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Acre

Enquanto Acre sofre com surto de dengue, município de Brasiléia consegue quase zerar casos

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Brasileia serve de exemplo com trabalho intenso da vigilância sanitária; já a capital Rio Branco e outras 13 cidades estão em alerta máximo pela doença

Administração Carlinhos do Pelado celebra queda drástica de dengue e atribui sucesso a nova estratégia de combate no município. Foto: captada 

O Acre enfrenta uma epidemia de dengue com força total em 2025. Dados oficiais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) mostram que o estado já registrou quase 30 mil casos notificados da doença, com 7.120 confirmações e mais de 1.2 mil sob investigação. A situação é crítica em 14 municípios – incluindo a capital, Rio Branco –, que estão em alerta máximo por alta incidência.

Contraste na Fronteira

Enquanto o vírus se alastra pelo estado, a cidade de Brasileia se tornou um caso raro de sucesso. O município, que faz fronteira com a boliviana Cobija (onde há registros altos de dengue e febre Oropouche), aparece com apenas 158 notificações e 13 casos confirmados – um número que chega a ser irrisório perto do cenário estadual.

O Segredo do Sucesso

O resultado é fruto de um trabalho intenso da vigilância sanitária local. A administração municipal investiu pesado em ações educativas de ‘Vigilância em Saúde’, com atividades de promoção, prevenção e orientação em estabelecimentos públicos e privados. A estratégia, focada em combater o mosquito e conscientizar a população, mostrou que é possível frear a doença mesmo em uma região de risco.

Gestão de Carlinhos do Pelado celebra dados da Sesacre que mostram eficácia de ações preventivas; equipes de saúde atuam em áreas críticas para conter avanço da doença. Foto: captada 

Situação por nível de incidência no estado

🔴 Alta incidência (>300 casos/100 mil hab.): 14 municípios

  • Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul, Porto Walter

  • Tarauacá, Marechal Thaumaturgo, Feijó, Manoel Urbano

  • Assis Brasil, Porto Acre, Bujari, Rio Branco, Capixaba, Epitaciolândia

🟡 Média incidência (100-300 casos/100 mil hab.): 4 municípios

  • Sena Madureira, Xapuri, Senador Guiomard, Plácido de Castro

🟢 Baixa incidência (<100 casos/100 mil hab.): 4 municípios

  • Jordão, Santa Rosa do Purus, Acrelândia e Brasiléia com 13 notificações confirmada

Através da Divisão de Controle das Endemias, administração vem realizando ação conjunta desde do começo do ano para diminuir os focos do mosquito Aedes aegypti no município. Foto: cedida

Contrastando com a epidemia de dengue que assola o Acre, a prefeitura de Brasileia comemora uma vitória no combate à doença. A atual administração do prefeito Carlinhos do Pelado atribui a drástica redução nos casos de dengue, chikungunya e zika a uma nova estratégia de vigilância Sanitária (Endemias), implementada desde o início de sua gestão.

A queda expressiva nos registros é comemorada como um resultado direto do trabalho preventivo. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) comprovam a eficácia das ações, que levaram o município a ter um dos menores índices da doença no estado, com apenas 13 casos confirmadosaté o momento.

A equipe de saúde tem se desdobrado para levar atendimento preventivo além das paredes das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os profissionais estão atuando diretamente em locais críticos, tanto públicos quanto privados, em uma estratégia de ir até a população para bloquear a proliferação do mosquito.

Ao tomar conhecimento dos números positivos, o prefeito Carlinhos do Pelado parabenizou o esforço coletivo de sua equipe. O gestor já determinou que a mesma dinâmica de trabalho dos agentes de endemias deve ser mantida. “Assim, quem sai ganhando é a população”, declarou o prefeito, reforçando o compromisso de manter os casos controlados.

A prefeitura de Brasiléia segue trabalhando incansavelmente no combate a dengue em todo município. Foto: cedida 

Diante do surto de dengue no Acre, as autoridades de saúde reforçam que a imunização é uma das principais estratégias para conter o avanço da doença. O vírus é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, mesmo inseto responsável por zika e chikungunya, e representa risco grave à população.

A doença se manifesta de duas formas: a dengue clássica, com sintomas que podem ser leves, e a dengue hemorrágica, versão mais grave que pode levar à morte. Os sinais costumam aparecer de quatro a 10 dias após a picada do mosquito infectado, exigindo atenção redobrada da população em áreas de risco.

A Secretaria de Saúde, através dos Agentes de Endemias vem trabalhando diariamente realizando várias ações em busca de eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Foto: captada 

Tabela com os casos totais no estado:

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Acre

Desembargadora impede greve da Saúde no dia 18 e ordena multa diária por desobediência

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) determinou, em decisão liminar, que o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (SINTESAC) se abstenha de deflagrar a paralisação geral anunciada para 18 de novembro de 2025. A medida foi concedida pela desembargadora Waldirene Cordeiro, relatora da ação movida pelo Estado do Acre, que pediu a declaração de ilegalidade da greve.

Na ação, o governo argumenta que a paralisação de 24 horas seria “ilegal e abusiva”, já que envolve servidores de área considerada essencial e não atenderia às exigências da Lei de Greve (Lei 7.783/1989), como a manutenção de percentual mínimo de funcionamento, comprovação de frustração das negociações e apresentação da ata da assembleia que deliberou o movimento.

O Estado afirma ainda que a categoria reivindica a entrega imediata do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), o que seria “juridicamente inviável” por causa do limite prudencial de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo a Procuradoria, o Executivo já ultrapassou o limite prudencial, atingindo 46,59% da Receita Corrente Líquida.

A decisão alerta para o risco iminente à população caso a paralisação se concretize. O governo estima que as unidades de saúde realizam mais de 2,2 mil atendimentos diários, incluindo UTI, cirurgias, hemodiálise e outros serviços de alta complexidade. Apenas na hemodiálise, 40 pacientes renais crônicos poderiam ter sua rotina interrompida, representando risco de morte.

A decisão destaca também que não há comprovação de que as negociações entre o Estado e o SINTESAC tenham sido esgotadas. Diante do cenário, a desembargadora deferiu parcialmente a tutela de urgência para impedir a deflagração da greve. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 3 mil, limitada a 30 dias, podendo ser aumentada se houver resistência.

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Acre figura em 25º lugar em ranking de reciclagem

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Pelas ruas de Rio Branco, homem percorre a cidade de bicicleta em busca de materiais recicláveis para vender e garantir o sustento diário — Foto: Jardy Lopes.

O Acre aparece na 25º posição no Ranking de Competitividade dos Estados (CLP) referente aos índices de reciclagem, conforme o mapa divulgado pela organização. O levantamento avalia a recuperação de resíduos recicláveis secos e orgânicos em relação ao total coletado, indicador que expõe fragilidades na gestão dos resíduos sólidos no estado.

A colocação do Acre sinaliza desempenho abaixo da média nacional e aponta para deficiências estruturais e operacionais: insuficiência de coleta seletiva, baixa formalização e apoio a catadores, limitada logística para triagem e transporte de materiais, e lacunas em campanhas de educação ambiental.

A divulgação do CLP também chama atenção para a necessidade de qualificação das bases de dados estaduais, o próprio ranking passou a utilizar novo indicador (IRS3010 do SINISA) na edição mais recente.

 

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Acre

Prefeito Carlinhos do Pelado acompanha melhorias no Ramal Santa Luzia e reforça compromisso com comunidades rurais

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A Prefeitura de Brasiléia, por meio da Secretaria de Obras, mantém ritmo intenso na recuperação e no piçarramento dos trechos mais críticos do Km 84 do Ramal Santa Luzia, via essencial para o acesso de diversas comunidades rurais da região.

Nos dias 13 e 14, o prefeito Carlinhos do Pelado esteve no local acompanhado do secretário de Obras, Josué Elias, para vistoriar o avanço dos trabalhos e ouvir as demandas da população. A comitiva foi recebida por dona Ana do Curuçá, produtora e liderança local, que ressaltou a importância da presença do poder público na área.

Carlinhos do Pelado destacou que o serviço integra um planejamento permanente para garantir trafegabilidade durante o inverno amazônico.

“A gente sabe dos desafios que Brasiléia enfrenta, com mais de 2.200 km de ramais distribuídos por assentamentos, pela Reserva Extrativista Chico Mendes e por áreas do Estado e do município. Mesmo assim, nossas equipes estão todos os dias na estrada para assegurar que o produtor possa ir e vir com segurança. Nosso compromisso é não deixar nenhuma comunidade para trás”, afirmou.

O secretário Josué Elias reforçou que os trechos historicamente mais afetados pelas chuvas têm recebido atenção especial.

“Estamos reforçando as bases, aplicando piçarra onde é necessário e fazendo o nivelamento adequado para que o ramal permaneça acessível mesmo com a chegada do inverno. É um trabalho estratégico, que garante mobilidade às famílias e melhores condições para o escoamento da produção”, explicou.

A prefeitura também destaca a parceria com o Governo do Estado, por meio do Deracre, que tem ampliado a capacidade de atuação e possibilitado avanços em diferentes regiões ao longo do ano.

Moradora há mais de duas décadas, dona Ana do Curuçá celebrou a melhoria e a visita da equipe.
“Fico muito feliz quando o prefeito e o secretário vêm aqui ver de perto o que a gente precisa. Esse serviço no ramal é uma bênção pra nós. No inverno, só quem vive aqui sabe a dificuldade. Agora, com essas melhorias, a vida da gente melhora muito”, disse.

As ações continuam em vários pontos de Brasiléia, com prioridade para ramais estratégicos, garantindo mobilidade, segurança e apoio às atividades produtivas das famílias rurais.

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