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Acre

Envolvido na morte de Dorothy Stang se apossa de terras públicas no Acre

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Na última terça-feira (28), a Polícia Civil cumpriu mandados judiciais na Fazenda Canãa, dentro da floresta estadual do Antimary (FEA), que está ocupada atualmente pela família de Feijoli. O filho do fazendeiro também é suspeito de tentativa de homicídio contra um agricultor.

Tato, condenado pela morte de Dorothy, se apossa de terras públicas do Acre  — Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Tato, condenado pela morte de Dorothy, se apossa de terras públicas do Acre — Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Amair Feijoli, condenado por envolvimento na morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, no Pará, é investigado agora no Acre por se apossar de terras públicas. Na última terça-feira (28), a Polícia Civil cumpriu mandados judiciais na Fazenda Canãa, dentro da floresta estadual do Antimary (FEA), que está ocupada atualmente pela família de Feijoli.

Conhecido como Tato, ele foi condenado a 18 anos por intermediar a morte de Dorothy Stang. Segundo a Justiça do Pará, foi ele quem contratou os pistoleiros Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista para assassinar a missionária a mando de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão.

Dorothy foi morta a tiros em Anapu, Sudoeste do Pará, por lutar pela reforma agrária. Ela coordenava projetos de uso sustentável da floresta em áreas de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e sofria ameaças de madeireiros na época.

Nas terras dele foram apreendidas três armas de fogo, sendo duas espingardas, um rifle calibre 22, munições calibre 12 e um colete à prova de balas que, provavelmente, faz parte do patrimônio da Polícia Militar, da Polícia Civil ou de uma das outras forças de segurança.

“Existia uma placa de identificação que foi suprimida, mas a gente tenta verificar se era da PM, Polícia Civil ou outra força de segurança. Essas pessoas estavam em posse das armas. Não localizamos nem ele [Amair] e nem outros familiares. Com o achado dessa munição, ele passa a ser investigado também por esse crime”, destacou Frank.

Quatro pessoas que estavam na fazenda foram presas por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. O delegado responsável pela operação, Marcos Frank, explicou que Patrick da Cunha, filho do fazendeiro, é procurado pela tentativa de homicídio, e o pai dele por ameaçar os moradores e, agora, pela posse ilegal de arma de fogo.

O delegado deve ouvir o grupo preso e decidir ou não pelo flagrante. Caso seja feito o flagrante, os presos vão passar por audiência de custódia. Em junho do ano passado, Amair já era alvo de investigações no Acre, e o g1 chegou a noticiar que estaria, mais uma vez cometendo grilagem de terra na região.

Agricultor levou dois tiros, fez uma cirurgia na barriga e foi transferido para a capital  — Foto: Arquivo pessoal

Agricultor levou dois tiros, fez uma cirurgia na barriga e foi transferido para a capital — Foto: Arquivo pessoal

Tentativa de homicídio

A atuação da família na região, segundo os moradores, é criminosa, envolvendo ameaças e até tentativa de homicídio. Patrick Coutinho da Cunha, filho de Amair, é suspeito de atirar duas vezes em um agricultor por causa de uma briga por terras em Sena Madureira, interior do Acre.

O agricultor acusa Amair Feijoli de se apropriar de uma área de terras que ele comprou há dois anos no Ramal Cassirian, zona rural do município de Sena Madureira. Após a compra, o agricultor afirma que Amair começou a invadir uma área de 5 mil hectares que fica próximo da terra dele e acabou tomando sua propriedade também.

O homem havia dado uma paulada na cabeça de Amair, pai de Patrick, após cobrar uma dívida por uma terra que Amair teria tomado. Ele acabou baleado no tórax e na barriga. Ele passou por cirurgia em um hospital de Rio Branco e já se recupera em casa, na zona rural de Sena Madureira.

A briga ocorreu no final do mês de abril, mas o agricultor só denunciou o caso em maio, quando deixou o hospital.

Patrick da Cunha é suspeito de atirar em um agricultor na zona rural de Sena Madureira — Foto: Reprodução

O agricultor registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Sena Madureira. A defesa de Amair Feijoli e de Patrick da Cunha alega que os disparos foram feitos para tentar evitar que Amair fosse morto durante a briga.

O g1 conversou com o agricultor, que pediu para não ser identificado com medo de represálias.

“Disse que era dele. Eu comprei do cara e falei com ele [Amair] para pagar pela terra, que é minha. Ele falou que ia pagar, mas passou dois anos me enrolando. Encontrei ele em um bar, perguntei se ia pagar e ele disse que não ia pagar, que não queria conversa. Falou um monte de coisa e dei uma tacada na cabeça dele”, relembrou.

Polícia apreendeu armas, munições e colete à prova de balas que, provavelmente, seja das forças de segurança — Foto: Arquivo/Polícia Civil

A briga ocorreu em um bar, que também fica no Ramal Cassirian. Segundo o agricultor, Amair estava acompanhado do filho Patrick, de um irmão e de outros três homens. Após agredir Amair com um taco de sinuca, o agricultor diz que foi agredido por Patrick.

Ele disse que os dois, então, entraram em luta corporal no estabelecimento. Uma pessoa foi até o carro, pegou um revólver e entregou para Patrick. Nesse momento, o agricultor relembra que foi baleado duas vezes e correu para dentro da mata para escapar de outros disparos.

“Corri porque iam me matar. Me escondi para não me pegarem. Me escondi no capim na beira da estrada, e eles passaram em uma caminhonete. Fui para casa de um amigo, que me levou para a cidade”, complementou.

O agricultor mora com a família no Seringal Remanso, que fica próximo do Ramal Cassirian, onde ocorreu a confusão. O morador acusa Amair também de ameaçar quem vive na região. Disse que ele anda armado e com segurança para intimidar os agricultores.

“Quero justiça, mas todo mundo tem medo dele lá. Ficam com medo de fazerem algo comigo porque ele anda armado, tem segurança, está andando com pistoleiro. Soube que disse que não vai fazer nada comigo, mas ele anda armado. Não confio”, lamentou.

Amair Feijoli foi agredido a paulada por agricultor que briga por terra no interior de Sena Madureira — Foto: Reprodução

‘Tentativa de homicídio’, diz defesa

Ao g1, o advogado Ayres Dutra, que representa a família de Amair Feijoli, afirmou que o cliente sofreu uma tentativa de homicídio. Segundo a defesa, Patrick teria atirado em direção ao chão para evitar que o pai fosse morto na briga. Dutra alegou também que Amair desmaiou e ficou desacordado após a briga.

“Não morreu por sorte, porque houve um revide, pegou essa paulada na cabeça por trás. Existe no Acre um movimento muito estranho e ilegal dando força para esses invasores desrespeitarem uma área que vai ser comprovada que está escriturada no Amazonas, existe um proprietário e não foi invadida. A inversão de valores é muito grande, mas já estamos colocando força para descobrir de onde está saindo isso”, justificou.

O advogado acrescentou ainda que toda a confusão será esclarecida para que a justiça seja feita. “Esse rapaz que se diz vítima, que foi alvejado, na verdade, é um criminoso. Tentou tirar uma vida, impossibilitando seu Amair de se defender. Seu Amair só parou lá para tomar um refrigerante, e o rapaz deu uma paulada nele”, pontuou.

Amair Feijoli é investigado por invadir terras em área de preservação ambiental, ameças e posse ilegal de arma de fogo e munição — Foto: Reprodução

Operação contra o desmatamento

Em janeiro de 2021, um grupo de 40 pessoas, entre moradores e invasores da Unidade de Conservação Ambiental Floresta Estadual Antimary (FEA), localizada na BR-364 entre Sena Madureira e a cidade do Bujari, no interior do estado, procurou a Promotoria de Justiça da cidade para denunciar que Amair tinha se mudado para uma fazenda na localidade e estaria fechando alguns ramais (estradas de terra), retirando madeira ilegalmente e criando gado.

Na época, ele virou alvo da Polícia Civil e do Ministério Público do Acre (MP-AC) por desmatar uma área de 600 hectares, além de criar gado e ameaçar moradores e outros invasores da área protegida.

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Secretaria de Meio Ambiente Estadual (Sema) também apuravam denúncias, na época, contra a filha de Amair, Patrícia Coutinho da Cunha.

Polícia Ambiental quando fez a operação na Floresta Estadual do Antimary — Foto: Arquivo/BPA

Ela é quem se apresentava como dona das terras que, supostamente, o pai teria invadido e desmatado. A família de Amair Feijoli se mudou para o Acre em 2020. Ele, no entanto, continua mantendo residência no Pará, onde também teria terras.

Em maio deste ano, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e o Grupo de Comando e Controle coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) foram mais uma vez à Unidade de Conservação Ambiental Floresta Estadual Antimary (FEA) apurar denúncias de crimes ambientais.

Algumas pessoas foram presas, houve apreensão de material, e o Imac aplicou alguns autos de infrações e embargou a área desmatada.

O comandante do BPA, major Kleison Albuquerque, explicou à Rede Amazônica Acre que as equipes de fiscalização voltaram à região na última semana para apurar novas denúncias.

Desta vez, três homens foram flagrados derrubando árvores castanheiras dentro da unidade de proteção ambiental e presos por crime ambiental. Eles foram levados para a delegacia de Sena Madureira e liberados durante audiência de custódia na última sexta (24).

Segundo a polícia, os suspeitos são trabalhadores contratados por Amair Feijoli.

Imac já aplicou mais de R$ 1,1 milhão em multa em nome da filha de Amair Feijoli, Patrícia Coutinho, por crimes ambientais — Foto: Arquivo/Imac

“Todas as providências em relação a comando e controle que cabe aqui a nível de estado, de resposta imediata, vêm sendo tomadas desde o início. Agora está em uma esfera acima da capacidade do nossa gestão. Vai para o plano do Poder Judiciário, depende da ação de reintegração de posse, aí envolve governo federal, PGE [Procuradoria Geral do Estado] e essas respostas a gente sabe que sempre são mais lentas”, lamentou.

O advogado Ayres Dutra, que representa Feijoli, afirmou que o trio estava do lado do estado amazonense. “Foram presos porque estavam trabalhando”, alegou.

Conforme dados do Imac, entre janeiro de 2021 e maio deste ano, a região ocupada ilegalmente pela família de Amair Feijoli sofreu um desmate de 225,5 hectares. O instituto emitiu diversos autos de infração por diversos crimes ambientais, apreendeu equipamentos como: motosserras, combustível, correntes e outros.

A Rede Amazônica Acre teve acesso a alguns desses documentos e verificou que, durante esse período, o Imac multou Patrícia Coutinho da Cunha, filha de Amair, em mais de R$ 1,1 milhão por crimes ambientais cometidos na Unidade de Conservação Ambiental Floresta Estadual Antimary (FEA).

Polícia flagrou suspeitos derrubando castanheiras dentro da Floresta Estadual do Antimary, área de preservação ambiental — Foto: Arquivo/BPA

O major Kleison Albuquerque destacou ainda que o maior crime praticado na região pela família de Feijoli é o desmatamento ilegal na reserva.

Os órgãos ambientais vêm acompanhando a situação desde a mudança da família e, conforme as investigações, há vários pontos de desmatamentos que vêm sendo ampliados ao longo dos anos.

“Já pegaram a área aberta, então, ampliaram o desmatamento e mais, o incentivo às invasões que é um problema que o Acre vem enfrentando e eles estão expandido. O informe que a gente tem é que estão também no lado do Amazonas. Então, de imediato, esse desmatamento, mas também acho que a questão da impunidade. Essa é a pior parte porque se a gente analisar que teve uma resposta imediata com Polícia militar, Civil, Imac, com a própria Semac e agora com a Seplag, que está coordenando o Grupo de Comando e Controle, o que fia a ação dele [Amair Feijoli] é a impunidade. A gente trabalha justamente nessa, não vou dizer lentidão, mas nesse tempo do processo legal. O processo legal é demorado e ele age justamente nesse espaço”, criticou.

Envolvido na morte de missionária se apossa de terras públicas no AC e é denunciado por am

Envolvido na morte de missionária se apossa de terras públicas no AC e é denunciado por am

A reportagem apurou também que o Ministério Público Federal (MPF-AC) ajuizou uma ação civil pública pedindo a desocupação da Fazenda Canaã, que fica dentro da FEA e estaria sendo ocupada pela família de Amair Feijoli. A ação requer ainda indenização pelos danos ambientais e pelo tempo de uso da área, no valor de mais de R$ 5,3 milhões. Esse pedido ainda precisa ser avaliado pela Justiça.

Conforme o documento, entre as partes citadas na ação estão Amair Feijoli e Patrícia Coutinho da Cunha.

“Seja declarada como não incidente na área que integra os limites da Floresta Estadual do Antimary, o título de propriedade a que se refere a matrícula (…). Consequentemente, sejam os requeridos Amair Feijoli da Cunha e Patrícia Coutinho da Cunha condenados em obrigação de fazer, a fim de desocuparem o imóvel e qualquer outra área no interior da Floresta Estadual do Antimary”, diz parte do pedido.

O comandante do BPA, major Kleison Albuquerque, disse ainda que a família está desmatando em uma velocidade muito grande.

“Estamos usando o alerta do Mais, que é do governo federal. Através dele acompanhamos essa evolução. E acredito que eles só não desmataram mais devido à ação da PM, do Imac e do Estado. Mas, se não ocorrer essa ação mais energética, acredito que, sim, aquela área ali é forte candidata a ir toda para o chão”, concluiu.

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Xapuri recebe Mutirão de Regularização Ambiental e Fomento à Agricultura Familiar e Extrativismo na próxima terça

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), do Instituto de Meio Ambiente (Imac) e da Secretaria de Agricultura (Seagri), e o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), realizam, na terça-feira, 7, e quarta, 8, em Xapuri, o Mutirão de Regularização Ambiental e Fomento à Agricultura Familiar e Extrativismo.

Xapuri recebe Mutirão de Regularização Ambiental e Fomento à Agricultura Familiar e Extrativismo. Foto: Divulgação/Sema

A ação, que teve a oferta de serviços ampliada e que conta com apoio da Prefeitura Municipal, será realizada a partir das 8h na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, localizada na Rua Benjamin Constant, 264, Centro, ao lado da Paróquia de São Sebastião.

“Temos diversos parceiros, em uma integração entre Estado, Município e governo federal. Vamos ampliar ainda mais os nossos serviços de regularização ambiental e o fortalecimento das cadeias produtivas do estado junto aos produtores rurais e extrativistas”, diz a secretária do Meio Ambiente, Julie Messias.

Diversos órgãos do governo federal, estadual e municipal, além de organizações sociais, estarão reunidos para oferecer orientações e serviços essenciais. É necessário estar com os documentos pessoais e da propriedade para efetuar a regularização ambiental da propriedade, obter acesso ao crédito e conhecer programas de fomento, entre outros serviços.

Confira os serviços oferecidos

Sema

– Emissão e regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR);

– Adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA);

– Projetos de fomento e implementação de sistemas agroflorestais (SAFs).

MDA

– Orientações sobre o Pronaf;

– Crédito fundiário;

– Acesso aos programas da agricultura familiar do governo federal.

Seagri/Emater

– Elaboração do Pronaf B e Pronaf + Alimentos;

– Emissão e desbloqueio de Cadastro da Agricultura Familiar (CAF);

– Orientações sobre crédito.

Fetacre/STTR de Xapuri

– Emissão e regularização do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).

Imac

– Licenciamento ambiental: outorgas, apoio jurídico, informações e consultas sobre autos de infração;

– Licenciamento de passeriformes;

– Dispensas de licenciamento;

– Checklist dos licenciamentos;

– Entrega de licenças.

Banco do Brasil e Banco da Amazônia

– Renegociação do Pronaf;

– Abertura de contas.

Cooperacre/Coopaeb

– Orientação sobre estratégias produtivas;

– ⁠Apresentação do programa de investimentos da cooperativa.

Fonte: Governo AC

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Acre

TJAC promove ações de enfrentamento ao assédio moral

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Para conscientizar e informar, o Judiciário acreano apresenta as ações de combate ao assédio moral promovidas pela instituição

Perseguição, gritos, situações constrangedoras ou vexatórias são algumas das variadas formas de assédio moral existentes em ambientes de trabalho. Por isso, nesta quinta-feira, 2, Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) apresenta as ações promovidas de sensibilização e informação sobre o tema. 

A Justiça acreana busca eliminar práticas que produzam danos à dignidade e à integridade de suas magistradas, magistrados, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradoras. Por essa razão, em 2021, instituiu a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual (Copea), coordenada pelo desembargador Roberto Barros.

A iniciativa do Judiciário acreano converge com as políticas elaboradas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como a Resolução n°351/2020, que visa às práticas preventivas de enfrentamento ao assédio e à discriminação. 

Desde sua constituição, a Copea atua para a promoção de um ambiente de trabalho digno, saudável e seguro, ao estabelecer políticas internas de acolhimento, suporte e acompanhamento.

O vice-presidente da Comissão, juiz de Direito Danniel Bonfim, ressalta as ações pensadas para este ano: “A melhor forma de prevenção é estar bem informado sobre o tema. Pensando nisso, para 2024, devemos ter campanhas de conscientização e orientação para os servidores sobre assédio moral e sexual. Além disso, realizar rodas de conversa semestralmente, com a intenção de disseminar a cultura de paz na instituição. Por fim, voltado para público externo, haverá a exibição de propagandas educativas nas redes sociais do TJAC”.

Como identificar

O assédio moral é caracterizado por condutas que atacam a integridade e dignidade humana da trabalhadora ou trabalhador, ou seja, são práticas que degradam as relações no ambiente de trabalho, por meio de diferentes desrespeitos. Veja exemplos:

Como denunciar?

Em caso de assédio, as vítimas devem procurar os canais de denúncia da instituição ou empresa onde atua. Outros meios são os sindicatos da sua categoria ou nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). A trabalhadora ou trabalhador deve estar munido de provas, como e-mails, mensagens, áudios ou testemunhas. 

Se você for celetista, consegue denunciar também na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do seu estado. Os servidores públicos podem procurar ajuda no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Justiça do Trabalho.

No Poder Judiciário acreano, o denunciante pode relatar, de maneira segura e confidencial, as violações pela Ouvidoria, canal de comunicação à disposição do cidadão para responder dúvidas, reclamações, sugestões e também denúncias.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Governo lança campanha Maio Amarelo em Cruzeiro do Sul

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Criada internacionalmente em 2014 para reduzir os índices de acidentes de trânsito e promover uma cultura de respeito e responsabilidade nas estradas, a campanha Maio Amarelo deu início, na manhã desta quinta-feira, 2, às suas atividades deste ano em Cruzeiro do Sul, na sede da 1ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran).

Início da campanha Maio Amarelo reúne alunos em Cruzeiro do Sul. Foto: Maryeli Sousa/1ª Ciretran

Durante todo o mês de maio, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AC), por meio da 1ª Ciretran, intensificará as abordagens e orientações nas ruas, escolas e outras instituições públicas. A equipe está empenhada em um trabalho educativo e preventivo de educação no trânsito.

Diversas atividades, entre palestras, abordagens e orientações, serão realizadas no município. Foto: Maryeli Sousa/ 1ª Ciretran

Erissa Lima, chefe do órgão, destacou o compromisso do governo do Estado em reduzir o número de acidentes de trânsito. “Já temos vários projetos, como a CNH Social e o Detran Escola, que alfabetiza as pessoas que têm o objetivo de tirar a carteira de habilitação. Além disso, estamos investindo na sinalização horizontal e vertical e em equipamentos, para que os nossos agentes de trânsito possam trabalhar com segurança, e isso se reflete na sociedade”, disse.

O grupo de alunos presentes no lançamento da campanha ficou encantado com a apresentação do conto A Bela e a Fera e os perigos no trânsito. “A gente busca, de maneira lúdica, levar esses ensinamentos para as crianças, pois a gente sabe que elas são a parte mais frágil no trânsito”, contou Jennifer Oliveira, orientadora de trânsito.

“Levamos esses ensinamentos para as crianças, que são a parte mais frágil no trânsito”, afirma a orientadora de trânsito Jennifer Oliveira. Foto: Maryeli Sousa/ 1ª Ciretran

“É de grande importância o Detran fazer seu serviço junto às escolas. A educação começa pelas crianças, que levam essa mensagem até seus pais e familiares, durante o transporte em nossas ruas”, avaliou Alderlan Gomes, coordenador geral do Núcleo da Secretaria de Estado de Educação (SEE) em Cruzeiro do Sul.

Fonte: Governo AC

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