fbpx
Conecte-se conosco

Cotidiano

Equipe econômica vê Auxílio Brasil de R$ 300 em 2022 e avalia menor pressão fiscal

Publicado

em

Criticada por aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para bancar o Auxílio Brasil de R$ 300 nos dois últimos meses deste ano, a equipe econômica destaca que a decisão tem seu lado positivo: o valor do benefício no próximo ano terá de ser o mesmo, por questões de restrições legais relacionadas à disputa eleitoral.

Segundo auxiliares do ministro da Economia, Paulo Guedes, a definição do valor em R$ 300 em novembro e dezembro de 2021 acaba “travando” o limite do novo Bolsa Família no mesmo valor em 2022, ano da eleição presidencial. Isso porque a legislação não permite o aumento desse tipo de programa justamente para evitar exatamente decisões políticas com objetivos eleitorais.

A ala política do governo defendia que o Auxílio Brasil no próximo ano fosse de R$ 400 para beneficiar o presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022.

Esse valor era criticado pela equipe econômica. Segundo assessores de Guedes, o ideal seria o maior valor possível, mas não há espaço dentro do Orçamento para valores acima de R$ 300.

Como fechar as contas

O Bolsa Família paga hoje em média R$ 192. Aumentar o valor vai demandar um gasto extra no Orçamento da União de 2022 em R$ 18 bilhões. E, para elevar para esse montante, o governo ainda precisa aprovar a tributação de lucros e dividendos e resolver o problema do pagamento dos precatórios, dívidas judiciais que a União precisa honrar.

No caso do aumento do IOF, a medida foi vista como um imprevisto e gerou reações negativas no mercado financeiro na semana passada. A equipe econômica diz que foi a saída para bancar parte do valor de R$ 300 elevando o público beneficiado de 14,7 milhões de famílias para 17 milhões, cerca de R$ 2,1 bilhões, para respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os assessores de Paulo Guedes garantem que o aumento do IOF vai vigorar apenas neste ano, e não será repetido no próximo ano.

 

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Vice-governadora Mailza Assis entrega 1º centro diagnóstico municipal com 40 exames gratuitos em Porto Walter

Publicado

em

Estiveram presentes o deputado federal Zezinho Barbary, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Nicolau Júnior, o deputado Luiz Gonzaga, e a secretária municipal de Saúde, Ana Flávia Melo entre outros

Foram investidos R$390 mil reais, destinados pelo ex-deputado Flaviano Melo e pelo deputado Eduardo Veloso. Para a obra, foram investidos recursos próprios da saúde. Foto: internet

Em um marco inédito para a saúde pública de Porto Walter, o prefeito César Andrade e o vice Guarsônio Melo inauguraram neste sábado (12) o primeiro Centro de Diagnóstico da história do município, que passa a oferecer 40 tipos de exames gratuitos à população. O novo espaço promete ampliar o acesso a serviços de saúde e desafogar as demandas por atendimentos especializados.

A solenidade de inauguração contou com a presença de importantes autoridades do Estado, entre elas, a vice-governadora do Acre, Mailza Assis, que destacou a parceria do governo em fortalecer a saúde nos municípios do interior.

Para o prefeito, a inauguração representa um marco histórico. “Um sonho pessoal realizado. Em 33 anos de Porto Walter, estamos fazendo história. Quem ganha é a população. Estou feliz e realizado”, disse César Andrade.

O primeiro Centro de Diagnóstico da história do município, que passa a oferecer 40 tipos de exames gratuitos à população. Foto: cedida 

Também estiveram presentes o deputado federal Zezinho Barbary, o Presidente da Câmara, Rosildo Cassiano, vereadores, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Nicolau Júnior, o deputado Luiz Gonzaga, o vice-prefeito Guarsonio Melo, e a secretária municipal de Saúde, Ana Flávia Melo, que ressaltou que o centro é fruto de muito planejamento.

“Com esse centro, nossa população não precisará mais se deslocar até Cruzeiro do Sul ou Rio Branco para exames simples, ou especializados. Isso representa economia, agilidade e mais cuidado com as pessoas”, enfatizou a secretária.

Para a compra dos equipamentos, foram investidos R$390 mil reais, destinados pelo ex-deputado Flaviano Melo e pelo deputado Eduardo Veloso. Para a obra, foram investidos recursos próprios da saúde.

“Um sonho pessoal realizado. Em 33 anos de Porto Walter, estamos fazendo história. Quem ganha é a população. Estou feliz e realizado”. Foto: assessoria 

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Cruzeiro do Sul realiza primeiro resgate aéreo do SAMU para salvar criança indígena em estado grave

Publicado

em

Operação inédita na cidade transportou bebê de aldeia remota com complicações respiratórias; caso marca avanço no atendimento emergencial a comunidades isoladas

A situação da criança exigia transferência imediata para uma unidade hospitalar equipada, o que reforçou a importância do transporte aéreo no salvamento. Foto: cedida 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Cruzeiro do Sul realizou neste sábado (12) seu primeiro resgate aéreo, em uma operação que salvou a vida de uma criança indígena entre 1 ano e meio e 2 anos com graves complicações respiratórias. O atendimento ocorreu na Aldeia São Luís, região de difícil acesso no município, e destacou a importância do transporte aeromédico em emergências críticas.

O resgate aconteceu na Aldeia São Luís, em uma região de difícil acesso. Devido à urgência do caso e à localização remota, foi necessário o uso de um helicóptero para garantir rapidez e segurança no atendimento. A aeronave foi enviada assim que a equipe médica recebeu a informação da gravidade do quadro clínico.

A operação representa um marco para o sistema de saúde de Cruzeiro do Sul, ampliando o alcance do atendimento emergencial a comunidades indígenas e regiões isoladas.

Operação de resgate

Diante da gravidade do caso, a equipe médica acionou imediatamente um helicóptero para garantir o transporte rápido e seguro da criança até um hospital equipado. A decisão foi tomada devido:

  • À localização remota da aldeia
  • À urgência do quadro clínico (dificuldade respiratória aguda)
  • À necessidade de atendimento especializado imediato

A aeronave decolou assim que os profissionais receberam o alerta, reduzindo significativamente o tempo de deslocamento que seria inviável por terra.

Marco para a saúde no Juruá

O resgate aéreo representa um avanço histórico para o SAMU na região, que passa a contar com essa modalidade de atendimento para:

  • Comunidades indígenas
  • Áreas de floresta de difícil acesso
  • Emergências pediátricas críticas

“Essa operação salvou uma vida e demonstra nossa capacidade de levar saúde onde for necessário”, afirmou um representante do SAMU Acre.

Situação da criança

A equipe médica acompanhou a criança durante todo o transporte até a unidade hospitalar. Segundo informações preliminares, o estado de saúde do paciente permanece grave, mas estável.

Próximos passos:
  • O SAMU deve divulgar um balanço oficial da operação
  • A Secretaria de Saúde do Acre estuda expandir o serviço aeromédico para outras regiões isoladas
Dados do resgate

Local: Aldeia São Luís (Cruzeiro do Sul/Acre)

Tipo de atendimento: Primeiro resgate aéreo do SAMU no município

Paciente: Criança indígena (1a6m a 2 anos) com insuficiência respiratória

Tempo resposta: Imediato (decolagem após confirmação da emergência)

Fonte: SAMU/Secretaria de Saúde do Acre

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Acre tem 94% da população dependente do SUS, o segundo maior índice do Brasil

Publicado

em

Dados da ANS revelam que apenas Roraima supera o estado em percentual de usuários do sistema público de saúde; São Paulo tem o menor índice (59%)

Um levantamento da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) apontou que 94% da população acreana depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) – o segundo maior percentual do país, atrás apenas de Roraima (95%). Os dados, vinculados ao Ministério da Saúde, destacam a desigualdade no acesso à saúde privada entre os estados: enquanto São Paulo registra apenas 59% de dependentes do SUS, a média nacional chega a 84% (180 milhões de brasileiros).

O SUS como rede essencial

Criado pela Constituição de 1988 e regulamentado em 1990, o SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. No Acre, assim como em outros estados do Norte e Nordeste, a quase totalidade da população recorre ao sistema para atendimentos que vão desde vacinação e pré-natal até procedimentos complexos como transplantes, tratamentos de câncer e HIV.

Contexto histórico

O projeto Brasil em Mapas, que sintetizou os dados da ANS, ressaltou o contraste com o cenário pré-SUS: “Até a década de 1980, brasileiros sem carteira assinada não tinham acesso a hospitais públicos. Muitos dependiam de instituições filantrópicas ou morriam sem atendimento, inclusive em partos domiciliares”.

Desafios e desigualdades regionais

Os números refletem as disparidades econômicas entre os estados. Enquanto no Acre e em Roraima a adesão a planos de saúde é mínima, em São Paulo e no Distrito Federal (62%) quase 40% da população tem acesso à saúde suplementar. Especialistas alertam que a alta dependência do SUS em regiões mais pobres exige investimentos contínuos para garantir qualidade no atendimento.

Próximos passos:

A ANS deve divulgar em breve um detalhamento sobre a cobertura de planos de saúde por faixa de renda, ampliando o debate sobre equidade no acesso à saúde no país.

SUS em números (Brasil, 2025):
  • 84% da população dependente (180 milhões)
  • 100% cobertura em vacinação e vigilância sanitária
  • 95% dos transplantes realizados pelo sistema público
  • 70% dos tratamentos de câncer financiados pelo SUS/Fonte

O SUS oferta desde atendimentos básicos, como vacinas e exames de pré-natal, até procedimentos de alta complexidade, como transplantes de órgãos, tratamentos de HIV e câncer, entre outros.

“Na década de 1980 para trás, o brasileiro não podia usar um hospital público se não tivesse trabalhando com uma carteira assinada. O país era totalmente carente e a maioria da população desempregada era socorrida em hospitais filantrópicos. Muitos morriam ou nasciam mortos em casa”, informou o projeto Brasil em Mapas, que sintetizou as informações da ANS.

Em todo o Brasil, o percentual de usuários chega a 84% da população (ou 180 milhões de pessoas). Foto: captada 

Fonte: ANS/MS

Comentários

Continue lendo