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Energisa lidera ranking de reclamações no Acre em 2024, aponta Procon

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Bancos Bradesco e Brasil aparecem em seguida no levantamento, que visa promover transparência e melhorias no atendimento ao consumidor

A publicação do levantamento tem como objetivo informar a sociedade, incentivar melhorias no atendimento e subsidiar políticas públicas. Foto: internet

O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon/AC) divulgou, na semana passada, o ranking das empresas mais reclamadas no estado em 2024. A Energisa, concessionária de energia, ocupa o topo da lista, com 271 reclamações registradas. Na sequência, aparecem o Banco Bradesco, com 116 ocorrências, e o Banco do Brasil, com 113.

De acordo com o Procon, as empresas que integram o ranking são aquelas que tiveram reclamações relacionadas a descumprimento de acordos, reincidência em condutas já criticadas ou violações graves dos direitos do consumidor. A publicação do levantamento tem como objetivo informar a sociedade, incentivar melhorias no atendimento e subsidiar políticas públicas.

Em nota, a Energisa afirmou que a maioria das demandas recebidas via Procon refere-se a esclarecimentos de dúvidas e negociação de débitos. Já o Bradesco destacou que monitora as reclamações e trabalha ativamente na busca por soluções.

O Procon/AC reforça que a divulgação do ranking é uma ferramenta para promover transparência e pressionar por melhorias no serviço ao consumidor. O Banco do Brasil não se manifestou.

Veja, a seguir, a lista com as 10 empresas mais reclamadas no Acre:

1) Companhia de Eletricidade do Acre (271)

2) Banco Bradesco (116)

3) Banco do Brasil (113)

4) Claro (99)

5) Banco Pan (96)

6) OI (76)

7) Banco BMG (75)

8) Banco Santander (67)

9) Caixa Econômica Federal (58)

10) Banco Daycoval (56)

Procon com marco em sustentabilidade e eficiência no atendimento ao consumidor acreano

A sede do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon), localizada na Avenida Nações Unidas, em Rio Branco. Além de proporcionar um atendimento mais eficiente e humanizado à população, o prédio representa um marco para a administração pública estadual, sendo o primeiro do governo a contar com energia renovável.

Atendimento eficiente e infraestrutura moderna

O Procon Acre foi projetada para oferecer um ambiente moderno e acessível, proporcionando mais conforto aos cidadãos que buscam orientação e resolução de conflitos nas relações de consumo. Com ampliação da estrutura, o espaço conta com salas equipadas para atendimento individualizado, auditório para palestras e capacitações, além de espaços destinados à equipe técnica do órgão.

Desde a implantação do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), seguido pelo Sistema do ProConsumidor e da plataforma Consumidor.gov, o Procon/AC realizou mais de 270 mil atendimentos, consolidando-se como referência na defesa do consumidor. Além disso, a instituição promoveu mais de mil ações educativas entre 2021 e 2024, com palestras, distribuição de material informativo e participação em eventos comunitários. Na área de fiscalização, foram realizadas mais de 7 mil ações para garantir o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor.

A sede do Procon/AC é um marco para a defesa dos direitos do consumidor no nosso estado. Com uma estrutura moderna e mais acessível, podendo oferecer um atendimento mais eficiente e humanizado. Foto: internet

Histórico e fortalecimento do Procon Acre

Criado em 2000, o Procon passou por diversas mudanças ao longo dos anos. Em 2019, durante o primeiro mandato do governador Gladson Camelí, o órgão foi transformado em autarquia, ganhando autonomia administrativa e financeira. Desde então, tem se expandido para todas as cinco regionais do estado, garantindo atendimento à população dos 22 municípios acreanos.

A sede vem com inovação, modernidade e moderno com tecnologias e projetos inovadores, como o CDC Digital e a Escola Estadual de Defesa do Consumidor, que visam fortalecer a transparência e a educação para o consumo.

Com essa iniciativa, o governo do Acre reafirma seu compromisso com a valorização dos servidores, o fortalecimento da defesa do consumidor e a promoção de um futuro mais sustentável para o estado.

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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro

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De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.

“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.

Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.

“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.

Custos extras

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca

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Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.

Destinação dos recursos:
  • R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;

  • R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.

As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.

Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.

A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.

Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.

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No Café com Notícias (TV5) Jorge Viana diz que 40 mil pessoas deixaram o Acre por falta de emprego: “Fico triste”

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Ex-governador e presidente da Apex disse que 40 mil pessoas deixaram o estado e pediu união dos parlamentares para destinar recursos às rodovias

Ao falar sobre as BR’s 364 e 317, o ex-governador cutucou a bancada acreana ao afirmar que os deputados federais e senadores deveriam destinar, juntos, emendas para a recuperação das rodovias. Foto: captada 

O ex-governador e atual presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, defendeu a retomada de investimentos públicos e privados no Acre para conter o êxodo populacional e gerar emprego, durante entrevista ao programa Café com Notícias (TV5) nesta quarta-feira (24). Ele citou que cerca de 40 mil pessoas deixaram o estado nos últimos anos e celebrou a retomada do Minha Casa, Minha Vida no governo Lula.

— 40 mil pessoas foram embora do Acre. Fico triste com essa situação. Para que isso não aconteça você tem que ter investimentos públicos e privados. O Acre não pode deixar de pegar carona nessa fase boa que o Brasil está vivendo — afirmou Viana.

Ele também criticou a bancada federal acreana por não destinar emendas parlamentares para a recuperação das BRs 364 e 317, rodovias essenciais para o estado. Viana lembrou que, em sua gestão, havia articulação conjunta entre deputados e senadores para viabilizar recursos.

— Por que esse pessoal não pega R$ 2, R$ 3 milhões, junta todos eles e põe só nas BRs? Os senadores e os deputados, isso tinha na minha época… eu ia lá, chamava todos, todo mundo assinava — disse.

O ex-governador defendeu a construção civil e os programas habitacionais como geradores de emprego e reforçou a necessidade de o estado aproveitar o momento de crescimento nacionalpara atrair investimentos e reter sua população.

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