vírus – que se encontra entre 15 a 20 casos – já se aproxima do registrado para Sars-CoV-2. No entanto, ainda é inferior à média semanal de registros positivos para VSR: cerca de 35 casos no mesmo período.
No Rio Grande do Sul e Santa Catarina também se observa ligeiro aumento no número de casos positivos para Parainfluenza 3 no mês de setembro entre crianças, aproximando-se ao número de casos semanais positivos para Sars-CoV-2. No Rio Grande do Sul, entretanto, os casos de VSR continuam sendo mais prevalentes nessa faixa etária. “Quanto ao Bocavírus em crianças, além do aumento em São Paulo, verifica-se presença no Amazonas, porém em situação estável em volume similar ao que se observa para Rinovírus, VSR e Sars-CoV-2”, destaca Gomes.
Nos estados, o sinal de aumento de SRAG na faixa de 0 aos 9 anos nas últimas semanas foi constatado essencialmente no Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e Rio de Janeiro. “No estado fluminense tal aumento não se reflete na tendência dos casos em geral por conta da manutenção de queda nas demais faixas etárias. No Rio Grande do Sul, em particular, observa-se um crescimento muito expressivo de casos em crianças ocorridos e digitados na SE 42, sem atraso de digitação (tempo entre semana de primeiros sintomas e inserção do caso no Sivep-Gripe, que pode levar pelo menos 2 semanas), gerando um aumento de casos desproporcional. Tal situação é particular apenas da macrorregião de saúde Norte do estado e pode estar associada a eventual inconsistência no registro, pois é bastante atípica”, ressaltou Gomes.
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é mais preocupante em bebês prematuros, cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão. Em crianças de até dois anos, é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante seu período de maior incidência. Crianças com menos de cinco anos têm maior risco de desenvolver formas graves. Cerca de 10 a 15% dos casos em bebês menores de dois anos necessitam de internação hospitalar, às vezes, na UTI.
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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