Acre
Estado participa de Seminário de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), participou nesta terça-feira, 4, do Seminário Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizado no auditório do Ministério Público do Acre (MPAC).

O evento dá continuidade às ações de proteção e combate realizadas em maio, em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio.
A titular da SEASDH, Maria Zilmar da Rocha, destacou a importância do seminário como um momento significativo para discutir e deliberar ações necessárias no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes.

“Falo como mãe, como mulher e como alguém que já foi criança. Nossas crianças e adolescentes são nosso futuro, e é nossa responsabilidade garantir um ambiente seguro para que cresçam e se desenvolvam como cidadãos de bem,” afirmou.
Zilmar também ressaltou a necessidade de coragem para enfrentar a violência silenciosa e invisível: “A violência muitas vezes é silenciosa e invisível. Por isso, é essencial que todos, especialmente os responsáveis pelas denúncias, sejam corajosos e superem os obstáculos do silêncio. Este seminário tem como propósito abordar essas questões e encontrar soluções eficazes”.

Durante o seminário, foram apresentados dados sobre os fatores de risco e vulnerabilidades à violência sexual, incluindo relações de gênero, etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia (rural ou urbana), condições econômicas e fatores geracionais.
O procurador-geral de Justiça do MPAC, Danilo Lovisaro, reforçou a importância da proteção das crianças e adolescentes:
“Como dito pela nossa secretária, proteger as crianças de hoje é garantir o futuro da nossa sociedade. A proteção é uma responsabilidade compartilhada pelo Estado, pela família e pela sociedade. Precisamos estar unidos neste grande projeto de tutela e defesa das crianças e adolescentes”, afirmou.
Danilo acrescentou: “Há muito a ser construído no sistema de justiça e no acolhimento. Tenho certeza de que este evento será um passo importante, reunindo todos os atores envolvidos para fortalecer tanto a prevenção quanto a repressão”.

Após a abertura da solenidade, a coordenadora do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, Dulce Silva, apresentou o plano estadual de enfrentamento, cujo objetivo é compreender e analisar as metas sistematizadas com a coordenação do comitê, composto por instituições do poder público e da sociedade civil.
“O comitê mobilizou-se para visitar os 22 municípios, realizando um retrospecto e a atualização do plano. Foi um período de intenso aprendizado para todos, trabalhando em conjunto com a comissão do plano decenal. Em 2018, estabelecemos uma parceria com o PEDCA [Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente], que nos ajudou a coletar propostas e metas dos municípios entre 2018 e 2019,” explicou Dulce Silva.
Fonte: Governo AC
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O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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