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Em reunião na Fieac, Petecão fala da preocupação com a falta de incentivo do governo à indústria acreana

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O senador Sérgio Petecão se reuniu com empresários para debater pautas de interesse da indústria do Acre. Os industriários apresentaram os principais problemas de cada setor e discutiram soluções. Os empresários pedem para que as políticas públicas tenham um olhar diferente para a região Norte, que sofre por estar distante dos grandes centros comerciais do país. Estiveram presentes na reunião representantes do setor de construção civil, cerâmico, confecção, moveleiro, extração mineral, gráfica, produtos alimentares, panificação e confeitaria, além do representante de construções de estradas, pavimentação e obras de terraplenagem.

José Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), destacou a importância de valorizar os produtos locais. “Nós precisamos priorizar o que é processado nesse estado. Aquilo que é industrializado aqui, tem que ser internalizado o máximo possível, porque assim fazemos a movimentação da economia por meio da geração do emprego para as famílias do nosso estado”, destacou.

Adriano falou ainda do importante papel da construção civil para o desenvolvimento da região. “Nós entendemos que são necessárias políticas públicas para internalização de todos os recursos que este estado consegue trazer do governo federal, nós estamos falando de investimento em obras públicas, que vai fomentar a economia de todas as formas porque a construção civil irradia e diversifica a distribuição dessa renda em outros setores”, afirmou.

Em sua fala, Adriano destacou a preocupação com a manutenção da BR-364, estrada que liga todas as regionais do estado e, atualmente, se encontra com vários trechos precisando de restauros. “Ela, com certeza, dá uma condição de logística, principalmente da matéria prima para todos nossos industriários, que estão distribuídos por esse estado”, expôs o presidente da Fieac.

Petecão reafirmou o compromisso com as demandas apresentadas. “Nós não temos outra saída, senão gerar emprego aqui no estado. A indústria local precisa de incentivo, porque são elas que fazem o dinheiro circular. A concorrência com empresas de fora é desleal, não podemos falar de desenvolvimento se o dinheiro continua saindo do estado. São os empresários daqui que geram emprego”, afirmou o parlamentar.

O senador falou, também, da importância em aquecer o setor da construção civil, com projetos que estimulem o pequeno, médio e grande empresário. “O setor da construção civil é de fundamental importância porque consegue movimentar vários outros setores do comércio. O nosso estado, infelizmente, depende do dinheiro público, justamente, por não fortalecer a iniciativa privada. O atual governo já mostrou a falta de compromisso com o setor. Enquanto parlamentar, preciso evitar que mais empresas fechem suas portas. Por isso, estou aqui para escutar os setores e ajudar a construir caminhos que fortaleçam nossos empresários”, concluiu.

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RS decreta estado de emergência por chuvas: Setor agrícola mobiliza-se em solidariedade

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Os produtores rurais do Rio Grande do Sul enfrentam uma calamitosa, por conta das fortes chuvas que têm afetado a região desde o domingo (28.04). Segundo levantamentos da Defesa Civil, até o final da tarde de quarta-feira (01.05) foram registradas 11 mortes, 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 3,4 mil desabrigadas. As áreas mais atingidas incluem a Região Metropolitana de Porto Alegre, dos Vales, Central, Serra e Sul.

Diante da gravidade da situação, o estado decretou estado de calamidade pública, reconhecendo os eventos climáticos como desastres de Nível III, caracterizados por danos e prejuízos elevados. O decreto destaca a necessidade de apoio às áreas afetadas e a mobilização de recursos para assistência à população.

O governador Eduardo Leite afirmou que esta é a maior tragédia já enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Com dificuldades de acesso às áreas afetadas, as equipes de resgate têm enfrentado obstáculos para realizar operações de socorro.

Além das perdas humanas, as chuvas têm causado danos materiais significativos, afetando mais de 100 municípios gaúchos e colocando em risco milhares de pessoas. O governo anunciou a suspensão das aulas na rede pública estadual como medida de precaução.

No campo, ainda não há um levantamento que aponte as principais culturas afetadas, mas a estimativa é de que serão consideráveis, dada à extensão dos danos causados ao Estado de maneira geral.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), expressou solidariedade aos agropecuaristas do Rio Grande do Sul diante das adversidades enfrentadas. “Nossos pensamentos estão com os agricultores e pecuaristas gaúchos neste momento difícil. É fundamental que o setor se una para superar os desafios causados pelas chuvas intensas e prestar apoio mútuo”, declarou Rezende.

A previsão do tempo alerta para a continuidade das chuvas nas próximas horas, aumentando o risco de alagamentos, deslizamentos de terra e outras ocorrências relacionadas ao clima adverso. O governador Leite enfatizou a importância de precaução e solidariedade neste momento desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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Safra de café no Espírito Santo sofre impacto do calor intenso, mas mercado mantém otimismo

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A temporada de colheita de café no Espírito Santo, maior produtor nacional de café conilon, enfrenta desafios decorrentes do calor intenso causado pelo fenômeno El Niño. As altas temperaturas durante o desenvolvimento dos frutos do café afetaram a produtividade do Estado, resultando em uma quebra estimada em 30% na produção para 2024. Apesar dessa redução, a expectativa é de uma colheita de 11 milhões de sacas de conilon e 4 milhões de sacas de arábica.

O presidente do Sindicato Rural do Espírito Santo, destacou que o calor intenso e a infestação da cochonilha da roseta prejudicaram significativamente a safra. No entanto, mesmo não sendo uma colheita recorde, a produção atual é considerada satisfatória.

O mercado demonstra otimismo em relação aos preços do café conilon, que estão acima de R$ 1.100 por saca, impulsionados pelos problemas enfrentados pelo Vietnã, principal produtor mundial do grão, que sofre com a seca e questões logísticas. Quanto ao café arábica, os preços variam entre R$ 1.150 e R$ 1.350 por saca, considerados razoáveis.

A colheita do café conilon está prevista para terminar em agosto, enquanto a do arábica deve se estender até outubro. Durante este período, uma das maiores preocupações é a mão de obra, um dos custos mais significativos da produção. A busca por trabalhadores já atrai mão de obra de outras regiões, como Nordeste e Minas Gerais, para atender à demanda.

O clima adverso não apenas reduz a quantidade de café colhido, mas também pode afetar a qualidade dos grãos. É necessário monitorar de perto o andamento da safra nos próximos meses, pois as condições climáticas continuarão a ser determinantes para o desempenho da produção.

Fonte: Pensar Agro

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Veja quais são as expectivas para o mercado da soja no Brasil e no mundo

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As expectativas para o mês de maio apontam para uma estabilidade geral, especialmente no que diz respeito à soja. Analistas afirmam que, no curto prazo, não se espera um aumento significativo nos preços desse grão, a menos que ocorra um problema grave de seca nas lavouras dos Estados Unidos.

No entanto, todos os indicadores apontam para uma tendência de baixa, considerando o aumento dos estoques nos últimos anos e a previsão de aumento da área plantada com soja nos EUA nesta safra 2024/25.

No mercado brasileiro de soja, as projeções para maio também não trazem grandes novidades. Levantamentos do Cepea mostram que os preços da soja estão mais firmes no mercado brasileiro, sustentados pela valorização externa. Relatos de negociações pontuais nos portos indicam uma atividade limitada, enquanto na indústria há pouca agitação, apontando para uma sessão de comercialização mais lenta.

A oferta de soja tanto no Brasil quanto no mundo está bastante folgada, evidenciada pelos prêmios negativos em portos brasileiros e argentinos. O avanço da colheita do grão no Brasil tem inundado o mercado e exercido pressão adicional sobre as cotações. A Conab estimou, no último levantamento, realizado em 21 de abril que 86,8% da área cultivada havia sido colhida.

Quanto ao trigo, houve uma queda na bolsa americana após os preços subirem 5% no mês anterior. As preocupações com o deslocamento da demanda para a América do Sul, aliadas à expectativa de uma produção quase recorde no continente, têm contribuído para as perdas nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A possibilidade de uma piora nas condições climáticas nos EUA e na Rússia pode, no entanto, impulsionar os preços novamente.

Já o milho avançou no mercado internacional, impulsionado por questões técnicas. As perspectivas de chuvas nas áreas produtoras americanas e as projeções otimistas de oferta mantêm os preços nesse setor em patamares estáveis, com uma demanda ainda aquém do ideal.

Fonte: Pensar Agro

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