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Brasil

Insegurança alimentar grave cai de 15% para 4% em um ano

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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Operação Verão 2025 avança com melhorias na Estrada da Borracha em Xapuri

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Os trabalhos se concentram nos trechos mais críticos, com o objetivo de melhorar a trafegabilidade e oferecer mais segurança aos motoristas

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), vistoriou, nesta sexta-feira, 16, os serviços de manutenção na AC-485, conhecida como Estrada da Borracha, em Xapuri. A ação integra as frentes de trabalho da Operação Verão 2025.

“Estamos trabalhando no tapa-buraco, roçagem e sinalização para melhorar a Estrada da Borracha para todos que passam por ali”, destacou a presidente do Deracre, Sula Ximenes.

Equipe vistoria manutenção na Estrada da Borracha. Foto: Thauã Conde/Deracre

Com 12 quilômetros de extensão, a rodovia liga o município à BR-317 e está recebendo serviços de tapa-buracos, roçagem, limpeza e sinalização. Os trabalhos se concentram nos trechos mais críticos, com o objetivo de melhorar a trafegabilidade e oferecer mais segurança aos motoristas.

Manutenção garante mais mobilidade para Xapuri. Foto: Thauã Conde/Deracre

Com 12 quilômetros de extensão, a rodovia liga o município à BR-317 e está recebendo serviços de tapa-buracos, roçagem, limpeza e sinalização. Os trabalhos se concentram nos trechos mais críticos, com o objetivo de melhorar a trafegabilidade e oferecer mais segurança aos motoristas.

A Estrada da Borracha leva esse nome em alusão à fábrica de preservativos Natex, instalada na região desde 2008, e às seringueiras plantadas às margens da pista no final dos anos 1990.

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Vereador de Porto Walter está há mais de uma semana em Fortaleza: “nada para debater na Câmara”

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Esta não é a primeira polêmica do vereador Rosildo, que já foi condenado pela justiça do Acre a 3 meses e 15 dias de prisão em regime aberto por lesão corporal dolosa, violência doméstica e ameaça contra a namorada

A Câmara de Porto Walter, que conta com nove vereadores, não teve sessão na noite de quinta-feira, 15, por falta de quórum. Foto: cedida 

Mesmo não sendo época de recesso parlamentar, o presidente da Câmara Municipal de Porto Walter (AC), vereador Rosildo Cassiano Correa, está fora do município desde o último dia 9 de maio. Ele tem publicado fotografias em suas redes sociais mostrando que está em Fortaleza, no Ceará, onde tem visitado praias e shoppings.

A Câmara de Porto Walter, que conta com nove vereadores, não teve sessão na noite de quinta-feira, 15, por falta de quórum, quando não há a quantidade suficiente de vereadores para a realização dos trabalhos legislativos.

Rosildo disse a reportagem que de Fortaleza irá para Brasília, onde vai participar da Marcha dos Prefeitos, que terá início na segunda-feira (19).

“Eu faltei a uma sessão, porém não tinha nenhum projeto a ser votado. Vim passar três dias aqui e depois de amanhã vou pra Brasília participar da Marcha dos Prefeitos. Agora, quando chegar em Brasília, vou pedir diárias porque vou estar a trabalho. Eu viajei dia 9, uma sexta-feira e eu fui na sessão de quinta. Então só perdi uma sessão até agora e nem sessão não deu porque os vereadores não foram para a sessão porque não tinha nada a ser debatido na câmara, não tem um projeto indicação, não tinha nada. Eu vim aqui em Fortaleza e chego domingo em Brasília para participar da marcha dos prefeitos junto com o prefeito e outro vereador que tá vindo”, contou à reportagem.

Esta não é a primeira polêmica do vereador Rosildo, que já foi condenado pela justiça do Acre a 3 meses e 15 dias de prisão em regime aberto por lesão corporal dolosa, violência doméstica e ameaça contra a namorada e pagou uma indenização a ela. À época dos fatos, em novembro de 2021, a jovem tinha 17 anos.

A decisão, do último dia 24 de outubro, é da Vara de Proteção à Mulher e Execuções Penais da Comarca de Cruzeiro do Sul. Rosildo já foi presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Walter.

O caso

A agressão de Rosildo contra a namorada foi registrada na delegacia de Polícia Civil de Porto Walter em 1 de novembro de 2021. Na ocasião, o vereador foi preso em flagrante e conduzido pela Polícia Militar à delegacia de Polícia Civil, onde pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado no dia seguinte.

À época, Rosildo negou ao ac24horas a agressão contra a namorada, com quem se relacionava há mais de um ano. Ele disse que ficou nervoso porque ela estava falando com uma pessoa pelo celular. “Eu só tomei o celular dela e discutimos, mas eu não bati nela. Ela ainda se arrependeu e tentou tirar a queixa, mas não era mais possível”, contou.

O primeiro julgamento aconteceu em 2023, afirmando a condenação do acusado. A defesa recorreu e o processo foi transitado e julgado novamente no dia 04/03/2024, reafirmando a condenação do parlamentar.

O Ministério Público Eleitoral do Acre e o Partido dos trabalhadores (PT) pediram à Justiça Eleitoral a cassação do diploma do vereador mas ele foi empossado e novamente eleito presidente da Câmara Municipal.

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Agro brasileiro avança na China com novos acordos e escritório em Pequim

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Em maio, o setor firmou seis acordos com a China, abriu escritório em Pequim e estabeleceu um mecanismo para agilizar a comunicação técnica em casos de suspensão de exportações

Produção do agronegócio • REUTERS/Inaê Riveras

O agronegócio brasileiro tem estreitado como nunca os laços com a China, principal destino das exportações do setor.

O movimento acontece em um momento estratégico: em meio a tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Pequim, os países firmaram 20 acordos bilaterais, seis deles ligados diretamente ao setor agropecuário.

O principal avanço foi a assinatura de um acordo que prevê a aceleração da troca de informações sobre pragas, doenças e resíduos tóxicos encontrados em alimentos de origem animal e vegetal exportados ou importados entre os dois países.

Na prática, o mecanismo deve agilizar a comunicação técnica entre Brasil e China sempre que houver alguma irregularidade em carnes, grãos, frutas ou outros produtos agropecuários.

O novo acordo já pode ser usado, inclusive, para acelerar o processo de retomada das exportações de produtos e subitens de aves, suspensas após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

O governo brasileiro ainda obteve autorização para exportar cinco novos produtos ao mercado chinês.

Com o aval das autoridades chinesas, o Brasil poderá vender carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGS) e farelo de amendoim para a China. O Ministério da Agricultura estima que, somados, os novos mercados abertos na China representam um potencial comercial de até US$ 20 bilhões.

Além dos acordos governamentais, o setor privado também deu um passo adiante na estratégia de aproximação.

Na última quarta-feira (14), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) inauguraram um escritório conjunto em Pequim.

Segundo a ABIEC, o novo espaço será um hub institucional e operacional na Ásia.

A estrutura oferecerá suporte direto às empresas associadas, estreitará o relacionamento com autoridades locais e dará apoio a ações comerciais e promocionais em toda a região.

Ainda durante a viagem, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a ABIEC lançou o projeto “The Beef and Road: Fazendo a ponte entre as rotas de carne bovina Brasil-China”.

O jantar de lançamento reuniu representantes dos setores público e privado de ambos os países.

 

Fonte: CNN
 

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