Acre
Familiares de presos em greve de fome fecham avenida em protesto no Centro de Rio Branco
Grupo fechou parte da Avenida Ceará em frente do Terminal Urbano, nesta terça-feira (27).
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Mulheres e outros parentes de presos fecharam o Centro de Rio Branco em protesto nesta terça — Foto: Agatha Lima/Rede Amazônica Acre
Familiares e mulheres de presos que estão em greve de fome em Rio Branco fecharam a Avenida Ceará, em frente ao Terminal Urbano, no Centro, nesta terça-feira (27). Assim como os detentos, o grupo pede melhorias nas unidades prisionais do estado.
Com cartazes e faixas, os manifestantes interditaram o trânsito no Centro e impedem a passagem dos veículos. Há crianças também no protesto.
Parte de presos da capital acreana, Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Sena Madureira aderiu à greve de fome por melhorias na alimentação, mais vagas em cursos para redução de pena, atendimentos de saúde, mudanças nas visitas e reclamam de falta de água.
“Essa manifestação é porque queremos a melhoria dos nossos familiares que estão ali dentro porque não é só do meu filho, mas parentes dos que aqui estão. Queremos uma comida digna, queremos que a visita volte ao normal, que era aos domingos, e está sendo às quartas. Na quarta, todos trabalham e muitos familiares não podem visitar seus entes queridos”, disse Maria Alzira de Almeida, mãe de um dos presos.
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) informou, nesta terça, que o ambiente prisional está sob controle, não há sinal e nem indicativo de um movimento mais hostil. O diretor do Iapen-AC, Glauber Feitoza Maia, confirmou que em Sena Madureira metade dos presos não aderiu ao movimento, em Cruzeiro do Sul cerca de 250 também não estão em greve.
“No Complexo Penitenciário quatro pavilhões também não aderiram ao movimento. Não há uma adesão em massa, e o movimento se mantem de forma ordeira”, frisou.
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Grupo fechou parte da Avenida Ceará, em frente ao Terminal Urbano, no Centro, nesta terla-feira (27) — Foto: Agatha Lima/Rede Amazônica Acre
Na capital os detentos que estão em grave são das seguintes unidades:
- Complexo Penitenciário de Rio Branco
- Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro
- Unidade de Recolhimento Provisório
- Unidade de Regime Fechado
- Unidade de Regime Fechado Feminina
As reivindicações são feitas há algum tempo pelos presos para Iapen. Em nota, o instituto afirmou que vem atendendo aos pedidos parcialmente.
Os presos cobram melhorias em pelo menos sete áreas:
- Alimentação – presos reclamam da qualidade da comida oferecida, da estrutura da cozinha que precisa de manutenção, aumento das vasilhas de alimentação caseira;
- Vagas – manifestantes exigem mais vagas de artesanato para redução de pena;
- Saúde/Educação e Assistência social – oferecimento de mais serviços de saúde, assistência e jurídicos na unidade;
- Visitas – presos querem que visitantes amigos sejam autorizados a entrarem com comida no presídio e também que autorização de visitas seja estendida para pessoas que respondem processos;
- Água – manifestantes reclamam que falta água nas unidades.
Colaborou a repórter Agatha Lima, da Rede Amazônica Acre.
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Acre
Rio Acre apresenta vazante em Assis Brasil após se aproximar da cota de transbordamento
Volume de água deve chegar em Brasiléia e a Rio Branco, mas Defesa Civil descarta risco imediato
Após atingir quase 12 metros nas últimas 24 horas, o Rio Acre começou a dar sinais de vazante no município de Assis Brasil, distante cerca de 330 km da capital, Rio Branco. Segundo dados da Rede Hidrometeorológica Nacional, da Agência Nacional de Águas (ANA), o nível do rio marcou 10,80 metros por volta das 16h (horário de Brasília), mas caiu para 10,42 metros até as 20h — uma redução de 38 centímetros.
A medição foi registrada na estação localizada na Aldeia dos Patos, que atualmente enfrenta problemas técnicos e só deverá ser consertada somente no verão, conforme informou a Defesa Civil.
De acordo com o capitão Sandro, do Corpo de Bombeiros e coordenador da Defesa Civil em Brasiléia, a expectativa é de que o nível do Rio Acre atinja aproximadamente 10 metros na região, com a chegada da vazante nas próximas 48 horas.
Em Rio Branco, o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil, explicou que parte do volume de água deverá alcançar a capital nos próximos dias. No entanto, reforçou que não há motivo para alarme. “A situação está sendo monitorada e, até o momento, não há risco de transbordamento na capital”, afirmou.
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Acre
Prefeito Carlinhos do Pelado firma parceria com Defensoria Pública do Estado para construção de uma unidade em Brasileia
Em busca de fortalecer o compromisso com o bem-estar da população e com a garantia dos direitos fundamentais da população de Brasileia, o prefeito Carlinhos do Pelado se reuniu nesta terça-feira (15), na sede da Defensoria Pública em Rio Branco com a Defensora Pública Geral do Estado, Dra. Juliana Marques em uma importante reunião que marcou o início de uma parceria estratégica entre a Prefeitura de Brasileia e a Defensoria Pública.
Durante o encontro, foi discutida a implantação de uma nova unidade da Defensoria Pública no município de Brasileia, com a missão de ampliar o acesso da população aos serviços de orientação e assistência jurídica gratuita, especialmente para aqueles que mais necessitam.
“A construção dessa unidade é um grande sonho para a população de Brasileia após a sede anterior ter ficado destruída pela alagação no ano passado. E com isso precisamos garantir os direitos da nossa gente, principalmente das pessoas mais precisam da justiça gratuita. Essa parceria com a Defensoria Pública é fundamental para fortalecer essa justiça social em nossa cidade”, destacou o prefeito Carlinhos do Pelado.
A Dra. Juliana Marques também enfatizou a importância da iniciativa.“Nosso compromisso é o mesmo com a promoção da cidadania e o acesso à Justiça. A presença da Defensoria em Brasileia permitirá um atendimento mais humanizado e próximo da população”, garantiu.
A parceria firmada prevê a cooperação entre os órgãos para viabilizar a estrutura física e os recursos necessários para o funcionamento da unidade. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda este ano.
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Acre
Estudantes de Direito oferecem assistência jurídica a indígenas
O curso de direito da Universidade Federal do Acre (Ufac), em parceria com o Observatório de Direitos Humanos da instituição, está promovendo um projeto de extensão voltado à prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e demais estudantes indígenas.
A iniciativa é coordenada pelo professor Francisco Pereira e conta com a atuação direta de discentes de direito, que oferecem apoio jurídico gratuito durante os turnos da manhã e da tarde. O projeto teve início em janeiro deste ano e seguirá em atividade até novembro.
A proposta busca garantir o acesso à informação e à defesa de direitos, além de fortalecer a inclusão e o respeito à diversidade no ambiente universitário. Segundo a coordenação, a iniciativa também cumpre um papel formativo ao aproximar os estudantes do exercício prático da cidadania.
Interessados em mais informações podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
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