Policiais militares do Batalhão de Fronteiras estão no local para buscar informações detalhadas da chacina. Foram assassinados quatro homens e duas mulheres.
Acre
Estrada do Pacífico: buracos atormentam motoristas
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Reforma na BR 317 vem sendo mal feita comprova o mal investimento feito pelo governo do Acre – Foto: Alexandre Lima
Da redação, com Adailson Oliveira
Construída para ser o principal corredor comercial entre Brasil e Peru, e a porta para milhares de turistas que querem conhecer os sítios arqueológicos peruanos e a Amazônia, a Estrada do Pacífico, no trecho entre Brasileia e Assis Brasil, no lado brasileiro, precisa de manutenção urgente.
Em 20 quilômetros, parte do asfalto foi arrancado e deixado apenas a parte de barro. Como não foi refeita a massa asfáltica, o local está repleto de buracos. O motorista não consegue passar dos 40KM/h. Muitos se arriscam andar pela lateral, onde ficava o acostamento ou invadir a vegetação.
Os problemas da estrada do pacífico ficam mais graves a partir de Brasileia. Ainda no município, os buracos na avenida principal anunciam uma viagem não muito tranquila. A sinalização é precária entre os 110 quilômetros que separam Brasileia e a fronteira peruana.
Os buracos estão aumentando os risco de acidentes. Encontramos uma cratera que cabe boa parte de um caro de passeio. Quem dirige por essas estradas reclama que a bastante tempo não é feita uma manutenção. O caminhoneiro Ercildo Maia disse que a rodovia não vai suportar grandes cargas, atualmente apenas alguns veículos pesados usam a Estrada do Pacífico. O transporte mais frequente são caminhões bolivianos que vão buscar combustível no peru. “Um tráfego diário de vários caminhões acabaria de vez a rodovia”, alertou
Em plena estrada o motorista pode ter várias situações: quando chove tem a lama. Em dias ensolarados, parece que estamos num ramal com tanta poeira.
O motorista de táxi lotação Antônio Josó, o Toinho, disse que a categoria está preparando uma grande manifestação. A primeira delas será fechar a estrada. “Não aguentamos tantos prejuízos com esse buracos”, disse.
Durante o tempo em que percorremos o trecho de 110 quilômetros encontramos apenas uma equipe trabalhando na recuperação da estrada. Um pequeno trator quebrava o asfalto enquanto outro funcionário usava uma enxada para limpar. Esses equipamentos vão demorar meses até tapar todos os buracos, e nesse período, consequentemente, outras áreas ficaram danificadas.
A coordenação do Dnit em Rio Branco, responsável pela manutenção de metade dos 110 quilômetros, informou que será feita a recuperação dos trechos, mas só a direção em Brasília pode passar detalhes ou falar com jornalistas. O Deracre, responsável pelo resto da estrada, do quilômetro 52 até Assis Brasil, disse através do diretor de operações Joselito Nóbrega que já começou o trabalho de recuperação. Foi onde encontramos o pequeno trator
O Dnit ou o Deracre só devem começar ou intensificar os serviços de recuperação quando pararem as chuvas, até lá os motoristas podem se preparar para desviar de muitos buracos.
Fonte: Agazeta.net
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Acre
PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho
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Acre
Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Região Norte
– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;
– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;
– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
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Acre
Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre
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Foto: Sérgio Vale/ac24horas
Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.
“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.
O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.
O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.
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