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Em nova classificação de risco da Covid-19, Acre permanece na Bandeira Amarela

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O governo do Estado, por meio do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, divulgou, nesta quinta-feira, 10, a nova classificação de risco para a doença. Com todos os indicadores epidemiológicos e de assistência hospitalar apresentando estabilidade no período avaliado, que compreende os dias 23 de maio a 5 de junho, as três regionais do Acre seguem em Bandeira Amarela (Nível de Atenção).

Estado do Acre permanece na Bandeira Amarela (Nível de Atenção) em nova classificação de risco para a Covid-19 divulgada nesta quinta-feira, 10 Foto: Marcos Vicentti/Secom

Os dados identificaram redução no número de notificações e de novos casos por síndrome gripal Covid-19 em todo o estado. Já a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) apresentaram aumento de 3% nas regionais do Alto Acre, Baixo Acre e Purus. Em relação aos óbitos, não houve variação no período analisado nas regiões do Juruá, Tarauacá-Envira e Baixo Acre.

Mesmo com a estabilidade em Bandeira Amarela, a coordenadora do Pacto Acre Sem Covid, Karoline Sabino, alertou a população sobre a continuidade dos cuidados sanitários adotados desde a pandemia, assim como a necessidade da vacinação em massa para que os índices caiam e o estado não enfrenta a terceira onda de Covid-19, com a possível chegada de novas variantes.

“No ano passado, vivenciamos um cenário muito similar com tendências sustentáveis de queda e, logo em seguida, no ano de 2021, iniciamos um processo de aceleração de aumento dos casos e vivenciamos uma segunda onda. Para que não possamos passar por uma terceira onda, enquanto ainda não temos 70% da população imunizada, é importante que todas as medidas sanitárias ainda estejam vigentes e as pessoas adotem isso como hábito”, declarou.

Mesmo com estabilidade nos dados epidemiológicos e de assistência hospitalar, coordenadora do Pacto Acre Sem Covid, Karoline Sabino, reforçou a necessidade da população manter os cuidados sanitários, bem como a imunização em massa Foto: Marcos Vicentti/Secom

Presente por meio de videoconferência, o diretor do Hospital de Campanha do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), também reforçou a relevância da vacina para que a pandemia seja superada de uma vez por todas. Oswaldo Leal demonstrou preocupação com as pessoas que ainda não tomaram a segunda dose do imunizante a aproveitou a oportunidade para fazer a convocação desse público.

“Mais de 60% das pessoas que tomaram a primeira dose, no Acre, ainda não tomaram a segunda dose. Essas pessoas precisam procurar uma unidade de vacinação, em qualquer município, e se não tiver condição, entrem em contato com a unidade de saúde mais próxima de sua casa para que essa imunização ocorra de forma efetiva”, afirmou.

Funcionamento de atividades

Com a Bandeira Amarela, todos os setores comerciais, sociais e religiosos podem atender com a capacidade ampliada para 50%, seguindo ainda todas as medidas sanitárias vigentes de acordo com a Resolução Nº 18, do governo do Estado.

Estão permitidas de retomar também competições de futebol profissional, amistosos e treinamentos no âmbito das entidades vinculadas à Federação de Futebol do Acre; além de escolinhas de futebol para o público infantil e atividades do atletismo. Teatros, cinemas e apresentações culturais também poderão retomar com os devidos cuidados.

Eventos corporativos, acadêmicos, técnicos e científicos, bem como eventos comemorativos e sociais, tais como casamentos, aniversários e outros tipos de confraternizações realizados em igrejas, cerimoniais, restaurantes e buffets podem retomar com capacidade limitada a 50% dos espaços.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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