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Acre

Governo regulamenta inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no AC

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Idaf diz que medida também visa garantir adesão do estado ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, que permite a venda desses produtos em todo o país.

Governo regulamenta inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no AC — Foto: Arquivo/PC-AC

Governo regulamenta inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no AC — Foto: Arquivo/PC-AC

Para garantir a adesão do estado e a implantação do selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), o governo do Acre regulamentou a lei que atualiza as regras sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal fabricados no estado.

O novo decreto, com mais de 500 artigos, foi publicado na edição desta segunda-feira (26) do Diário Oficial do Estado (DOE).

Segundo o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) no Acre, José Francisco Thum, as empresas que atuam com produtos de origem animal que se adequarem à nova legislação vão receber certificação de qualidade e, assim, vão poder vender seus produtos para todo país. Atualmente, essas empresas podem vender seus produtos somente dentro do estado.

“Hoje, um frigorífico de pequeno e médio porte aqui do estado não pode mandar seus produtos para fora do estado. Agora, as empresas que se adequarem a essa nova regulamentação, aderindo a esse SISBI, elas poderão mandar seus produtos para qualquer estado brasileiro. Fizemos um levantamento e cerca de 16 empresas entre frigoríficos, laticínios, charquearia, empresa de aves, granja manifestaram interesse em aderir ao sistema para mandar seus produtos para fora”, afirmou o presidente.

Ele explicou ainda que a medida deve gerar emprego e renda, uma vez que empresas de fora do estado podem vir a ter interesse de investir na agroindústria do Acre. A estimativa é de geração de, pelo menos, 5 mil empregos diretos e indiretos somente na primeira fase.

“A gente estima que empresas de fora do estado venham para se instalar aqui e incentivar nossa cadeia produtiva e melhorar emprego e renda em todo estado.”

O SISBI faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA) e tem o objetivo de padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Conforme a publicação, a inspeção, fiscalização, reinspeção e auditoria nos estabelecimentos de produtos e subprodutos de origem animal, que realizem o comércio intraestadual, são de competência do Idaf, por meio do Serviço de Inspeção Estadual (SIE).

Essa inspeção abrange também produtos como: coagulantes, condimentos, corantes, conservadores, antioxidantes, fermentos e outros aditivos e conservantes usados na indústria de produtos de origem animal.

A inspeção e fiscalização será realizada:

  • nas propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas, destinadas ao preparo de produtos de origem animal;
  • nos estabelecimentos que recebem, abatem, industrializam seus produtos;
  • nos estabelecimentos que recebem o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização;
  • nos estabelecimentos que recebem o pescado para manipulação, distribuição ou industrialização;
  • nos estabelecimentos que produzem, recebem mel de abelha e seus derivados para beneficiamento ou distribuição;
  • nos estabelecimentos que produzem ou recebem ovos para distribuição in natura ou para industrialização; e
  • nos estabelecimentos que recebam, manipulem, armazenem, conservem, acondicionem ou expeçam matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis, procedentes de estabelecimentos registrados ou relacionados.

O decreto pontua ainda que a concessão do registro pelo Idaf para o mercado intraestadual isenta o estabelecimento de qualquer outra inspeção, industrial ou sanitária federal ou municipal, para produtos de origem animal.

“A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária em estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem comércio intramunicipal, interestadual e internacional serão regidas por normas próprias dos Municípios e União”, diz o decreto.

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Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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