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Estado doa terreno para beneficiar comerciantes que sofreram com alagações em Brasileia
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), doou um terreno para a Associação Comercial e Empresarial dos municípios de Epitaciolândia e Brasileia. No espaço de cinco mil metros quadrados será construído um centro comercial.
A área vai beneficiar empresários atingidos pelas alagações de 2012 e 2015, cheias históricas com perdas milionárias para o setor, quando o nível do Rio Acre ultrapassou os 14m. A Seict vai apoiar a entidade comercial na elaboração do projeto arquitetônico e captação de recursos para execução da obra.

No espaço, será construído um centro comercial. Foto: Assessoria da Associação Comercial
“O governador Gladson Cameli, muito sensível à situação de quem sofreu com as alagações históricas, determinou a doação do terreno. Agora vamos consolidar esse sonho com apoio na elaboração do projeto e na captação dos recursos necessários para a obra”, disse o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita.
Para a presidente da Associação Comercial da região, Inês Tiziana, o governo do Acre ajuda a realizar um sonho antigo na atenção aos comerciantes atingidos pelas enchentes. “O Centro Comercial oportuniza novos empreendimentos e vai ajudar a gerar emprego e renda”, acrescentou a empresária.

Termo de cooperação técnica foi assinado entre a Seict e a Associação Comercial para formação de um grupo de trabalho e a elaboração do projeto arquitetônico e captação de recursos para a obra. Foto: Assessoria da Associação Comercial
O encontro também discutiu pautas ligadas ao comércio exterior e incentivo ao turismo. Andreu Colferai, vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Brasileia, afirmou que a região do Alto Acre é um celeiro econômico que tem grandes incentivos fiscais como a Zona Franca Verde, Suframa e vantagens estaduais para quem deseja implantar seus negócios na região.
“A localização geográfica também é muito estratégica. Estamos a quatro quilômetros da Bolívia e a cento e dez quilômetros do Peru. Somados aos incentivos fiscais, esses fatores se tornam em grande potência tributária”, comentou o empresário.
Colferai avaliou, ainda, a importância da construção do Anel Viário e a nova ponte sobre o Rio Acre, que para ele é o “último gargalo rodoviário para a consolidação dessa saída para o Pacífico”, acrescentou.
Um termo de cooperação técnica foi assinado entre a Seict e a Associação Comercial para formação de um grupo de trabalho e a elaboração do projeto arquitetônico e captação de recursos para a obra.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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