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Cotidiano

Em entrevista, Lucas Gomes diz que ex-diretor de presídio negociava reforma de celas com presos

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Lucas afirmou que já está sendo construindo uma parceria com duas empresas para contratação de mão de obra dos apenados e que essa parceria se trata de um projeto piloto.

Em entrevista ao programa Gazeta Entrevista, o atual diretor do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) Lucas Gomes, falou sobre a sua gestão à frente do complexo prisional. Segundo ele, as críticas realizadas são por pessoas da antiga gestão que perderam o poder e a influência que tinham dentro do sistema prisional.

Ação Popular

Lucas Gomes falou sobre a ação popular que sofreu do policial penal José Janes Gomes da Silva, conhecido como Janes Peteca, que é fundador e ex-presidente da Associação de Servidores do Sistema Penitenciário.

“Ele estava ligado a gestão anterior e por isso tinha apoio e privilégios, inclusive, podendo indicar cargos. Ele criou uma nova associação e desfez ela logo depois. Foi candidato a deputado estadual com o apoio da chapa da gestão anterior (PT) e que por isso gozava de privilégios. E agora, começou a ver tudo como problemático”, afirmou.

Gomes questionou o envolvimento do advogado Max Araújo na ação popular. Max foi um dos alvos da Operação Tróia, deflagrada pela Polícia Federal em 2019, suspeito de ser mensageiro de presos faccionados do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

“Estranhamente, quem assina essa ação é um advogado que foi preso pela PF, e que hoje é denunciado por ser supostamente garoto de recado de organização criminosa. Agora, olha quais interesses essas denúncias obedecem”, indagou.

O diretor do Iapen, Lucas Gomes, disse que desde que assumiu o sistema prisional decidiu por seguir o critério técnico ao invés do político.

“Teve momentos da administração anterior que o diretor negociava com o preso e o preso comprava material de construção para fazer a reforma da própria cela, ou seja, era quase institucionalizado o local, como escritório do crime. Então, a gente rompeu negociatas políticas e também rompemos negociações com as organizações criminosas, mesmo sabendo que ia desagradar muita gente”, afirmou.

Provisórios x Efetivos

Lucas Gomes afirmou que alguns provisórios rendem muito melhor do que alguns efetivos. Ele disse que muitos dos provisórios vem da área de segurança e que por isso têm mais experiência.

“A maioria ali têm 10 ou 20 anos de exército e são pessoas que estão muito mais treinadas do que o próprio servidor efetivo, e às vezes rendem muito melhor do que o efetivo, não são todos, só alguns. E tem a questão do vínculo do trabalho, já que eles (provisórios) podem ser demitidos e assim acabam tendo um empenho muito maior, ao contrários dos efetivos que tem a estabilidade”, afirmou.

Fuga da FOC

Lucas Gomes diz que acha “prematuro”, acusar servidores pela fuga dos presos ou relacionar a fuga ao culto que ocorreu uma semana antes.

“Eu acho prematuro apresentar só uma hipótese, acusar ou inocentar servidores, assim como acho prematuro, dizer que a fuga foi por isso ou por aquilo. Existem várias investigações, o Iapen tem uma investigação, a Polícia Civil conduz inquérito e o MP está acompanhando todas essas investigações. São investigações interdependentes para esclarecer isso”, afirmou.

Oportunidade aos apenados

Lucas afirmou que já está sendo construindo uma parceria com duas empresas para contratação de mão de obra dos apenados e que essa parceria se trata de um projeto piloto.

“Estamos negociando com duas empresas para se instalarem lá no FOC, uma que trabalha com concreto, outra de marcenaria e a gente também chama as empresas que estiveram interessadas em participar que procurem o Iapen. Esse programa tem um papel social de quebrar essa roda do crime onde o indivíduo entra e sai pior do que entrou. A gente precisa recuperar esse indivíduo, é melhor para todos”, encerrou.

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Mais de R$ 13,6 milhões do abono salarial serão pagos no Acre

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Foto: Adobe stock

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começa na próxima segunda-feira, 16, o pagamento do quarto lote do abono salarial de 2025. No Acre, o valor total liberado neste ciclo é de R$ 13.693.713, destinados a trabalhadores que nasceram nos meses de julho e agosto e se enquadram nos critérios estabelecidos pelo programa.

O abono é pago a trabalhadores que, em 2023, exerceram atividade remunerada por pelo menos 30 dias com carteira assinada e tiveram remuneração média de até dois salários mínimos. Também é necessário estar inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e ter os dados corretamente informados pelo empregador ao governo federal.

O benefício pode variar entre R$ 127 e R$ 1.518, a depender da quantidade de meses trabalhados no ano-base. Os pagamentos são feitos pela Caixa Econômica Federal, no caso dos trabalhadores da iniciativa privada (PIS), e pelo Banco do Brasil, para os servidores públicos (PASEP).

De acordo com o MTE, mais de 4,3 milhões de brasileiros serão contemplados neste lote, com recursos que ultrapassam os R$ 5,1 bilhões. No total, o governo federal reservou R$ 30,7 bilhões para pagar o benefício a cerca de 25,8 milhões de trabalhadores em todo o país até o final do ano.

No Acre, o pagamento será feito prioritariamente por crédito em conta, inclusive na conta digital do aplicativo Caixa Tem, mas também poderá ser sacado em agências, lotéricas ou caixas eletrônicos. Para os trabalhadores vinculados ao PASEP e atendidos pelo Banco do Brasil, os valores poderão ser transferidos via PIX, TED ou retirados presencialmente. O prazo para saque vai até o dia 29 de dezembro de 2025.

Para saber se tem direito e consultar valores, os trabalhadores podem acessar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou o portal gov.br.

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Filho de ex-prefeito de Coari é preso por chefiar organização criminosa no interior do Amazonas

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Arnaldo Júnior, o “Bigode”, é apontado como líder de grupo envolvido com tráfico, pirataria fluvial e lavagem de dinheiro; operação da Polícia Civil mobilizou mais de 80 agentes

Arnaldo Júnior Guimarães Mitouso, conhecido como “Bigode” e filho do ex-prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso, foi preso durante a Operação Tentáculos, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas para desarticular uma organização criminosa atuante no interior do estado. Ele é apontado como líder do grupo, que estaria envolvido com tráfico de drogas, financiamento à pirataria fluvial, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A operação mobilizou mais de 80 policiais civis e foi coordenada por diversas unidades, incluindo a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari, o Departamento de Narcóticos (Denarc), o Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) e a Delegacia Fluvial (Deflu). Ao todo, foram cumpridos 36 mandados de prisão e 45 de busca e apreensão nos municípios de Coari, Manaus e Tefé.

Segundo o delegado José Barradas, “Bigode” exercia papel de liderança na organização, utilizando sua influência política e estrutura financeira para movimentar o tráfico e fornecer suporte logístico a grupos piratas que atuam nos rios da região.

Na residência onde ele foi preso, os policiais apreenderam um carro blindado de luxo, dinheiro em espécie e celulares, elementos que reforçam os indícios de envolvimento em atividades criminosas de alto rendimento. As investigações prosseguem para identificar outros integrantes do esquema e aprofundar as apurações sobre a atuação da quadrilha.

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FADE realiza finais do Open de Futsal no CIEC da Estação

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Foto FADE: Título do Sub-18 masculino vale a vaga do Acre no Campeonato Brasileiro

A Federação Acreana do Desporto Escolar (FADE) realiza neste sábado, 14, a partir das 8 horas, no CIEC, da Estação, a fase final do Open Escola de Futsal nas categorias Sub-14 e 18. Ao todo o evento será fechado com mais de 60 partidas disputadas nas duas categorias.

“Conseguimos promover um excelente Open e isso reflete o compromisso da FADE com o esporte escolar. Um dos nossos objetivos é gerar oportunidades por meio do esporte”, disse o supervisor do Open, Carlos Ronne Casas.

Apoios importantes

A FADE promoveu o Open com apoio do Programa de Apoio às Federações (PAF) da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Prefeitura de Rio Branco por meio da Secretaria Municipal de Esporte e da Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer (SEEL).

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