Acre
Evolução das queimadas em 2017 no Acre chama a atenção: focos são o dobro de 2016
A evolução das queimadas no Acre vem ganhando destaque pelo considerável aumento de focos entre 2016 e 2017. A friagem dos últimos dias é sinal de verão forte, com baixa umidade, algo que facilita as queimadas rurais e urbanas. Em 2014, foram 17 registros; em 2015, 25; já em 2016 o número subiu para 69.
Neste ano, até o dia 20 de junho, foram 31 focos – quase metade de todas as ocorrências do ano passado. Entre os Estados da Amazônia Legal, o Amapá tem o menor número de casos. Segundo as informações do Inpe, foram nove neste ano. Já o Mato Grosso lidera o ranking. Ano passado, o Estado registrou pouco mais de 6,2 mil casos. Já, neste ano, foram 4,5 mil.
Em fevereiro, o Ministério do Meio Ambiente definiu um calendário de emergência contra queimadas. No caso do Acre, a data estabelecida foi entre maio e dezembro de 2017. Também estão neste período Tocantins e parte dos estados do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso e Pará. A ideia foi preparar localidades específicas para os diversos períodos deste tipo de ocorrência a fim de que possam ser definidas estratégias, como, por exemplo, a contratação de brigadistas.
Fonte: ac24horas.com
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MPAC recorre de decisão que concedeu prisão domiciliar a mulher envolvida na execução do jovem João Vitor
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recorreu da decisão que concedeu prisão domiciliar a uma mulher acusada de envolvimento na execução do jovem João Vitor, em Cruzeiro do Sul. O crime, atribuído a integrantes de uma organização criminosa, ocorreu em uma área verde do bairro Saboeiro.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a acusada, amiga da vítima, teve um papel fundamental no crime ao atraí-lo para uma emboscada. O corpo de João Vitor foi encontrado às margens do Rio Juruá, próximo ao município de Guajará, no Amazonas, com as mãos amarradas para trás e diversas perfurações de faca nas costas.
Durante a audiência de custódia, o MPAC se manifestou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. No entanto, a Justiça concedeu a prisão domiciliar, levando o órgão ministerial a recorrer da decisão, considerando a gravidade do crime.
Além disso, o MPAC instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o andamento das investigações sobre o caso.
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Afluente do Rio Acre, Riozinho do Rola ultrapassa cota de transbordo

Foto: Kennedy Santos/ac24horas
O Riozinho do Rola, principal afluente do Rio Acre, ultrapassou nesta sexta-feira, 14, a cota de transbordamento, que é de 15 metros, atingindo 15,19 metros às 15h15, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB).
O transbordamento manancial ocorreu por volta das 10 horas da manhã, quando o rio atingiu a marca de 15 metros. Desde então, o nível tem se mantido acima da cota de inundação, com tendência de aumento.
Além do Riozinho do Rola, o nível do Rio Acre também preocupa em Brasileia, onde a cota de transbordamento é de 8 metros. Nesta sexta-feira, 14, às 15h15, o rio registrou 6,94 metros, um aumento de quase 60 centímetros em relação ao início do dia.
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Rio Acre supera cota de transbordamento em Porto Acre

Foto: Jardy Lopes/ac24horas
O município de Porto Acre, o último do estado banhado pelas águas do Rio Acre, está com nível acima da cota de transbordamento, que é de 12,50 metros. Na última medição desta sexta-feira,14, o rio marcava 12,98 metros.
Apesar de a água já alcançar os quintais de algumas residências, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil informou que, até o momento, não há famílias desalojadas.
De acordo com o boletim da Defesa Civil, nesta sexta-feira, 14, o rio marcou 12,91 metros na medição das 6h. Às 9h, o nível subiu para 12,94 metros e, ao meio-dia, atingiu 12,98 metros.
Segundo a Defesa Civil, quando o rio chega a 12,90 metros, a água começa a alcançar os primeiros quintais, mas ainda não invade as casas. No entanto, caso a elevação do nível continue no mesmo ritmo, a primeira família poderá precisar de realocação ainda hoje.
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