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Enchente no rio Madeira provoca erosão em trecho da BR-364 que liga Rondônia ao Estado do Acre

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A situação hidrológica atual do rio, com base nas informações atualizadas pelas estações automáticas de monitoramento operadas pela CPRM, registra elevação do rio Madeira e seus afluentes acima do esperado devida a ocorrência de chuvas intensas em toda a bacia.

Diretor do Dnit no Acre, Thiago Caetano, está preocupado com a situação do Madeira (Foto: Alexandre Lima)

Marcus José com CPRM

A enchente no rio Madeira eleva o nível das águas da lagoa formada pela barragem da Hidrelétrica de Jirau e ameaça de alagamento e desmoronamento o trecho da rodovia que liga Rondônia ao Acre.

Um vídeo gravado por um internauta mostra a lateral da estrada desmoronando devido a subida das águas. O trecho é onde era localizada Mutum-Paraná, uma vila que desapareceu depois da construção da usina.

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Ontem, quarta-feira (10), o nível do rio Madeira em Porto Velho atingiu os 19, 90 metros, mais de três metros acima da cota de alerta do manancial que é de 16, 68 m.

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O diretor do Dnit no Acre, Thiago Caetano, está preocupado com a situação. “A água quando eleva muito o nível e fica margeando a rodovia, ela acaba tirando a resistência do solo, do talude, dependendo, se já tinha um problema ou não, isso acaba sendo intensificado. Com certeza esse gradiente hidráulico no talude provocou esse desmoronamento. Mas acredito que a Superintendência do DNIT em Rondônia já esteja monitorando esta situação e tomará as medidas cabíveis para não permitir o avanço desta erosão.”

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL DIVULGA NOVO BOLETIM DE MONITORAMENTO DA BACIA DO RIO MADEIRA

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou essa semana, boletim de monitoramento do Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Madeira (SAH Rio Madeira)

Dados pluviométricos registrados representam acumulado de até 121,4 mm nos últimos sete dias (Foto: cedida)

A avaliação da situação hidrológica atual do rio, com base nas informações atualizadas fornecidas pelas estações automáticas de monitoramento operadas pela CPRM, registra elevação do rio Madeira e seus afluentes acima do esperado para esta época do ano devida a ocorrência de chuvas intensas em toda a bacia.

Técnicos do DNIT, USACE e CPRM que participaram da inspeção do rio Madeira entre Porto Velho e Manaus

Os dados pluviométricos registrados representam acumulado de até 121,4 mm nos últimos sete dias para a região do rio Madeira em Porto Velho. Nas demaisestações, o volume de chuva registrado foi na sua maioria próximo de 100 mm. As chuvas intensas atingiram as regiões dos rios Guaporé, Mamoré, Madre de Dios e Beni.

Segundo estimativas por satélite do Centro de Previsão Climática (CPC) da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), os níveis pluviométricos registrados representam de forma geral chuvas acima do esperado para essa época do ano.

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Previsão do CPC/NOAA aponta até domingo, dia 14, precipitação acumulada de até 135 mm em boa parte das bacias dos rios Guaporé, Mamoré, Beni e Madre de Dios, o que representa chuvas acima do esperado na região em até 50 mm

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De acordocomo engenheiro hidrólogo da CPRM, Giancarlo Bonotto, responsável pelo SAH Rio Madeira, houve elevação importante dos níveis do rio Madeira e afluentes em quase todos os pontos de monitoramento, muito acima do esperado para esta época do ano nas estações Príncipe da Beira, Guajará-Mirim, Morada-Nova, Abunã e Porto Velho, sendo que as últimas três registraram máximas históricas para essa semana do ano.

Engenheiro Giancarlo Bonotto durante inspeção da margem direita do rio Madeira 40km a montante de Manicoré/AM

A exceção é Porto Velho, onde o nível do rio caiu nos últimos dias e se aproximou das cotas esperadas, provavelmente reflexo da operação das usinas do rio Madeira. No entanto, a situação deve mudar neste ponto.Previsão do CPC/NOAA aponta até domingo, dia 14, precipitação acumulada de até 135 mm em boa parte das bacias dos rios Guaporé, Mamoré, Beni e Madre de Dios, o que representa chuvas acima do esperado na região em até 50 mm.

“Com base nesta projeção e considerando-se também as chuvas que ocorreram na última semana, espera-se que o rio Madeira volte a subir em Porto Velho e que a tendência de elevação continue na próxima semana”, afirma Bonotto.

Os dados hidrológicos utilizados no boletim são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN) operada pela CPRM ede responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), os dados de previsão de chuvas são provenientes da NOAA.

CPRM participa de inspeção técnica do rio Madeira promovida pelo DNIT e USACE

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) participou entre os dias 1º e 10 de outubro da inspeção técnica do rio Madeira promovida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No período, foi percorrido o trecho entre Porto Velho/RO e Manaus/AM a fim de verificar as condições da hidrovia, o andamento dos trabalhos de dragagem em trechos críticos e analisar soluções para aumentar e garantir a navegabilidade desta importante rota de escoamento. Atualmente, mesmo apresentando fortes restrições de navegação durante os períodos de vazante, transporta-se mais de oito milhões de toneladas por ano na hidrovia do rio Madeira, sendo 56% soja.

Além do pesquisador Giancarlo Bonotto do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a visita técnica foi realizada por cinco técnicos da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária do DNIT em conjunto com 12 membros do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (USACE). As atividades realizadas pelo grupo DNIT/USACE/CPRM foram inspeção de margens, bancos de areia, afloramentos rochosos e discussões sobre batimetria, estudos geomorfológicos, modelagem computacional, dragagem e outras soluções voltadas para garantir a navegação na hidrovia. A expedição também contou com o suporte e apoio da Marinha do Brasil, tanto durante as atividades desenvolvidas em terra quanto em água.

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“As previsões hidrológicas que o SAH-Rio Madeira realiza durante o período de vazante são importantes, por exemplo, para auxiliar no planejamento das atividades de dragagem da hidrovia. Além disso, as batimetrias que realizamos no Madeira entre 2014, 2015 e 2016 são fundamentais para a modelagem hidrosedimentológica deste rio” comentou engenheiro Bonotto

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O engenheiro Giancarlo Bonotto destaca que a CPRM atua no rio Madeira há décadas e gera informações essenciais para a gestão deste importante recurso hídrico através da operação de estações da Rede Hidrometeorológica Nacional, do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do Rio Madeira e de diversos estudos e levantamentos de campo. Dados disponibilizados para a sociedade e fundamentais para a operação e melhoria da hidrovia do Madeira. “As previsões hidrológicas que o SAH-Rio Madeira realiza durante o período de vazante são importantes, por exemplo, para auxiliar no planejamento das atividades de dragagem da hidrovia. Além disso, as batimetrias que realizamos no Madeira entre 2014, 2015 e 2016 são fundamentais para a modelagem hidrosedimentológica deste rio”, comenta.

Inspeção do rio Madeira entre Porto Velho e Manaus por técnicos do DNIT, USACE e CPRM

O DNIT vem realizando desde 2016 um forte trabalho de modelagem e planejamento da hidrovia do rio Madeira em conjunto com o USACE e Marinha do Brasil, incluindo, entre outras iniciativas, modelagem hidrosedimentológica e hidráulica e a batimetria do trecho entre Porto Velho e a foz no rio Amazonas. Dentro deste contexto, há muito espaço para expandir a cooperação entre DNIT e CPRM em torno das hidrovias brasileiras, haja vista o grande potencial de otimização da navegação no rio Madeira e em outros rios brasileiros, tal como no rio Tocantins. “A utilização das batimetrias realizadas pela CPRM no trabalho de modelagem do DNIT e USACE comprovam que podemos contribuir muito para o crescimento do modal fluvial no Brasil através do fortalecimento da parceria com o DNIT, onde poderíamos, por exemplo, realizar mais campanhas de batimetria, estudos e levantamentos geomorfológicos de alta resolução, operar estações hidrometeorológicas e elaborar conjuntamente modelos hidrológicos e hidráulicos orientados para operação de hidrovias e alerta de eventos extremos”, conclui Giancarlo.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais

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Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada 

O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.

— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.

A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.

A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.

— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.

As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

Veja vídio assessoria:

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