Acre
Estação de monitoramento do Rio Acre sofre vandalismo na Capital
Na madrugada do último domingo, 13, aconteceu o furto dos equipamentos de uma das Estações Telemétricas Hidrometeorológicas de Coleta de Dados, localizada na margem da BR-364, entre a Terceira Ponte e a Estação de Captação de Água. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Edegard de Deus, e o coronel Oliveira, da Defesa Civil, falaram sobre o episódio na manhã desta terça-feira, 15, no local do incidente. A ação está sendo considerada um ato de vandalismo, já que a falta dos equipamentos prejudica o sistema de monitoramento do Rio Acre e o material não terá utilidade para quem o levou.

O secretário de Meio Ambiente, Carlos Edegard de Deus, e o coronel Oliveira, da Defesa Civil, falaram sobre o furto na manhã desta terça-feira (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Instaladas em junho do ano passado, após a maior alagação registrada na história do Estado, existem nove estações de monitoramento espalhadas pelo Rio Acre. Elas são capazes de medir o índice pluviométrico e o nível do rio, mandando as informações para o satélite, que envia para a Agência Nacional de Águas (ANA). Com os dados das estações fica possível prever com antecedência o comportamento do Rio Acre e seu volume de água, podendo fazer com que o governo tome atitudes mais rápidas quando necessárias.
Cada estação custou cerca de R$ 100 mil. Elas foram doadas pela própria ANA. “Nossa expectativa com essas estações é de prevenir com mais antecedência as possíveis alagações. É um equipamento bastante importante, e esse furto só vai nos atrapalhar”, ressalta Edegard de Deus, para quem em pelo menos uma semana um novo equipamento deve ser instalado na estação.
Os vândalos levaram até o extenso cabo ligado ao sensor de medição do Rio Acre. Só não levaram o sensor porque não o alcançaram. O coronel Oliveira conta que, com um dos nove equipamentos parados, ficam comprometidos o fluxo de dados e os cálculos para previsão do comportamento do Rio Acre. “Não vão servir para nada os equipamentos levados por quem furtou. Não vai poder vender sem ser pego e tem que ser muito competente em eletrônica para conseguir utilizar para si”, finalizou.

A falta dos equipamentos prejudica o sistema de monitoramento do Rio Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Samuel Bryan – Agência Acre
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Foto: Sérgio Vale
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Governo revoga normas da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente no AC

Foto: Felipe Freire/Secom
O Governo do Acre publicou no Diário Oficial, nesta sexta-feira, 5, duas normas que revogam dispositivos relacionados à Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente, alterando a legislação vigente sobre a estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a organização administrativa do Executivo.
Revogação na Lei Orgânica da PGE
A Lei Complementar nº 501, de 27 de novembro de 2025, sancionada pelo governador Gladson Cameli, modifica a Lei Complementar nº 45/1994, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado. A nova norma revoga:
a alínea “e” do inciso IV do art. 2º;
o art. 19-L da mesma lei.
Além disso, a Lei Complementar nº 501 revoga integralmente a Lei Complementar nº 480, de 17 de dezembro de 2024, que havia criado dispositivos específicos para tratar da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
A nova lei entrou em vigor na data de sua publicação.
Revogação da estrutura da Ouvidoria Fundiária e Ambiental
Também foi publicado o Decreto nº 11.800, de 4 de dezembro de 2025, que revoga o Decreto nº 11.639/2025, responsável por definir a estrutura organizacional básica da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
Com a revogação, a estrutura criada em fevereiro deste ano deixa de existir oficialmente. O decreto também entrou em vigor na data de sua publicação.

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