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Em más condições, ponte metálica em Brasiléia e Epitaciolândia assusta pedestres, motoristas e visitantes
Estrutura deteriorada, com madeira podre e erosão nos pilares, continua sem solução definitiva, enquanto população cobra melhorias

Estrutura histórica entre Brasiléia e Epitaciolândia sofre com deterioração crônica e reparos paliativos, colocando em risco a segurança de quem circula no local. Foto: cedida
A Ponte Metálica José Augusto, que liga as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre, está em condições precárias, causando medo em pedestre, motoristas e visitantes que dependem da travessia diariamente. Construída na década de 1980 e considerada patrimônio da região de fronteira, a estrutura apresenta pranchas apodrecidas, caibros deteriorados e erosão nos pilares, colocando em risco a segurança de quem circula no local.
Os problemas não são recentes. Entre 2017 e 2018, a ponte quase foi interditada devido ao desgaste avançado de suas estruturas de madeira. Na época, prefeituras e governo do estado realizaram reparos emergenciais, mas as intervenções não resolveram o problema de forma permanente.
Em 2019, parte da estrutura foi recuperada, com substituição de pranchas, lixamento e pintura do metal, mas a falta de uma nova ponte de mão dupla mantém a região refém de uma travessia obsoleta e perigosa.

Em março de 2019, o governo do estado recuperou as partes da estrutura que ficam na cabeceira de ambos os lados. Foto: arquivo
Enquanto isso, a madeira continua apodrecendo, e os reparos realizados são apenas paliativos. A situação preocupa ainda mais por se tratar de uma rota estratégica, próxima à BR-317, que dá suporte ao tráfego internacional entre Brasil, Peru e Bolívia (via Departamento de Pando).
Veja reais condições da Ponte José Augusto, com Carlos Portela:
Insatisfação da população
Frustrados com a demora em uma solução definitiva, moradores de Brasiléia e Epitaciolândia voltaram a protestar nas redes sociais, reclamando do descaso com o principal acesso entre os dois municípios. A ponte, que já foi símbolo de integração, hoje representa risco e abandono, exigindo ações urgentes das autoridades.
O que dizem as autoridades?
Até o momento, não há informações sobre um projeto de reconstrução ou reforma completa da ponte. Enquanto isso, a população segue convivendo com os mesmos problemas há décadas, em uma região que merece infraestrutura adequada para o desenvolvimento econômico e social.

Os problemas já são antigos, em 2019 a travessia quase precisou ser interditada devido às pranchas desgastadas e boa parte das pranchas e caibros podres. Hoje não é diferente. Foto: cedida
Situação Crítica
- Problemas Atuais:
- Pranchas de madeira podres
- Erosão nos pilares metálicos
- Estrutura de sustentação comprometida
- Histórico de Reparos:
- 2017/2018: Quase interdição por desgaste extremo
- 2019: Substituição parcial de madeiramento e pintura emergencial
Dados da Ponte
| Característica | Detalhe |
|---|---|
| Ano de Construção | Década de 1980 |
| Extensão | 120m sobre o Rio Acre |
| Capacidade | Mão única (limitação histórica) |
| Importância | Liga Brasiléia/Epitaciolândia e dá acesso pela BR-317 à Bolívia e Peru |
Riscos Identificados
- Segurança:
- Madeiramento com apodrecimento avançado
- Ferragens oxidadas
- Mobilidade:
- Congestionamentos frequentes
- Risco de colapso estrutural
Reivindicações da População
- Construção urgente da nova ponte binacional (projeto parado)
- Manutenção estrutural profunda
- Plano de conservação permanente
Contexto Geopolítico
A ponte é vital para:
- Escoamento de produção local
- Turismo binacional
- Integração com Bolívia (via Cobija) e Peru
Veja vídeos, rede sociais com Carlos Portela:
Alerta:
Moradores relatam que veículos pesados continuam trafegando, acelerando o desgaste. Especialistas recomendam inspeção técnica imediata para avaliar risco real de colapso.
(Atualizado em 15/05/2025 – Fatos, vídeos da deterioração disponíveis nas redes sociais)

Os reparos realizados são apenas paliativos realizados nesta tarde de terça-feira, dia 15, houve reclamações e longas fila, já que o trabalho foi realizado em hora de pico. Foto: cedida

A madeira continua apodrecendo, e os reparos realizados são apenas paliativos. A situação preocupa ainda mais por se tratar de uma rota estratégica, próxima à BR-317. Foto: cedida
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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
-
72 conduções à delegacia;
-
12 mandados de prisão cumpridos;
-
7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
-
1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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