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Fábrica de instrumentos musicais do Iapen recebe visita do Tribunal de Justiça do Acre

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O Tribunal de Justiça do Estado do Acre, representado pelo desembargador Francisco Djalma da Silva, do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Acre, estive no Polo Moveleiro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) nesta quinta-feira, 23, para acompanhar as atividades da fábrica de instrumentos musicais Sons da Liberdade, recém-inaugurada.

Desembargador Francisco Djalma recebendo miniatura de madeira feita pelos detentos do sistema penitenciário. Foto: Zayra Amorim/Iapen

O espaço proporciona o curso de luthieria para 15 detentos, e pretende alcançar 40 reeducandos nesse primeiro momento. Tem como objetivo ensinar os privados de liberdade a construir e consertar instrumentos musicais e, por meio dessa atividade, ressocializar e dar a oportunidade de, quando saírem do sistema prisional, já terem uma profissão com a qual seguirão suas vidas.

Desembargador Francisco Djalma e presidente de Iapen em visita à fábrica de instrumentos musicais. Foto: Zayra Amorim/Iapen

Acompanhado do presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, o desembargador Djalma falou sobre o impacto desse projeto: “Isso aqui é um passo pequeno, mas gigantesco, e muito interessante para todos aqueles que vivem dentro do sistema. Eu quero parabenizar o Alexandre, a todos aqueles que integram o projeto, a doutora Andréa, a desembargadora Regina, a Débora. Sobretudo, o pessoal do Iapen, que está à frente dessa situação, desse trabalho. Isso é extremamente importante. Nunca se fez isso aqui no estado, de maneira que esse primeiro passo é extremamente importante. Essas pessoas estão vindo aqui, estão adquirindo uma profissão que certamente irão utilizar lá fora quando terminarem, digamos assim, as suas reprimendas”.

Instrumentos sendo produzidos pelos reeducandos do curso de luthieria. Foto: Zayra Amorim/Iapen

O Iapen está trabalhando com diversos projetos de ressocialização dos detentos, onde todos só têm a ganhar, tanto os reeducandos quando saírem do sistema prisional, como a própria sociedade, é o que explica o presidente da autarquia, Alexandre Nascimento: “É uma atividade que é implícita ao sistema penitenciário, ressocializar. Em parceria com o Tribunal de Justiça, esse grande parceiro que não só acompanha as ações de execução penal, mas também investe na ressocialização. O governo do Estado tem proporcionado ao sistema penitenciário todo esse espaço que garante que nós façamos o processo de ressocialização por completo. O Ibama também é um grande parceiro ao fornecer essa madeira, que é usada com essa finalidade específica e com outras atividades também, como o processo de marcenaria, a construção de imóveis, e, no fim, quem ganha é a sociedade, porque esses reeducandos serão devolvidos ao meio social em uma condição muito melhor do que chegaram aqui”.

Durante o curso de luthieria, que foi dividido em três módulos, os reeducandos aprendem não só a fazer ou consertar instrumentos, como também são informados sobre como funciona o mercado de trabalho nessa área, com o intuito de que possam, de fato, seguir com a profissão, é o que destaca Jardel Costa da Silva, que é policial penal e também instrutor do curso: “Durante esse processo eu vou conversando com eles, dando uma perspectiva de mercado, como funciona o mercado lá fora, com o que dá para trabalhar, e assim eles vão tendo uma visão. Uma etapa legal também é que um dos instrumentos que eles fizerem aqui vai ser deles, então cada um já vai ter um produto para, quando sair, conseguir mostrar e aí já começar a construir um currículo a partir disso”.

Reeducando trabalhando na construção de instrumento musical. Foto: Zayra Amorim/Iapen

L. N. V., que está participando do curso, fala que aprender essa profissão pode ajudar a mudar de vida: “É uma profissão muito legal. É um sonho ter realizado também esse curso. O professor me deu uma oportunidade. Eu agradeço muito a ele e todo o Iapen, que trabalha com a gente, que ajuda a gente. Só tenho a agradecer mesmo, o motivo para mudar de vida e a esperança de conseguir alguma coisa mais na frente, no futuro”.

Fonte: Governo AC

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

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A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).

O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.

No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.

Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.

O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.

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No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

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Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.

No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.

Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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