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Enxaguante bucal não vai te proteger do novo coronavírus; veja o porquê

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Dentro do corpo humano, o vírus está constantemente se replicando no trato respiratório superios — no nariz, seios nasais, garganta, brônquios e pulmões.

da CNN

Está em alta nas redes sociais e é tema de matérias animadoras na mídia —outro estudo mostra que um ingrediente encontrado em enxaguantes bucais pode matar o novo coronavírus; nesse caso, em 30 segundos.

Mas é improvável que o item de higiene seja uma solução para a pandemia, ou até para um plano de proteção pessoal.

Isso porque muitas coisas podem matar o vírus ao entrar em contato com ele, mas elas não conseguem parar o vírus em sua fonte.

“Sim, há alguns dados por aí —não estou dizendo que são ótimos dados —de que uma substância X inativa ou inibe a replicação do coronavírus”, disse Graham Snyder, professor associado na Divisão de Doenças Infecciosas da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, à reportagem.

Cientistas da universidade britânica Cardiff disseram ter encontrado “sinais promissores” de que enxaguantes com CPC (cetypyridinium chloride) poderia erradicar o vírus em laboratório dentro de 30 segundos.

Álcool, clorexidina, peróxido de hidrogênio e uma gama de outros compostos podem matar o vírus no contato ou pouco depois.

Mas nenhum dos estudos divulgados recentemente mostram que elas podem reduzir o risco de contrair ou transmitir o vírus, aponta Snyder.

Dentro do corpo humano, o vírus está constantemente se replicando no trato respiratório superios — no nariz, seios nasais, garganta, brônquios e pulmões.

“Ainda está no seu nariz, no fluido das suas cordas vocais e nas vias aéreas pulmonares”, explicou Donald Milton, que estuda a transmissão dos vírus na Universidade de Maryland.

“Todas essas e especialmente as cordas vocais e vias aéreas pulmonares são fontes principais do vírus no ar”, disse Milton à reportagem

Você não pode esterilizar sua boca

“Quando soltamos o ar, tossimos, espirramos ou qualquer coisa do tipo, o vírus pode vir de qualquer um desses lugares”, disse Snyder.

Enquanto usar um enxaguante ou algum tipo de líquido para bochechos pode, em teoria, reduzir a quantidade de vírus ou bactérias na boca de alguém por um período curto, não é possível esterilizar a boca humana e qualquer micróbio apareceria de novo em pouco tempo.

“Você não pode esterilizar sua boca. Ela nunca estará totalmente livre de patógenos”, disse Snyder.

“Usar esses enxaguantes não interrompe o processo da doença, o vírus vai continuar a se replicar”.

O mesmo vale para luz ultravioleta, ressaltou Snyder. Enquanto raios UV de qualquer fonte —do sol, de uma lâmpada especial ou de bugigangas anti-Covid que estão aparecendo no mercado —podem matar o vírus em superfícies, eles não podem penetrar o corpo humano, não podem parar o vírus de contaminar alguém e não podem fazer com que alguém não inale mais vírus segundos após serem irradiados.

Enxaguantes e outros desinfetantes também fazem pouco para proteger as pessoas de inalar o vírus, disse Leana Wen, médica de emergência e professora visitante de políticas e gerenciamento de saúde na Escola de Saúde Pública da Universidade George Washington.

Álcool em gel no nariz? 

“O vírus pode entrar no nosso sistema respiratório de duas formas. Pode entrar por contato, por exemplo, se você tocar uma maçaneta que alguém com coronavírus acabou de tocar, e então tocar seu nariz, boca ou olhos”, explica Wen.

“Também pode entrar por inalação, quando você respira o mesmo ar que alguém que está contagioso. Lavar sua boca ou nariz não impede que você respire o vírus. Mas usar uma máscara, sim —e também manter uma boa distância física”.

Wen disse que, recentemente, teve que explicar a alguém por que aplicar álcool em gel no nariz —algo que parece tão desconfortável e perigoso quanto inútil — não protegerá ninguém de infecção.

É uma teoria tão absurda que a Johnson & Johnson, fabricante do enxaguante Listerine, teve que avisar explicitamente os consumidores.

“O enxaguante Listerine não foi testado contra qualquer cepa do coronavírus”, disse a empresa em seu site.

“Só algumas fórmulas do Listerine contêm álcool, e, se presente, é só cerca de 20%. O enxaguante não é pensado para ser usado, nem seria benéfico, como sanitizador de mãos ou desinfetante de superfícies”.

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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