Cotidiano
Estado é condenado a pagar R$ 50 mil a pais de bebê que morreu em UPA no AC após nebulização
Decisão da 2ª Vara de Fazenda Pública foi publicada na última segunda-feira (2). Aos 3 meses, Pedro Lucas morreu após fazer nebulização no dia 15 de fevereiro de 2016.
Os pais do pequeno Pedro Lucas Muniz, de três meses, que morreu no dia 15 de fevereiro de 2016 após fazer uma nebulização na UPA do Segundo Distrito, em Rio Branco, ganharam na Justiça uma indenização no valor de R$ 50 mil. A decisão da 2ª Vara de Fazenda Pública foi publicada na última segunda-feira (2).
A reportagem tentou contato com a mãe do bebê, Meury Dayane, e com os três advogados da família, mas não obteve sucesso até a última atualização desta reportagem. O governo, por meio da assessoria, informou que ainda não foi notificado da decisão.
Conforme Justiça, o estado do Acre deve pagar a indenização por danos morais ao casal, acrescido de correção monetária e juros a contar desde a data da morte do bebê.
Dias após a morte, os pais de Pedro se reuniram com a equipe médica que atendeu a criança. Na época, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) afirmou que o encontro era para esclarecer todos os procedimentos tomados no dia do atendimento.
Uma sindicância foi aberta para apurar o caso. Cinquenta dias após a morte, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou insuficiência respiratória aguda como causa da morte do pequeno.
Também na época, em coletiva, o então secretário de Saúde do Acre em exercício, Kleyber Guimarães, informou que não houve erro médico na morte do bebê. Porém, desde o início, a família acusava a unidade de negligência no atendimento da criança e alegavam falta de profissionais na unidade de saúde.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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