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Alto Acre regride e Xapuri não terá mais carnaval fora de época

Comitê reafirmou o compromisso de transparência da informação à toda população, bem como o engajamento do órgão colegiado em fazer cumprir seu papel no enfrentamento ao SARS-CoV-2

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Jair Pacífico, disse que o carnaval fora de época seria realizado obedecendo a todas as exigências impostas pela bandeira verde

Por Raimari Cardoso

O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 divulgou nesta sexta-feira, 13, o Relatório Técnico referente ao período de 1º a 14 de agosto de 2021 com a nova classificação do Nível de Risco no estado como definido pelo Pacto Acre sem Covid.

A Regional do Alto Acre regrediu em seu cenário para o Nível de Atenção (bandeira amarela), depois de ter, na última avaliação, no dia 9 de agosto, sido reclassificada para a bandeira verde, que é a de cuidado.

A nova classificação acarreta mudança de regra para o funcionamento dos setores e atividades comerciais e sociais, que passam a poder funcionar com lotação de 50% da capacidade de público. Assim, não ocorrerá mais, pelo menos por ora, o evento denominado “carnaval fora de época”, que seria realizado em Xapuri nos dias 4 e 5 de setembro.

O evento, que é um projeto financiado pela Lei Aldir Blanc, vinha sendo motivo de um debate acirrado nas redes sociais envolvendo opiniões contrárias a respeito do assunto. Enquanto parte dos internautas concordam com a realização da festa, outra discordava considerando que ainda é cedo para eventos desse porte.

O autor do projeto e organizador do evento, Jair Pacífico, disse que o carnaval fora de época seria realizado obedecendo a todas as exigências impostas pela bandeira verde, inclusive com controle de entrada e apresentação da carteira de vacinação dos participantes para comprovar que estariam imunizados.

“Nós não iríamos desobedecer a nenhuma regra. As pessoas têm que entender que a classe dos músicos e de outros que dependem da atividade precisam ganhar dinheiro para sobreviver. Nós estamos há um ano e meio sem ganhar nada e a Lei Aldir Blanc veio exatamente por conta disso”, explicou.

No entanto, Jair diz que o retorno da regional à bandeira amarela, não será mais viável a realização do carnaval nesse momento, uma vez que o evento não mais poderá ter 80% da capacidade de público, como permite a bandeira verde, mas apenas 50%, o que vigora na amarela.

“Mas nós poderemos realizar os shows na bandeira amarela, com a capacidade de 50% de público, isso porque as atrações já estão contratadas e com deslocamentos para cá já marcados. Até a próxima semana, nós teremos uma melhor definição do que vai realmente acontecer”, acrescentou.

Nova avaliação

O Relatório Técnico mostra que a regional do Alto Acre teve redução de 1% na taxa de isolamento social e aumento de 255% na ocupação de Leitos Clínicos – COVID19 – obtendo nota 7. Apesar da nota, a regional apresenta outros dados que são positivos, como redução de novos casos de Covid-19 e registros de óbitos zerados há 7 dias.

As regionais do Baixo Acre e Purus e Juruá-Tarauacá-Envira mantiveram a classificação em Nível de Atenção (bandeira amarela), permanecendo, portanto, todas as medidas já em vigor desde a classificação anterior, com o funcionamento dos setores e atividades comerciais e sociais com lotação de 50% da capacidade de público.

Na nota técnica, o Comitê reafirmou o compromisso de transparência da informação à toda população, bem como o engajamento do órgão colegiado em fazer cumprir seu papel no enfrentamento ao SARS-CoV-2.

“Na certeza de que todos os esforços envidados irão se reverter em conscientização de que as medidas de higiene sanitária e vacinação são os grandes aliados no combate à pandemia da Covid-19”, diz um trecho da nota.

O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 é órgão colegiado e deliberativo, auxiliar do Estado do Acre nas matérias relacionadas à doença Covid-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

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A Faculdade de Medicina pede às autoridades que façam controles nos centros e consultórios de saúde para encontrar falsos médicos na Bolívia

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Na semana passada, o falso médico que já tinha denúncias no Chile foi preso.

Depois de conhecido o caso do falso médico que atuou em Santa Cruz durante vários anos, a Faculdade de Medicina Boliviana se pronunciou sobre o assunto, enfatizando que qualquer médico para exercer a profissão deve estar registrado tanto no Ministério da Saúde quanto na Faculdade de Medicina.

Neste sentido, pedem à população que se dirija aos médicos legalmente constituídos e pedem também às autoridades que exerçam controlos frequentes nos diferentes centros de saúde, a fim de proporcionar a segurança necessária à população. Por fim, agradecem à sociedade por apresentar as devidas denúncias a esse respeito.

Nas últimas horas surgiram mais oito vítimas de Christian Emilio Gosen, o falso médico chileno que operava em Santa Cruz como gastroenterologista, e há até uma denúncia de abuso sexual contra ele.

Entretanto, o Comandante Departamental da Polícia de Santa Cruz, Erick Holguin, afirmou que o falso médico denunciado pelo vereador Manuel Saavedra foi detido em ação direta pelo crime de exercício ilegal da profissão e por isso solicitou os seus antecedentes ao país vizinho. ¨Esse cara é um falso médico há pelo menos 20 ou 30 anos,  causando danos à população, dando diagnósticos provavelmente errados, ou neste caso, que eu entendo que foi muito pior na Bolívia, ou seja, ele se vendeu como gastroenterologista lᨠassegurou vereador Manuel Saavedra.

“Ele está sendo processado pela legislação penal boliviana, pelos crimes de atentado à vida, exercício ilegal da profissão e outros crimes. “Pedimos ao Chile que cruze informações sobre os antecedentes desta pessoa e estamos aguardando”, afirmou a autoridade policial.

As vítimas, que se encontram agora em estado de saúde precário e com dívidas graves , exigem justiça e que Gosen seja responsável pelas despesas médicas e pelas consequências que estas lhes deixaram.

As vítimas

O vereador Manuel Saavedra, que denunciou o caso à Força Especial de Combate ao Crime, informou que há pelo menos 15 vítimas do falso médico e que se estima que o número possa ser superior à 50 pessoas. Ele pediu às vítimas que aderissem ao processo.

Como foi revelado o caso na Bolívia?

O caso Gosen na Bolívia foi revelado graças à denúncia do  vereador Manuel Saavedra,  que recebeu denúncias de diversas pessoas que foram atendidas pelo falso médico. Saavedra apresentou a denúncia à Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), que iniciou uma investigação que culminou na captura de Gosen.

Depois de ser descoberto no Chile, Gosen fugiu para a Bolívia , onde continuou suas atividades fraudulentas  se passando por gastroenterologista. Pontillo destacou que o assunto era “muito elusivo” e sabia se esconder em diversos lugares da América do Sul.

Após várias horas de audiência, o tribunal determinou que na última sexta-feira que ele fosse enviado para a prisão de Palmasola com 60 dias de prisão preventiva.

Durante seu discurso na audiência, Gosen afirmou ter um histórico impecável de mais de 20 anos.

O falso médico chileno cobrava até 21 mil bolivianos por cada intervenção. As vítimas exigem que seu dinheiro seja devolvido.

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Duas brasileiras palestrantes sofreram racismo durante ‘Brazil Conference’ em Harvard

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Duas brasileiras disseram ter sofrido racismo em uma das palestras da Brazil Conference no último sábado, na universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Nos comentários, os usuários do Instagram lembraram da composição totalmente branca da presidência do evento e da baixa presença de palestrantes não-brancos

Redação PB

Naira Santa Rita e Marta Melo, que eram palestrantes e “embaixadoras” do evento, disseram que foram ofendidas por três brasileiras brancas que estavam no auditório. As mulheres denunciaram o caso em discurso ao final de um painel sobre impacto social, que teve Regina Casé como mediadora.

De acordo com o relato lido por Naira, três agressoras teriam se questionado “se havia piolho nessas tranças e dreads”, em referência aos cabelos das palestrantes, durante uma palestra do evento. Elas ainda teriam dito a frase em inglês, acreditando que nenhuma das vítimas entendia a língua.

“O que elas não esperavam é que eu falo inglês. Eu imediatamente as olhei de forma que elas entenderam que eu havia compreendido o racismo que estava acontecendo ali e as mesmas se retiraram”, contou Naira.

A pesquisadora disse que costuma confrontar este tipo de situação, mas temeu que ela e Marta fossem lidas como “mulheres negras raivosas, escandalosas e até mesmo vitimistas”.

O discurso também questionou a ausência de pessoas negras e indígenas na organização da Brazil Conference.

“O quão a comunidade brasileira aqui presente e os demais realmente agem para combater o racismo e efetivamente praticar o antirracismo? O que a gente dialoga nesse espaço, nesses dias e nos últimos nove anos é vazio? Quantos negros vocês viram aqui enquanto organizadores da Brazil Conference? Quais são os líderes do futuro que esses espaços como Harvard e MIT estão formando?” indagou Naira.

Ao final da declaração, o público presente aplaudiu de pé as embaixadoras, que se mostravam visivelmente emocionadas. Regina Casé abraçou as duas, antes de se despedir do evento.

Em nota divulgada no Instagram, os organizadores disseram ter se reunido com os embaixadores representantes dos programas de impacto social para discutir o episódio. Ainda de acordo com o comunicado, a Brazil Conference se comprometeu em publicar “os compromissos para melhorias na realização da Conferência de 2025” até sexta-feira.

“Como princípios norteadores estão o comprometimento que tais episódios não se repitam, em nome do compromisso da organização com a equidade, o antirracismo e a construção de um novo Brasil”, disse a nota.

Nos comentários, os usuários do Instagram lembraram da composição totalmente branca da presidência do evento e da baixa presença de palestrantes não-brancos na programação.

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PF prende três brasileiros procurados pela Interpol e deportados dos EUA em Minas Gerais

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Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde seguem à disposição da Justiça

Um dos presos tinha mandado de prisão preventiva emitido pelo juízo de Itanhomi (MG) por tentativa de homicídio, em 22 de agosto de 2016. Foto BP

Redação PB

Três brasileiros procurados pela Interpol foram presos pela Polícia Federal (PF), nessa sexta-feira (26), no desembarque no Brasil, após pouso de voo de deportados dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).

Os três foragidos estavam na Difusão Vermelha da Interpol, alerta que inclui fugitivos acusados ou condenados por crimes e com sentença a ser cumprida. Um dos presos tinha mandado de prisão preventiva emitido pelo juízo de Itanhomi (MG) por tentativa de homicídio, em 22 de agosto de 2016. Foi condenado a 15 anos de prisão.

Outro suspeito, alvo de mandado expedido pelo juízo da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Governador Valadares (MG), foi condenado a quatro anos de reclusão por roubo. O terceiro foragido tinha mandado expedido pelo juízo da 1ª Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Sofreu condenação a 15 anos de prisão por homicídio qualificado, em 8 de junho de 2002. Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde seguem à disposição da Justiça.

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