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Festejos marcam aniversário de 15 anos do Hospital do Câncer do Acre

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O aniversário de 15 anos da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) foi comemorado nesta terça-feira, 14, pelas equipes responsáveis pelo atendimento no único hospital oncológico do Acre, num clima de família reunida para a confraternização conjunta entre pacientes, parentes, convidados de honra, decoração, bolo e o tradicional parabéns a cargo da banda de música da Polícia Militar.

Momento bolo e tradicional parabéns nas comemorações de 15 anos do Unacon. Foto: Odair Leal

Nos festejos em torno do debutante, homenagens com entregas de certificados, momento de ação de graças ministrado pelo frei Rennan Barros e apresentação do coral da Igreja Congregação Cristã no Brasil. Nas falas dos servidores, técnicos, enfermeiros e médicos o reconhecimento comum de que a convivência entre pacientes, familiares e corpo clínico os torna uma grande família.

Jovens da Congregação Cristã fizeram apresentação em homenagem ao aniversário do hospital do câncer. Foto: Odair Leal

O gerente de assistência, o oncologista clínico Rafael Teixeira Carvalho destacou o trabalho de humanização desempenhado pelas equipes no momento de chegada dos pacientes e seus familiares, quando segundo ele, é possível perceber como saem psicologicamente muito melhores do que quando chegaram.

Médico oncologista clínico Rafael Teixeira falou sobre a importância de celebrar junto tantos momentos vividos nesses 15 anos. Foto: Odair Leal

“Importante estarmos comemorando juntos, pois em todos esses anos foram muitas curas, acolhimentos, lutas e perdas, dedicação utilizando também a fé e a esperança na luta contínua pela vida”, reconheceu o oncologista.

Ao longo desses anos, um total de 11 mil pessoas foram registradas na Unacon e a média de registros de novos pacientes é de 900 novos casos por ano. Em tratamento contra o câncer de mama, a média é de 100 novos casos por ano. Atualmente a unidade em oncologia tem 650 pessoas em tratamento mensal, sendo 300 de quimioterapia, mais 300 de hormonioterapia e 50 de radioterapia.

Banda de música da Polícia Militar fez apresentação especial pelos 15 anos de aniversario do hospital. Foto: Odair Leal

O  hospital com especialidade em oncologia no estado do Acre oferta tratamento de quimioterapia adulto e infantil, cirurgias oncológicas e radioterapia. Está equipado com 16 leitos para internação, inclusive atendimentos de emergência, que podem ocorrer durante 24 horas, de segunda a segunda.

A gerente administrativa da Unacon, Nilcy Vilaço, esclarece que a Unidade é referência no atendimento de todos os casos de cânceres no estado e também já é referência em atendimento a usuários de estados vizinhos, como Rondônia, Amazonas, Roraima, além de atender pessoas de outros países, como Bolívia e Peru.

Gerente administrativa Nylce Vilaço destacou investimentos do governo do Estado para melhorar cada vez mais o atendimento. Foto: Odair Leal

Segundo ela, condição conquistada principalmente na gestão do governador Gladson Cameli, mediante investimentos pontuais nesses últimos anos, como, por exemplo, a reforma das sete salas de ambulatórios, retorno da radioterapia e, mais recentemente, do serviço de tomografia, que possibilita o planejamento para radioterapia e diagnósticos.

“Investimentos incluem ainda a entrega de novas camas elétricas para a emergência, poltronas elétricas para o tratamento de quimioterapia adulto e infantil, implantação do tratamento de braquiterapia (radioterapia interna), que já está em processo de instalação, com adaptação da sala”, acrescentou.

As benfeitorias do governo incluem a estrutura física também, com reforma da recepção principal e emergência da unidade, cujas ordens de serviço foram assinadas no início deste mês, pelo governador Gladson Camelli.

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Homem é condenado a mais de 31 anos de prisão por feminicídio no Bujari

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Antônio Eri Campos Veloso assassinou companheira com pedaço de madeira; crime foi considerado cruel e por motivo fútil

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) obteve a condenação de Antônio Eri Campos Veloso pelo crime de feminicídio contra sua companheira, Francisca Alves Ribeiro, em julgamento realizado na Vara Única da Comarca do Bujari. O réu foi sentenciado a 31 anos e três meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.

A acusação, conduzida pelo promotor de Justiça Antônio Alceste, demonstrou que o crime ocorreu com motivo fútil, meio cruel, e com o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ter sido praticado por razões de gênero, caracterizando o feminicídio.

Segundo a denúncia, Antônio Eri atacou Francisca com repetidos golpes de madeira, causando intenso sofrimento antes da morte. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e a autoria do crime, além da intenção clara de matar, rejeitando a tese da defesa de que o acusado teria apenas intenção de agredir.

A sentença destacou a extrema violência do crime e a insensibilidade do réu diante da vida da vítima. Antônio Eri Campos Veloso não poderá recorrer em liberdade e permanece preso no Presídio Francisco D’Oliveira Conde, onde cumpre a pena após a manutenção da prisão preventiva pelo Tribunal do Júri.

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Polícia Militar apreende armas de fogo em residência abandonada na Cidade do Povo

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A Polícia Militar do Acre (PMAC), por meio do 2º Batalhão, apreendeu duas armas de fogo na noite desta quarta-feira, 16, durante patrulhamento no bairro Cidade do Povo, em Rio Branco. A ação foi realizada por uma equipe da Força Tática, que intensifica o policiamento na região diante dos conflitos envolvendo organizações criminosas, e teve como objetivo prevenir ações delituosas e garantir a ordem pública.

A guarnição observou dois indivíduos em atitude suspeita ao lado de uma residência abandonada, sem numeração e visivelmente depredada. Ao perceberem a presença policial, os suspeitos fugiram pulando muros das casas vizinhas, impossibilitando a abordagem.

Na verificação do local, os policiais encontraram duas armas de fogo abandonadas no chão, na parte externa da residência onde os suspeitos estavam. Foram apreendidos um revólver calibre .38 com uma munição intacta e uma arma calibre .22, contendo quatro munições.

O material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil da 2ª Regional, localizada na própria Cidade do Povo, para os procedimentos legais cabíveis.

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Em más condições, ponte metálica em Brasiléia e Epitaciolândia assusta pedestres, motoristas e visitantes

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Estrutura deteriorada, com madeira podre e erosão nos pilares, continua sem solução definitiva, enquanto população cobra melhorias

Estrutura histórica entre Brasiléia e Epitaciolândia sofre com deterioração crônica e reparos paliativos, colocando em risco a segurança de quem circula no local. Foto: cedida 

A Ponte Metálica José Augusto, que liga as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre, está em condições precárias, causando medo em pedestre, motoristas e visitantes que dependem da travessia diariamente. Construída na década de 1980 e considerada patrimônio da região de fronteira, a estrutura apresenta pranchas apodrecidas, caibros deteriorados e erosão nos pilares, colocando em risco a segurança de quem circula no local.

Os problemas não são recentes. Entre 2017 e 2018, a ponte quase foi interditada devido ao desgaste avançado de suas estruturas de madeira. Na época, prefeituras e governo do estado realizaram reparos emergenciais, mas as intervenções não resolveram o problema de forma permanente.

Em 2019, parte da estrutura foi recuperada, com substituição de pranchas, lixamento e pintura do metal, mas a falta de uma nova ponte de mão dupla mantém a região refém de uma travessia obsoleta e perigosa.

Em março de 2019, o governo do estado recuperou as partes da estrutura que ficam na cabeceira de ambos os lados. Foto: arquivo

Enquanto isso, a madeira continua apodrecendo, e os reparos realizados são apenas paliativos. A situação preocupa ainda mais por se tratar de uma rota estratégica, próxima à BR-317, que dá suporte ao tráfego internacional entre Brasil, Peru e Bolívia (via Departamento de Pando).

Veja reais condições da Ponte José Augusto, com Carlos Portela:

Insatisfação da população

Frustrados com a demora em uma solução definitiva, moradores de Brasiléia e Epitaciolândia voltaram a protestar nas redes sociais, reclamando do descaso com o principal acesso entre os dois municípios. A ponte, que já foi símbolo de integração, hoje representa risco e abandono, exigindo ações urgentes das autoridades.

O que dizem as autoridades?

Até o momento, não há informações sobre um projeto de reconstrução ou reforma completa da ponte. Enquanto isso, a população segue convivendo com os mesmos problemas há décadas, em uma região que merece infraestrutura adequada para o desenvolvimento econômico e social.

Os problemas já são antigos, em 2019 a travessia quase precisou ser interditada devido às pranchas desgastadas e boa parte das pranchas e caibros podres. Hoje não é diferente. Foto: cedida

Situação Crítica
  • Problemas Atuais:
    • Pranchas de madeira podres
    • Erosão nos pilares metálicos
    • Estrutura de sustentação comprometida
  • Histórico de Reparos:
    • 2017/2018: Quase interdição por desgaste extremo
    • 2019: Substituição parcial de madeiramento e pintura emergencial
Dados da Ponte
CaracterísticaDetalhe
Ano de ConstruçãoDécada de 1980
Extensão120m sobre o Rio Acre
CapacidadeMão única (limitação histórica)
ImportânciaLiga Brasiléia/Epitaciolândia e dá acesso pela BR-317 à Bolívia e Peru
Riscos Identificados
  1. Segurança:
    • Madeiramento com apodrecimento avançado
    • Ferragens oxidadas
  2. Mobilidade:
    • Congestionamentos frequentes
    • Risco de colapso estrutural
Reivindicações da População
  • Construção urgente da nova ponte binacional (projeto parado)
  • Manutenção estrutural profunda
  • Plano de conservação permanente
Contexto Geopolítico

A ponte é vital para:

  • Escoamento de produção local
  • Turismo binacional
  • Integração com Bolívia (via Cobija) e Peru
Veja vídeos, rede sociais com Carlos Portela:

Alerta:

Moradores relatam que veículos pesados continuam trafegando, acelerando o desgaste. Especialistas recomendam inspeção técnica imediata para avaliar risco real de colapso.

(Atualizado em 15/05/2025 – Fatos, vídeos da deterioração disponíveis nas redes sociais)

Os reparos realizados são apenas paliativos realizados nesta tarde de terça-feira, dia 15, houve reclamações e longas fila, já que o trabalho foi realizado em hora de pico. Foto: cedida

A madeira continua apodrecendo, e os reparos realizados são apenas paliativos. A situação preocupa ainda mais por se tratar de uma rota estratégica, próxima à BR-317. Foto: cedida 

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